Jovens e Adultos Betel

Lição 11 - Jovens e Adultos - Betel - O desafio da reorganização social I

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO MADUREIRA - SAMAMBAIA SUL/DF

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Jovens e Adultos - Betel - Neemias: enfrentando os desafios com oração, ação e perseverança

COMENTARISTA: ADALBERTO ALVES

COMENTÁRIO: PB. LINDOVAL SANTANA

LIÇÃO Nº 11 - O DESAFIO DA REORGANIZAÇÃO SOCIAL

INTRODUÇÃO

Estudando o livro de Neemias, chegamos a mais uma importante etapa do retorno do povo a sua terra. Desta vez, no capítulo 11, iremos constatar a organização do repovoamento da capital de Israel – Jerusalém! O que se vê aqui, não é outra coisa senão, mais um dos propósitos divinos sendo implementados, isto é, a vida em sociedade. Precisamos enxergar e entender que a vida social é um dos princípios elementares da existência humana e todos os que tentam viver diferentemente da proposta divina se tornam pessoas infelizes ou se privam de experimentar a alegria mais plenamente. O povo retornava de longo período de cativeiro e toda reestruturação passou também pela questão social, pois Deus se interessa e cuida do bem-estar geral e integral do seu povo.

1 – OS RECURSOS DISPONÍVEIS

Desde o princípio Neemias se mostrou um homem aplicado e muito organizado em seu trabalho. O seu livro expõe tais características muito claramente. Talvez tenha adquirido tal destreza quando ocupava a função de copeiro do rei imperador e expansionista Artaxerxes. Certamente a profissão exigia bastante atenção nas regras de etiqueta da sua época, a formalidade prevalecia e todos os protocolos deveriam ser executados na mais fina perfeição. Isto moldou Neemias, transformando-o em um homem observador, planejador, meticuloso, audacioso, atento, firme, estável, equilibrado, determinado, vigoroso, sábio e principalmente espiritual. Todos os ingredientes sempre muito bem temperados, combinados e na boa medida. Neemias era o homem certo para lidar com todos os desafios que o recomeço em Jerusalém exigiria. Sob a batuta da sua liderança o cenário anteriormente descrito como horror, abandono, miséria, destruição e calamidade fora transformado por completo, pois Jerusalém começava a desfrutar de ordem, paz, prosperidade e contentamento. Os muros, as portas, a cidade, tudo foi reedificado, o culto restabelecido, a aliança entre Deus e o povo renovada, porém ao fazer o censo do povo que retornaram do cativeiro surgiu um novo problema…

1.1 – O que o censo revelou?

Neemias era homem metódico e tudo o que ele fazia tinha sentido, havia propósito; e na ocasião em que ordenou a contagem do povo que estava em Jerusalém, logo após a conclusão da reedificação dos muros e das portas (Ne 7.1), obteve resultados desanimadores, pois havia observado e constatado que o censo demonstrou: “E era a cidade larga de espaço e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas” (Ne 7:4). Um grande Deus, um grande templo, uma grande cidade, porém não havia habitação e habitantes suficientes para compor o local a fim de apresentar novamente o lugar como a cidade do Grande Rei (Sl 48.2; Mt 5.35). Norman Russell Champlin explica que este versículo nos mostra que Jerusalém era uma cidade bastante grande quanto ao território, mas estava arruinada pelo cativeiro babilônico e por outros ataques posteriores de outros inimigos, e foi deixada relativamente desabitada. Com as suas fortificações renovadas, Neemias, teve o problema de repovoar o lugar. A cidade era grande (no sentido do comprimento) e havia casas ali (Ne 7.3), mas nenhuma nova habitação foi erguida; ou então, se alguma casa foi construída, elas não eram adequadas a uma cidade populosa. Mas casas, no sentido de unidades familiares, eram escassas. O povo tinha sido espalhado, e muitos haviam perdido suas conexões familiares. Flávio Josefo nos diz que Neemias construiu muitas casas pagando-as do próprio bolso, tal como tinha cuidado de 150 pessoas à sua mesa, todos os dias (Ne 5.17,18). Uma cidade estar fortificada nos muros e portas não lhe garante total segurança se nela também não haver homens, isto é, habitantes que a proteja e a defenda. Neemias estabeleceu assistentes para supervisionarem o trabalho dos porteiros e guardas. Os porteiros, obviamente deveriam se posicionar nas portas. Warren W. Wiersbe pergunta: de que adiantam portas novas e fortes se não há quem as guarde e que controle quem entra e quem sai da cidade? De que adiantam muros se as portas ficam abertas a qualquer inimigo que queira entrar na cidade? A história comprova que os inimigos conseguiram penetrar a muralha da China quatro vezes e, em todas as ocasiões, o fizeram subornando os guardas. Portas e muros só têm algum valor quando são guardados por pessoas de valor! Portanto, o que o censo revelou tinha embasamento e Neemias precisava contornar a situação. Quantas vezes também não nos deparamos com situações que nos trazem resultados temerosos? O que fazemos diante deles? Paralisamos ou buscamos alternativas em Deus? Quando estamos próximos e cultivamos intimidade com Deus, recebemos dEle instrução e então encontramos uma maneira sábia de agirmos e resolvermos a situação que nos causa incômodo. Isto é depender de Deus, mesmo estando imbuído de capacitação humana.

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Fonte: http://www.ebd316.com.br/2018/12/o-desafio-da-reorganizacao-social.html Acesso em 13 dez. 2018

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