ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago
COMENTARISTA: Eduardo Leandro Alves
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO 2 - AUTENTICIDADE EM MEIO A PROVAÇÕES E TENTAÇÕES
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A FORÇA PRODUZIDA PELAS TENTAÇÕES
Na lição deste domingo, estudaremos a respeito das provas e tentações. Apesar de muito serem confundidas, elas têm o caráter diferente em si. A provação surge como forma de modelar, isto é, moldar o cristão para que este esteja, e seja, maduro em sua caminhada. A tentação, no entanto, vem através do aproveitamento do inimigo de nossas fraquezas, visando nos fazer cair e fracassar na fé.
A tentação provém, em princípio, dos desejos e inclinações do nosso próprio coração (Mt 15.19). Se o desejo mau não for resistido e purificado pelo Espírito Santo, levará ao pecado e, depois, à morte espiritual (Tg 1.15; Rm 6.23; 7.5,10,13).
Enquanto, por um lado, o Diabo tenta nos fazer cair através da tentação sobre nossas inclinações carnais, o propósito divino com as provas é nos tornar mais forte na caminhada de fé. Por isso, precisamos destinar cada termo a pessoa correta: quem prova é Deus; quem tenta é o Diabo.
Não culpe a Deus pela tentação, Ele é absolutamente santo para ser tentado e Ele é absolutamente amoroso para tentar. Deus nos prova como provou a Abraão, mas Ele não nos tenta. A prova é para santificar-nos. A tentação é para derrubar-nos. Uma tentação é uma oportunidade de fazer uma coisa boa de maneira errada, como por exemplo: passar em uma prova é coisa boa, mas colar na prova para passar é uma coisa errada; o prazer sexual é uma coisa boa, mas o sexo fora do casamento é uma coisa errada. A provação visa a nosso fortalecimento; a tentação, a nossa queda. AS PROVAÇÕES E SEUS PROPÓSITOS
Quando Deus nos prova é para o nosso bem, por isso somos bem-aventurados. Quando somos provados, desenvolvemos a paciência triunfadora. Quando somos provados somos aprovados por Deus. Quando somos provados somos galardoados por Deus. Quando somos provados temos a oportunidade de demonstrar nosso amor por Deus. A Bíblia diz que nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória (2 Co 4.17).
A provação vem como método de instrução divina para o cristão, ela prova a nossa fé para que ela seja refinada como o ouro é no fogo, bem como produz em nós elementos necessários para permanecermos firmes na caminhada: paciência, experiência e perseverança; fazendo-nos livrar da confusão (Rm 3.3-5).
O fato de sermos provados nos capacita, não apenas para recebermos recompensa futura, mas também nos equipa para sermos usados por Deus agora.1 O processo utilizado no passado para o cultivo das árvores que se tornariam os mastros principais dos navios militares e mercantes era assim: os grandes construtores de navios selecionavam as árvores localizadas no topo das altas colinas para, provavelmente, virem a ser o mastro de um navio. Então, eles cortavam todas as árvores que as circundavam e que protegeriam da força do vento as árvores escolhidas. Com o passar dos anos, e com os fortes açoites dos ventos contra aquelas árvores, elas cresciam e se tornavam mais fortes ainda, até que, finalmente, estavam suficientemente firmes para serem o mastro de um navio.
A firmeza que em nós é produzida através da provação, nos garante suportar grandes coisas com o auxílio do nosso Deus. E, diferentemente do que muitos pensão, Deus sempre estará conosco em todos os momentos, nos abençoando e nos enchendo de bênçãos sem medidas em todo tempo.
Uma pessoa madura é paciente nas provas. Uma pessoa imatura transforma provas em tentações. [...] Quando Deus nos prova é para que possamos passar no teste e herdar as bênçãos. Quando passamos por dificuldades somos tentados a questionar o amor e o poder de Deus. Então, Satanás oferece um caminho para escaparmos das provas. Essa oportunidade é uma tentação. Quando Jesus estava jejuando e orando no deserto, Satanás o tentou, sugerindo a ele que transformasse pedras em pães. SABEDORIA, PROTEÇÃO E CONFIANÇA
Diante dos momentos de provas e tentações, as incertezas vêm para nos fazer desistir e fracassar. Esse é o objetivo do inimigo em todo tempo, causar-nos confusão para que venhamos ser pegos com o nosso foco principal abalado, e, assim, desistir da caminhada que nos foi proposta.
Por esse motivo, todo cristão deve possuir a sabedoria divina que vem do alto. A Palavra de Deus sempre nos orientou a viver conhecendo as Sagradas Letras. Se alguém ainda não possui, deve pedir a Deus que nos fornecerá o entendimento e a sabedoria para discernir as coisas no tempo presente.
A sabedoria é a capacidade espiritual de ver e avaliar a nossa vida e conduta do ponto de vista de Deus. Inclui fazer escolhas acertadas e praticar as coisas certas de conformidade com a vontade de Deus revelada na sua Palavra e na direção do Espírito Santo (Rm 8.4-17). Podemos receber sabedoria indo a Deus e pedindo-lhe com fé (vv. 6-8; Pv 2.6; 1 Co 1.30).
O CUIDADO COM O QUE VEMOS E DESEJAMOS
Por fim, precisamos ouvir um alerta que grita aos nossos corações: santidade! Santidade! Santidade! Nós somos, e seremos sempre, engodados pela nossa carne. Ela está sempre tentando nos atrair para a nossa fraqueza. Por isso, precisamos ter cautela para não acabarmos sendo enganados pelos nossos desejos.
A modernidade também tem sido aliada aos impulsos da carne. Ela vem oferecendo uma libertinagem ao jovem, apresentando uma falsa sensação de liberdade que na verdade somente aprisiona. Muitos jovens acabam enveredando por caminhos sem volta, por estarem envolvidos com a sensação de prazer ofertada pela modernidade no tempo presente.
Fato é que o jovem cristão precisa apresentar a mudança que Cristo produz através do seu viver. Não podemos ser religiosos demais, muito menos relativistas demais. Precisamos estar cientes de que as nossas ações pregam mais do que as nossas palavras, por isso devemos destacar um caráter cristão em nós.
Por fim, o jovem cristão deve aprender com José a agir no momento de tentação: fugir. Quem resistir e fugir da tentação será aprovado pelo Senhor, mas aquele que ceder sentirá um sentimento de amargura por ter fracassado. Que Deus nos conceda forças para vencer no dia mau.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA