Jovens

Lição 11 - Autenticidade diante das riquezas II

ASSEMBLEIA DE DEUS EM MACAÍBA/RN - IEADERN

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025

Jovens: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago

COMENTARISTA: Eduardo Leandro Alves

COMENTÁRIO: Pr. Erivandro Galdino

LIÇÃO 11 - AUTENTICIDADE DIANTE DAS RIQUEZAS

INTRODUÇÃO

Dentre as instruções que recebemos por meio de Tiago, sobre como viver a fé cristã no dia a dia, em particular Tiago 5.1-6, aborda o tema do uso das riquezas, destacando a importância da justiça social e da generosidade. Esse trecho oferece uma advertência contundente contra a ganância e o mau uso dos bens materiais, refletindo a preocupação de Tiago com a integridade moral e a compaixão pelos necessitados.

Tiago escreve num contexto em que a disparidade econômica era evidente e as injustiças sociais eram comuns. Os ricos, muitas vezes, exploravam os pobres, acumulando bens de forma egoísta e negligenciando suas responsabilidades sociais. A mensagem de Tiago é uma resposta direta a essas práticas, chamando os ricos a um comportamento mais ético e compassivo. Ele enfatiza que as riquezas terrenas são temporárias e que a verdadeira riqueza reside um relacionamento justo e amoroso com Deus e com o próximo. Além disso, Tiago faz uso de uma linguagem forte e imagens vividas para transmitir sua mensagem. Ele fala de riquezas apodrecidas e roupas corroídas por traças, simbolizando a futilidade de acumular bens materiais sem um propósito benevolente. A ferrugem que testemunha contra os ricos e consome sua carne como fogo serve como uma metáfora poderosa do julgamento divino contra a injustiça e a opressão.

Portanto, o texto de Tiago 5.1-6 convida-nos a refletir sobre como usamos nossos recursos. Somos desafiados a considerar se estamos vivendo de maneira que honramos a Deus e beneficiamos os outros. Essa passagem não é uma condenação das riquezas, assim como não é apenas uma descrição da ganância, mas um convite à generosidade e à justiça, princípios fundamentais para uma vida cristã autêntica.

I- O PERIGO DA ACUMULAÇÃO EGOÍSTA.

Tiago 5.1-3 lança um severo aviso aos ricos que acumulam bens egoisticamente: “Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a desgraça que virá sobre vocês” (NVI). A busca desenfreada por riquezas, sem consideração pelo próximo, leva à ruína espiritual e material. Riquezas são bênçãos de Deus, como testifica Salomão: “A bênção do Senhor enriquece e com ela não traz desgosto” (Pv 10.22, ARA). Mas quando a riqueza é desprovida da bênção do Senhor, os problemas a acompanham na forma de inveja, injustiça, opressão, roubo, homicídio, abuso e mau uso. O amor a Deus e ao próximo tornam-se amor ao dinheiro, que leva a todos os tipos de males (1 Tm 6.10). Quando isso acontece, o homem adora e serve não a Deus, mas ao dinheiro. Então é amigo do mundo e Deus é seu inimigo.

Os versículos 2,3 ilustram a futilidade da acumulação mate rial: “As suas riquezas apodreceram, e as suas roupas foram comidas pela traça. O seu ouro e a sua prata estão enferrujados, e essa ferrugem será testemunha contra vocês” (NAA). As riquezas acumuladas sem propósito benevolente não têm valor eterno e acabam corroendo o coração dos que as possuem. Riqueza ou pobreza externas podem indicar a quantidade de bens nesta vida que a pessoa tem a sua disposição. Pobreza ou riquezas internas dizem respeito ao relacionamento que a pessoa tem com Deus (ou a ausência desse relacionamento), e isso se manifesta no amor que ela demonstra pelos outros.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. ERIVANDRO GALDINO

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