ASSEMBLEIA DE DEUS EM PARNAMIRIM/RN - ADPAR
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
Jovens: O PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ - Caminhando segundo o ensino das Escrituras
COMENTARISTA: Alexandre Coelho
COMENTÁRIO: PR. ERIVANDRO GALDINO
LIÇÃO 1 - A REALIDADE DA FÉ CRISTÃ
INTRODUÇÃO
Todas as pessoas anseiam crer em alguma coisa ou em alguém. É da nossa natureza ter fé, ainda que esta seja depositada em um objeto, em uma ideologia ou em uma divindade. Por ocasião de sua criação, o homem foi brindado por Deus, o seu Criador, com a dádiva da fé, da certeza da existência de um Deus vivo e verdadeiro, único e presente todos os dias no jardim do Éden. Era impossível não crer em Deus e na sua existência naqueles dias. O homem se esqueceu de Deus por um breve momento, e tendo dado atenção ao Inimigo, pecou e perdeu a comunhão com o Eterno. A partir daí os descendentes de Adão foram se multiplicando, e com eles as ideias de se aproximar de Deus, cada um do seu jeito. Assim, surgiram com o passar do tempo as diversas formas de pensamento religioso e as tentativas de o homem oferecer culto. Cultos monoteístas, politeístas, cultos aos astros, à natureza, à ciência ou a outras formas de pensamentos proliferaram na história da humanidade. A fé cristã, tema deste estudo, está presente em praticamente todas as partes do globo. Sua mensagem tem transformado milhões de vidas nos últimos vinte séculos, e seus ensinos, mudado muitas culturas. Sua influência é percebida por toda a sociedade, e a cada dia mais pessoas são alcançadas pelo poder do evangelho de Jesus Cristo. Mas o que faz dela uma fé diferente? Quais são os aspectos que a distinguem no tocante à atração ou rejeição por parte das pessoas que ouvem o evangelho? Por que a sua mensagem permanece relevante e necessária para os nossos dias? Neste estudo, vamos tratar sobre os temas centrais da fé cristã e de que forma podemos vivenciá-los.
I- A ORIGEM DA FÉ CRISTÃ.
1. O CRISTIANISMO E SUA ORIGEM.
Partindo de uma perspectiva histórica e bíblica, a fé cristã se origina com a primeira vinda do Senhor Jesus Cristo a este mundo, a fim de comunicar o seu evangelho e cumprir as profecias acerca de sua vinda para salvar os pecadores. De forma embrionária, tudo começou em Israel, onde o Eterno, antes mesmo da fundação dessa pátria, chamou Abrão, um caldeu, para uma caminhada de fé, dependendo unicamente da orientação divina. A obediência de Abrão a Deus pela fé lhe rendeu o que Paulo chama de “justificação”: “Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (Rm 4.3). Abrão, cujo nome significa “pai elevado”, teve seu nome mudado para Abraão, que significa “pai de uma multidão”. Com o passar do tempo, os descendentes de Abraão passam a figurar na história mundial inicialmente como uma tribo de pessoas, depois como escravos no Egito, onde cresceram em número, e a seguir como um povo liberto da escravidão de forma milagrosa, para serem um reino, cuja base geográfica era a terra que Deus havia prometido ao patriarca, Canaã. O povo de Deus, os hebreus, receberam do Senhor uma terra, a liberdade e uma lei pela qual deveriam se pautar em suas relações com o Eterno, com o próximo e consigo mesmos. Em diversas idas e vindas flertando com a idolatria, mesmo sendo advertidos pelos emissários de Jeová, os profetas, os hebreus passaram por uma correção divina por causa das suas maldades. Essa correção dada por Deus foi a retirada temporária da terra em que foram colocados, e, nesse período, os descendentes de Abraão aprenderam que desobedecer a Deus tem um preço. O chamado para que fossem uma nação que serviria de exemplo da glória de Deus aos seus vizinhos passou a ser uma vergonha diante das nações com as quais interagiram na busca pelo pecado. Mas Deus os trouxe de volta, e, desta feita, amadurecidos, procuraram afastar a idolatria de seus arraiais. Mas o povo de Deus, mesmo nessa nova fase, não estava imune às mudanças geográficas e políticas que afetariam o mundo conhecido. Os assírios foram derrotados e substituídos na história pelos babilônicos. Os gregos vieram a seguir, e os romanos se estabeleceram após os gregos como dominadores do mundo. Esses movimentos levaram séculos para se sucederem, e, quando Jesus nasceu, os romanos eram os senhores do mundo. Israel não era uma nação livre e esperava que o Messias, aquEle que Deus enviaria, fosse libertá-los do domínio romano.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Pr. Erivandro Galdino