Jovens

Lição 6 - Coragem para enfrentar a fornalha ardente I

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Jovens: NA COVA DOS LEÕES - O exemplo de fé e coragem de Daniel para testemunho cristão em nossos dias

COMENTARISTA: Valmir Nascimento

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO 6 - CORAGEM PARA ENFRENTAR A FORNALHA ARDENTE

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

O REI TOTALITÁRIO MANDA CONSTRUIR UMA ESTÁTUA DE OURO

Na cultura religiosa da Babilônia, a adoração a estátuas era frequente. Nabucodonosor esperava usar essa gigantesca imagem (27 metros de altura por 2,7 de largura) como estratégia para unir a nação e solidificar seu poder, centralizando a adoração. Esta estátua pode ter sido inspirada no seu sonho.

A grande estátua destacava o espírito altivo do rei. O seu desejo era que aquela grande imagem de ouro se tornasse o símbolo do seu grande e poderoso reino. Esse intento louco, porém, revolucionário, demonstrou que o orgulho do rei Nabucodonosor era capaz de fazê-lo realizar coisas que beirava a sanidade.

O orgulho e o fanatismo fazem os homens exigirem que os seus súditos sigam a sua religião, seja boa, seja má, e poucos se negam quando o interesse mundano e o castigo os oprimem. Isto é fácil para o indolente, o sensual e o infiel, que constituem a grande maioria, e muitos seguirão por estes caminhos. Nada é tão mau que impeça o mundo negligente de se deixar atrair por um concerto musical, ao invés de ser lançado em uma fornalha ardente. A falsa adoração tem se estabelecido e se mantido por meio de métodos como este.

Nabucodonosor pode ter consumado esse ato orgulhoso por saber, segundo a revelação recebida por Daniel (Dn 2.37,38), que ele era a cabeça de ouro da estátua que vira no seu sonho. Nabucodonosor acabara de galgar o poder e, sem dúvida, estava procurando usar a religião a fim de consolidar as muitas províncias que anexara ao seu império. Exigiu a adoração da imagem como meio de granjear a lealdade a si mesmo. Não foi ele o primeiro líder mundial a usar a religião com propósitos políticos ou de auto exaltação, nem será o último.

Sobre a figura de Daniel não ser apresentada na narrativa em questão eu digo o seguinte: onde a Bíblia se cala devemos nos calar. Contudo, apesar de muitos realizarem seu posicionamento – que vejo com naturalidade, pois foram retirados de sua interpretação bíblica – cabe-nos apenas pontuar que (1) se Daniel estivesse presente, com toda a certeza ele não se prostraria diante da estátua, tendo em vista a sua conduta firme quanto os manjares do rei. (2) Se a Bíblia apresenta a ausência de Daniel no episódio, é porque ele deveria estar em outro lugar. (3) Por fim, cabe destacar que o episódio em questão fala de coragem em meio aos desafios encontrados contra a nossa fé. E sobre essa questão, os três moços foram firmes na sua convicção.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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