ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia
COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 5 – A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO
Texto: Lucas 1.26-33, 39-45
Introdução: A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe à cultura da morte infantil intrauterina do presente século.
I – A CONCEPÇÃO DE CRISTO
1. O anúncio do nascimento
1.1. Maria recebe a visita do anjo Gabriel em Nazaré (Lc 1.26,27)
a. O anjo lhe faz uma declaração (Lc 1.31)
b. A pergunta de Maria para o anjo (Lc 1.34)
. Houve nela uma grande perplexidade
1.2. No Evangelho, a menção à cidade de Nazaré é profética (Lc 1.26)
a. O Cristo seria chamado de “nazareno” (Mt 2.23)
1.3. Lucas enfatiza a virgindade da donzela e a descendência de José “da casa de Davi” (Lc 1.27b).
a. Essas informações integram as profecias messiânicas (Is 7.14; Sl 89.3,4).
b. O relato bíblico é fidedigno
2. A miraculosa concepção
2.1. O anjo Gabriel explica a Maria que a concepção seria singular e miraculosa (Lc 1.35a)
a. O menino será chamado ‘Filho de Deus’ (Lc 1.35b)
2.2. O anjo dá um sinal à Maria (Lc 1.36a)
a. Com essa atitude Maria é fortalecida na fé
2.3. Ao finalizar a mensagem, Gabriel completa: “porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37)
3. A bênção do nascimento
3.1. Deus dotou o ser humano com a dádiva da procriação (Gn 1.28)
a. A vida gerada no ventre de uma mulher é um milagre (Ec 11.5)
b. O nascimento de filhos é uma recompensa divina (Sl 127.3).
3.2. Um ventre estéril torna-se obstáculo para a vivência da maternidade (Gn 30.1,2)
3.3. A relevância da gestação e a sacralidade da vida no ventre da mãe são endossadas: (Lc 1.34,36)
a. Pela gravidez miraculosa de Maria
. Portava em seu ventre o Filho do Altíssimo, o Rei eterno (Lc 1.32,33)
. Nasceu para ser o Salvador, que é o Cristo, o Senhor (Lc 2.11)
b. Pela gravidez miraculosa de Isabel
. Seu filho prepararia um povo bem disposto (Lc 1.15-17)
II – A CULTURA DA MORTE
1. O projeto ideológico
1.1. A cultura da morte é um conjunto de ideias que visa modificar o conceito bíblico da vida
1.2. Entre as pautas da cultura da morte, estão:
a. A legalização do aborto
b. A legalização da eutanásia
c. A apologia ao suicídio
d. O controle da natalidade
1.3. Há uma agenda de desconstrução da sacralidade da vida
a. Através de estratégias culturais
b. Através de estratégias intelectuais
c. Através de estratégias políticas
1.4. Estimula-se a ‘eugenia’:
a. O descarte do ser humano com alguma má formação ainda no útero materno
b. A maternidade é depreciada a fim de que a mulher não tenha o desejo de ser mãe
c. O conceito de saúde reprodutiva é modificado para justificar o aborto como medida de saúde feminina
d. O direito à vida no útero é substituído pelo direito incondicional da mulher sobre o próprio corpo
. Por meio do aborto decreta a morte do fruto de seu ventre
2. O direito sobre o corpo
2.1. A cultura pós-moderna insiste que é direito do ser humano exercer autonomia sobre o próprio corpo
a. Essa ideia é de liberdade total ao controle na constituição física
b. Essa ideia é de liberdade total ao controle do comportamento humano
2.2. O slogan “meu corpo, minhas regras” é utilizado em defesa das liberdades:
a. Sexuais
b. Reprodutivas, para a escolha de vida ou de morte
c. Nessa percepção estão os “direitos”:
. À prostituição
. Ao aborto
. À eutanásia
. Ao suicídio e outros
2.3. Qualquer opinião contrária é considerada violação da liberdade humana
2.4. O ensino das Escrituras revela:
a. O corpo deve ser nutrido e respeitado (Ef 5.28,29)
b. Embora livre, o ser humano não tem o direito de profanar o seu corpo (1 Co 6.13)
c. A vida só tem sentido quando está sob o domínio de Cristo (Gl 2.20)
3. A prática do aborto
3.1. O aborto é a interrupção do nascimento
a. por meio da morte do embrião ou do feto,
b. É o ato de descontinuar a gestação do ser vivo.
3.2. ‘Gestação’ (Latim: gestacione): tempo em que o embrião fica no útero, desde a concepção até o nascimento
a. Nesse caso, o aborto pode ser não intencional ou provocado no período de gestação
3.3. Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez da mulher era um ato criminoso (Êx 21.22,23)
3.4. No sexto mandamento, o homem é proibido de matar (Êx 20.13).
a. Os intérpretes do Decálogo concordam que a proibição do aborto está incluída neste mandamento
b. Quem mata um embrião ou feto atenta contra a dignidade humana da vida no ventre materno
III – A SACRALIDADE DA VIDA
1. A vida é inviolável
1.1. A vida humana é sagrada, pois ela é um ato criativo de Deus (Gn 2.7; Jó 12.10).
a. Ele exige o princípio de sacralidade e o direito à vida (Sl 36.9; 90.12).
1.2. O valor da vida é absoluto e deve se sobrepor a qualquer outro direito ou interesse (Jo 10.10).
a. Somente Deus tem poder sobre a vida e a morte (1Sm 2.6)
1.3. Os cuidados que o cristão precisa tomar: (2Co 4.2; 1Tm 4.1,2)
a. Cuidado com o relativismo
b. Não fazer concessões ao desrespeito à vida humana
c. Estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência
2. O começo da vida
2.1. As Escrituras são incisivas ao afirmarem o início da vida desde a concepção:
a. O profeta Jeremias afirma que a vida tem início na fecundação (Jr 1.5)
b. O rei Davi corrobora que a pessoa é cuidada pelo Senhor desde a concepção (Sl 139.13)
c. Deus é quem forma o ser vivo dentro do ventre da mãe (Sl 139. 14)
. Deus vê o embrião ainda informe (Sl 139.15,16)
2.2. De acordo com as Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao feminino.
a. Essa nova célula é um ser humano e possui identidade própria e, portanto, o seu direito de nascer não pode ser interrompido por vontade, desejos ou caprichos humanos (Dt 32.39; Rm 9.20)
3. A posição cristã
3.1. A igreja que mantém o princípio teológico da autoridade bíblica defende: (2Tm 3.16)
a. A dignidade humana
b. A inviolabilidade da vida desde a sua concepção
c. Ensina que a vida humana é sagrada em todas as etapas do desenvolvimento da vida e que não pode ser violada por nenhum tipo de cultura (1Sm 2.6)
d. Ratifica que toda ideologia que seculariza os princípios bíblicos deve ser combatida (2Tm 3.8)
Conclusão: A gestação e a procriação do ser humano são bênçãos divinas (Gn 9.7). A concepção de Cristo no ventre de uma virgem certifica a sacralidade da vida intrauterina. A interrupção da vida em qualquer fase da gravidez é uma agressão ao direto inviolável de nascer. A valorização da dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios imutáveis do cristianismo bíblico (Jo 10.10). Acerca do assunto, a Bíblia assegura que Deus é o autor e o detentor da vida humana (Jó 12.10).
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