ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO MADUREIRA - SAMAMBAIA SUL/DF
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2017
Jovens e Adultos - Betel - Doutrinas fundamentais de Cristo: o legado da Reforma Protestante e a importância de perseverar na doutrina dos apóstolos
COMENTARISTA: ABNER DE CÁSSIO FERREIRA
COMENTÁRIO: PR. OSMAR EMÍDIO DE SOUSA
LIÇÃO Nº 5 - É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO
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INTRODUÇÃO
Mais do que uma doutrina o novo nascimento é uma condição essencial, indispensável e imprescindível para se ter acesso ao Reino de Deus (Jo 3.5). Há um equívoco, aparentemente inofensivo, que se espalha em nosso meio no qual diz que Deus nos aceita do jeito que somos. Se isto fosse verdade, não haveria exigência, do ponto de vista legal, para Deus requerer de nós vida nova! Se de fato Deus nos aceita do jeito que somos, então podemos ser e viver sempre do jeito que somos. Por conta deste ensinamento equivocado, a igreja, hoje, sofre a maior crise moral e espiritual de sua história. A verdade é que Deus nos chama como nós somos (pecadores e carnais), para fazer de nós novas criaturas, conforme a Sua natureza e Seu caráter (espiritual, santo e justo), sendo assim, jamais poderemos ser como éramos (Jo 3.5-6). Compreender isto é fundamental não só paraentendermos a doutrina do novo nascimento, como também para viver essa nova vida (Rm 6.1-11; Ef 2.1-5).
1. O NOVO NASCIMENTO E SUA ESSÊNCIA
É fundamental compreender que a essência do novo nascimento se baseia no processo de criação de uma nova natureza e não em reformulação ou remodelação da velha natureza (Jo 3.3-5; 1 Pe 1.3-4). Isto significa que nós fomos recriado e não reformado. Nunca foi intenção de Deus que a obra de salvação fosse apenas uma reforma exterior. A finalidade do evangelho não é a de melhorar o homem, como se lhe fosse colocar um remendo em seu vestido velho, mas sim em prover-lhe um novo vestido. O próprio Jesus disse que não se pode colocar um remendo de pano novo em roupa velha (Mt 9.16). Assim, a essência do novo nascimento e/ou da regeneração não se baseia numa reformulação ou mudança de procedimentos ou de comportamentos, mas na criação de uma nova natureza (2 Pe 1.4). Em termos práticos, significa dizer que ao nascer de novo experimentamos em nosso ser uma nova natureza e uma nova realidade espiritual, vindo da parte de Deus, que sobrepondo à nossa velha natureza, nos torna uma pessoa completamente nova. As mudanças e transformações internas e externas são meras consequências dessa nova vida (2 Co 5.17).
1.1. A necessidade do novo nascimento
O reino de Deus é por natureza espiritual. O novo nascimento é necessário para nossa entrada no reino de Deus, por causa de sua natureza (Jo 18.36). O próprio Jesus disse a Nicodemos: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”(Jo 3.6). “Pode o etíope mudar a sua cor ou o leopardo as suas manchas?”(Jr 13.23). Isto significa dizer que natureza humana não muda e não poderá ir além ou acima de sua própria natureza. Por mais bem tratada, gentil ou disciplinada que seja a “carne”, sua natureza será sempre carnal. A natureza não regenerada é repassada naturalmente de pai para filho, mas a natureza espiritual não passa do pai para o filho pela geração natural, todos precisam receber individualmente essa natureza, se desejam ser participantes da glória de Deus. Somente o Espírito Santo de Deus pode produzir natureza espiritual, nos molde da justiça de Deus. Portanto, não há como se achegar a Deus sem que haja a criação da natureza espiritual, proveniente da graça e do poder de Deus. Há muitos crentes que querem se relacionar ou servir a Deus passando apenas por um simples processo de “reformulação” em seu comportamento ou às vezes, nem isto! Se de fato queremos herdar os céus e sermos coerdeiros de Deus em Cristo, precisamos deixar Deus colocar Sua natureza e Seu caráter em nosso interior (Rm 8.11,17; Gl 6.15; 2 Pe 1.4).
1.2. A importância do novo nascimento
No princípio Deus criou o homem conforme a Sua imagem e semelhança (Gn 1.26), isto é, conforme a Sua natureza (perfeito, santo, justo, incorruptível, etc). Mas, infelizmente o homem se deixou levar pela tentação e desobedeceu ao seu criador (Gn 2.17; 3.5-6; Rm 5.19). A partir daí, todos herdaram a natureza pecaminosa de Adão e passaram a ser gerados conforme essa nova natureza. Observe que em Gênesis 1.26 Deus criou o homem conforme a Sua imagem e semelhança. Já em Gênesis 5.3, os filhos que nasceram de Adão (depois do pecado), nasceram conforme a imagem e semelhança de Adão e não mais de Deus. Tornamo-nos morto para Deus (Rm 5.12; Ef 2.1-3). Isto significa que após o pecado perdemos não só a comunhão com Deus, mas também a natureza divina. Por causa disto passamos a ter a tendência natural para o mal (Gn 6.5; Sl 14.2-3; 51.5; Jr 17.9; Rm 3.11; 6.6; 7.22-23). Assim, depois da queda, o homem natural por si mesmo ou por virtude de sua própria natureza jamais conseguirá produzir adjetivos sólidos que possa satisfazer os requisitos para voltar a ter a natureza divina perdida e/ou usufruir daquela íntima comunhão que tinha com Deus, só o novo nascimento, produzido a partir da imagem e natureza de Cristo, pode fazer isto (2 Co 3.13-18).
1.3. O poder do novo nascimento
De acordo com o apóstolo João, os que pela fé, receberam e creram no nome de Jesus, foi lhes dado o poder e o direito de se tornarem filhos e filhas do Deus Todo Poderoso, os quais segundo ele, não nasceram por descendência natural, nem por vontade da carne nem por vontade de algum homem, mas nasceram de Deus (Jo 1.12-13). Aqui, o texto deixa claro que não nos tornamos filhos de Deus como nos tornamos filhos de nossos pais naturais. O novo nascimento não é produzido pelo poder natural de nossa própria vontade, ela é produzida pela graça, misericórdia e poder de Deus.
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Fonte: http://www.ebd316.com/2017/10/e-necessario-nascer-de-dono-comentarios.html Acesso em 24 out. 2017