Jovens e Adultos Betel

Lição 3 - Jovens e Adultos - Betel - A evangelização urbana I

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO MADUREIRA - SAMAMBAIA SUL/DF

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017

Jovens e Adultos - Betel - Evangelismo, missões e discipulado: S tarefa primordial da Igreja

COMENTARISTA: OÍDES JOSÉ DO CARMO

COMENTÁRIO: PR. OSMAR EMÍDIO DE SOUSA

LIÇÃO Nº 3 - A EVANGELIZAÇÃO URBANA

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INTRODUÇÃO

A evangelização urbana é o grande desafio pelas quais a igreja local e seus membros são chamados a encarar. O comentarista da lição propõe a análise de alguns métodos e/ou estratégias no intuito de alcançar os grandes centros urbanos, em suas múltiplas formas e particularidades. Comece sua aula perguntando: Qual têm sido a visão e as estratégias usadas por nossas igrejas? Qual tem sido o nosso grau de comprometimento em relação ao assunto?

1. NECESSIDADE DE EVANGELIZAÇÃO URBANA

Jesus ao comissionar os seus discípulos a evangelizar, o fez em dois momentos: No primeiro momento, Ele chama os 12 discípulos e depois mais 70 e os envia exclusivamente às “ovelhas perdidas da casa de Israel”. Ele queria que seus discípulos entendesse que a mensagem deveria alcançar, em primeira mão, os seus compatriotas, sendo assim, eles deveriam sair de imediato e levar as “Boas Novas” do evangelho em todos os perímetros urbanos daquela Região, isto é, de casa em casa, de rua em rua, de cidade em cidade (Mt 10.1-20; Lc 10.1-24). No segundo momento, antes de sua ascensão, Ele convoca novamente os seus discípulos e deixa claro que as novas comissões de evangelização devem agora romper fronteiras e levar as Boas Novas do evangelho a cada reino, povos e nações (Mt 28.16-20; Mc 16.15; At 1.8). Inicialmente, isto nos faz entender, que a evangelização deve ser realizada urgentemente ao nosso redor por todos os membros(coletivamente ou individualmente), que fazem parte das igrejas locais, pois, para esse tipo de evangelismo, todos nós indistintamente fomos chamados (Mt 4.18-20; 10.7). Se todos nós(cristãos e igrejas locais), no Brasil e pelo mundo afora, cumprissem devidamente seu papel na evangelização urbana, restaria poucos lugares no mundo para a evangelização transcultural, que a princípio está designada para aqueles que desfrutam de uma chamada específica (At 13.1-3).

1.1. As boas novas de salvação

Sabendo que o evangelho trata das boas novas de salvação, vindo do céu, da parte de Deus, oferecendo-nos redenção, remissão de pecados e vida eterna (Sl 96.2; Rm 15.16), cabe-nos tomar duas atitudes: a) Receber com gratidão, pela fé, essa gloriosa dádiva; b) comprometer-nos a testemunhar e proclamar, no poder do Espírito Santo, essa mensagem com senso de gratidão e de urgência. O Apóstolo Paulo escrevendo aos efésios disse que se tornou ministro do evangelho pela dádiva gratuita da benignidade imerecida de Deus (Ef 3.7). Jesus deu esta instrução aos seus discípulos, quando os enviou para pregarem as boas novas: “De graça recebei, de graça dai” (Mt 10.8).

1.2. A vida urbana e suas carências

A vida urbana e suas carências trazem muitos desafios para a igreja dos dias hodiernos, ainda mais, porque estamos vivendo dentro do contexto da pós-modernidade cuja filosofia proclama a “liberdade, autonomia e independência” do ser humano e as relações se tornamdinâmicas e frenéticas, contribuindo para que as pessoas se afastem cada vez mais de Deus e os tornem cada vez mais insensíveis para com o próprio ser humano. Embora, isto pareça ser um canal “aberto” para a recepção das boas novas de salvação, na verdade, contribui muito mais para que os indivíduos criem “seu próprio mundo” e sintam-se“livres”, tornando-os na prática seres egoístas, relativistas, secularista, permissivista, etc. Embora essas e outras dificuldades e desafios sejam patentes e peculiares aos grandes centros urbanos, nossa “voz profética” se faz necessária para falar a mensagem de arrependimento e de salvação.

1.3. Dificuldades da evangelização

A dificuldade aumenta à medida que a evangelização precisa ser realizada em múltiplos ambientes urbanos com grandes aglomerados de moradores que vivem em edifícios, condomínios, periferias, favelas, e variados e específicos grupos sociais como os viciados em drogas, os homossexuais, as prostitutas, os criminosos etc. Isto aumenta a dificuldade e o desafio da evangelização, não só em seu alcance, como também na sua implantação e execução.

2. ESTRATÉGIAS DA EVANGELIZAÇÃO URBANA

Pior que o crescimento populacional dos grandes centros urbanos é a inércia e a insensibilidade com a qual enfrenta a evangelização nos dias atuais. Projetos, métodos, estratégias e ações de nada valem se não estivermos dispostos e compromissados em colocar em prática. Por isso, além de se ater as dificuldades apresentadas pelos grandes centros urbanos, precisamos também enfrentar e combater a indiferença dos líderes e dos cristãos com a evangelização. Como igreja, devemos resgatar nossa identidade, e na sabedoria do Espírito Santo, elaborar planos, criar estratégias e executar ações específicas e efetivas, não esquecendo que a oração deve preceder a todas elas.

2.1. Através dos templos

Trazer o máximo de pessoas ao templo, para ouvir pregações evangelísticas nos cultos, é sem dúvida uma ótima estratégia de evangelização urbana. O problema é que nossas igrejas, com raras exceções, não estão sabendo utilizar-se desse método ou estratégia: Primeiro, por não “trabalhar” e nem sensibilizar os crentes a trazerem os descrentes para o templo; segundo, porque, infelizmente, nossos cultos têm sido pouco eficiente em relação a “evangelização”. Hoje, durante a liturgia de um culto, por exemplo, nos preocupamos com “programações” e priorizamos “atividades” de tudo o que é jeito! Menos daquilo que Jesus e a Bíblia mandam priorizar! Estamos preocupados em escolher “o que fazer”, em vez de, “o porquê fazer”. Igrejas que promovem cultos que em nada edificam e nem oferece às pessoas oportunidades de se renderem a Cristo, além de estarem “servindo” equivocadamente a Deus, demonstram ainda que estão desprovidas de sua real natureza e missão. A grande verdade é que parte de nossas igrejas precisam redescobrir a simplicidade do culto eficiente para a evangelização e alcançar aqueles que precisam de um encontro com Cristo (Lc 24.46-47; Ef 4.12-13).

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Fonte: http://www.ebd316.com/2017/07/a-evangelizacao-urbana-comentarios.html Acesso em 10 jul.2017.

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