ASSEMBLEIA DE DEUS EM MACAÍBA/RN - IEADERN
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago
COMENTARISTA: Eduardo Leandro Alves
COMENTÁRIO: Pr. Erivandro Galdino
LIÇÃO 7 - AUTENTICIDADE E SABEDORIA
INTRODUÇÃO
O texto que temos em mãos oferece um a visão profunda e prática da sabedoria cristã, contrastando a sabedoria terrena com a sabedoria que vem do alto. Em Tiago 3.13- 18 somos apresentados às características da verdadeira sabedoria e os seus efeitos transformadores na vida dos crentes. A sabedoria, para Tiago, não é apenas um a questão de conhecimento teórico, mas se reflete em ações e comportamentos que revelam um caráter alinhado com os valores divinos. Este capítulo vai explorar os seguintes aspectos centrais: a definição de sabedoria autêntica, os frutos da sabedoria divina e a humildade gerada pela sabedoria do alto. A definição de sabedoria autêntica, conforme apresentada por Tiago, desafia o entendimento comum que muitas vezes associa sabedoria apenas ao conhecimento acadêmico ou intelectual. Em vez disso, Tiago enfatiza que a verdadeira sabedoria se manifesta em boas obras e comportamento digno, evidenciado pela mansidão e humildade. Ele não apenas questiona o que é a sabedoria entre os crentes, mas também exige que esta seja visível por meio de ações práticas que demonstram a maturidade espiritual. Assim, a sabedoria verdadeira é aquela que se traduz em uma vida que, cotidianamente, reflete a maturidade e o caráter de Cristo. Em contraste com a sabedoria divina, Tiago aponta as características da sabedoria terrena como desordenadas e malignas, repletas de inveja e rivalidade. Essa sabedoria, que ele descreve como “terrena, animal e diabólica”, está ligada a atitudes egoístas e comportamentos que criam toda espécie de desordem e maldade. Tiago enfatiza que onde há disputas e divisões, não é Deus quem está agindo, mas, sim, forças que se opõem a Ele. Ao descrever essas qualidades como diabólicas, Tiago está sublinhando a seriedade do impacto que a sabedoria errada pode ter nas comunidades cristãs e nos seus relacionamentos. Por outro lado, a sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, moderada, tratável e cheia de misericórdia e bons frutos. Esse tipo de sabedoria reflete a natureza de Deus e suas santas qualidades. Tiago destaca que a sabedoria divina não é apenas teórica, mas prática e visível por meio das ações dos crentes. Com parando-a com o fruto do Espírito descrito por Paulo, Tiago nos mostra que a sabedoria de Deus promove a paz e a justiça, e se manifesta em atitudes de bondade e integridade. Assim, a verdadeira sabedoria é aquela que se expressa em ações que beneficiam as outras pessoas e que promove um ambiente de harmonia e justiça. A sabedoria divina também gera humildade, uma característica fundamental que nos lembra da nossa dependência de Deus. Ao reconhecer nossa fragilidade e limitações, somos levados a um a postura de humildade e gratidão, entendendo que a nossa capacidade vem de Deus. Tiago nos convida a praticar a “mansidão de sabedoria”, que implica aceitar nossos limites e viver de m aneira equilibrada. Essa humildade nos protege da arrogância e nos guia para a orientação e correção divina, permitindo que a sabedoria do alto norteie nossas vidas de acordo com a vontade de Deus.
I- DEFINIÇÃO DE SABEDORIA AUTÊNTICA.
Tiago 3.13 nos pergunta: “Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria”. A verdadeira sabedoria não se limita ao conhecimento intelectual, mas é demonstrada por intermédio de boas obras e um comportamento digno. Sabedoria e inteligência são praticam ente sinônimos no texto em estudo, se referindo à capacidade de viver bem. Em outras palavras, viver a vida de diversas situações provam que pessoas com conhecimento não são necessariamente sabias. O conhecimento por si só não garante a sabedoria, pois a esta envolve a aplicação correta e ética desse conhecimento. No entanto, quando uma pessoa com conhecimento possui uma visão interior, que é a capacidade de discernir e aplicar os princípios de Deus em sua vida, ela é verdadeiramente sábia. Tiago nos orienta que, se existe entre nós alguém sábio e entendido, essa pessoa deve demonstrar essa sabedoria por intermédio de sua vida. A verdadeira sabedoria, a inteligência (do grego “epistemon”), pertence àquele que conhece a Deus. Provérbios 9.10 nos ensina que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Portanto, a verdadeira sabedoria está enraizada em um relacionamento com Deus e na reverência por sua vontade. Essa sabedoria se manifesta por meio de um “bom trato”, que se refere a um bom procedimento e com portamento, e por intermédio de “boas obras”, que são os frutos de uma vida que agrada a Deus. As ações daqueles que são sábios, segundo Deus, são realizadas em mansidão de sabedoria, o que significa que devem ser feitas com a humildade característica de quem é semelhante a Cristo. A mansidão não é fraqueza, mas, sim, um a força controlada, que permite agir com gentileza, paciência e autocontrole, mesmo em situações complexas. Essa humildade e mansidão são marcas de uma vida transformada pelo Espírito Santo, refletindo o caráter de Jesus em todas as esferas da vida. A verdadeira sabedoria não é apenas um a questão de acumular conhecimento, mas de viver de m aneira que demonstre o caráter de Deus. E um chamado para que nossas ações, palavras e atitudes estejam alinhadas com os princípios do evangelho, mostrando ao mundo o poder transformador da fé em Cristo. Nos versículos 14,15, Tiago contrasta a sabedoria terrena com a divina, descrevendo-a como cheia de “inveja amarga e sentimento faccioso”. Essa sabedoria é “terrena, animal e diabólica”. A sabedoria terrena é egoísta e leva à desordem e maldade forma a demonstrar maturidade. “Sabedoria é o conhecimento posto em prática, e entendimento refere-se a ter conhecimento de uma forma que torna a pessoa eficaz no exercício desse conhecimento”.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. ERIVANDRO GALDINO