ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago
COMENTARISTA: Eduardo Leandro Alves
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO 8 - AUTENTICIDADE, UM ANTÍDOTO CONTRA AS PAIXÕES DESTE MUNDO
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A NATUREZA DO JULGAMENTO HUMANO
Já falamos em lições anteriores sobre o perigo da língua. Esse pequeno membro pode parecer inofensivo, mas tem o poder gigantesco de levantar alguém, como também, destruir completamente uma vida. O mesmo pensamento deve ser considerado quando falamos da pré-avaliação ou pré-conceito que temos com uma pessoa.
Muitas vezes somos apressados em avaliar aqueles que acabamos de conhecer, e com isso, acabamos sendo injustos com alguns ou nos decepcionamos com outros. Quando somos apressados demais em julgar vidas humanas, acabamos na maioria das vezes errando em nossa análise e fazendo com que grandes feridas sejam abertas.
O pré-julgamento é uma ferramenta muito usada por difamadores e caluniadores, que acabam se utilizando dele para destruir imagens e acabar com reputações. Muitas vidas acabam padecendo nas mãos destes, pois elas são desacreditadas muito antes de poderem demonstrar suas verdadeiras capacidades.
Quem realiza tal ato, é possuidor de um orgulho capaz de destruir reputações para conquistar seus interesses. Não somos melhores que ninguém para podermos realizar tal atitude prepotente e arrogante, precisamos cuidar para não cometer tal ato de maneira equivocada e precipitada.
A SOBERANIA DE DEUS COMO ÚNICO JUIZ
Quando lemos a carta de Tiago entenderemos quem somos nós e a nossa pequenez em relação ao tema julgamento. Nossa imperfeição humana nos impede de sermos justos, e não foi nos entregue, muito menos nos foi delegado, a função de julgar, isso compete apenas ao “só Legislador e Juiz, que pode salvar e destruir.” (Tg 4.12).
Deus é o legislador, o sustentador da vida e o juiz. Quando falamos mal do irmão pecamos contra Deus.1 Desse modo, compreendemos que somente um Deus Todo-poderoso e Onisciente tem o poder e a plena perfeição de julgar e discernir as pessoas, sem fornecer um mal juízo como o nosso.
A justiça divina supera qualquer julgamento humano. Somente Ele é plenamente justo, e portanto, não existe nEle nenhuma imperfeição ou erro. Seu julgamento é com imparcialidade e perfeição, não fazendo distinção por poder aquisitivo, cor da pele, nível acadêmico; Ele nos julga por quem somos verdadeiramente.
Quem é a criatura diante de um Deus tão grande? Quem somos nós para podermos imaginar que teremos alguma capacidade de proferir um justo julgamento contra alguém? Que venhamos compreender quem somos diante de tudo e todos, com a ciência de que com a medida que julgarmos seremos julgados.
A HUMILDADE E A COMPREENSÃO ENTRE IRMÃOS
Por fim, a lição nos apresenta alguns conselhos para empregarmos nos tempos atuais. Estes são valiosos e quando aplicados reconhecemos que somos pequenos e precisamos cada vez mais das misericórdias divinas sobre a nossa vida, bem como exercer o grande mandamento do amor que o nosso Senhor nos deixou.
O primeiro é evitar criticar. Apesar de temos a intitulada “crítica construtiva”, muitas pessoas não estão prontas para ouvir ou muito menos fazê-las. Por outro lado, a maioria das críticas ocorrem com falácias de uns para com os outros, e elas denotam principalmente uma grande falta de compaixão, amor, humildade e, acima de tudo, misericórdia.
Segundo, precisamos praticar cada vez mais o exercício do amor para com o nosso próximo. Antes de falar precisamos aprender a amar. O amor afasta todo ódio que tenta invadir os nossos corações, e ajuda a nos aproximar das pessoas ao nosso redor. Por isso ame mais, faça conforme Cristo no ensinou. Por último, precisamos aprender a exercer cada vez mais a misericórdia para com o nosso próximo, compreendendo que nem todos são iguais ou fortes o suficiente, e que precisarão de ajuda para se manterem de pé na caminhada. Sigamos o que nos ensina a Palavra de Deus: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5.7).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA