ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia
COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 2 – A DETURPAÇÃO DA DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO
O mundo procura fugir da realidade do pecado.
INTRODUÇÃO
- Iniciando o estudo dos embates entre a Igreja de Cristo e o império do mal, analisaremos hoje a distorção da doutrina bíblica do pecado.
- O mundo procura fugir da realidade do pecado.
I – A ORIGEM DO PECADO
- Depois de termos visto a oposição entre a Igreja de Cristo e o império do mal, como o espírito da Babilônia nada tem que ver com a Palavra de Deus, assim como a mentira nada tem que ver com a verdade, passaremos a analisar diversos pontos em que se manifesta esta contraditoriedade.
- O primeiro deles diz respeito à distorção da doutrina bíblica do pecado. Como diz Salomão, “há alguma coisa de que se possa dizer: vê, isso é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós” (Ec.1:10).
- Sendo um sistema forjado por Satanás, o mundo, o que se está a denominar em nosso trimestre de “império do mal”, “espírito da Babilônia”, não poderia ter outra premissa senão a mentira, a mesma mentira com que Satanás enganou o primeiro casal no Éden.
- O Senhor havia dito ao homem que, se ele comesse do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, morreria (Gn.2:16,17) e, ao fazê-lo, indicou claramente que havia o bem e o mal e que a prática do mal seria desobediência e que isto, que nada mais é que o pecado, traria a morte para o homem.
- O diabo, entretanto, mentiu a Eva, dizendo que não haveria morte alguma, que a prática da desobediência traria a independência em relação a Deus, poder e que, com isto, o homem seria igual a Deus (Gn.3:5). Nota-se, pois, que a mentira satânica envolvia a descrença na ideia de pecado e a concepção de que o pecado traria benefícios em vez da morte.
- Desde então, esta estratégia do inimigo tem se repetido, geração após geração, fazendo com que o homem não acredite que o pecado exista e que traz a morte, a perdição eternas.
- A palavra “pecado” surge, pela vez primeira, nas Escrituras, na Versão Almeida Revista e Corrigida, em Gn.4:7, onde o Senhor adverte Caim de que ele deveria dominar sobre o pecado, sob pena de ser dominado por ele. Tem-se, pois, a dura realidade advinda da queda do primeiro casal, que fez com que os homens passassem a viver o estigma do pecado, a ter uma constante luta contra ele.
- No entanto, quando vemos a narrativa bíblica da Criação, vemos que Deus não havia criado o pecado. Em Gn.1 e 2, vemos que Deus criou todas as coisas, nos céus e na terra, mas que tudo quanto havia criado era bom, muito bom (Gn.1:31). Como, então, explicar que tenha vindo a existir o pecado e o mal? É esta, sem dúvida, uma das principais questões que devem ser enfrentadas pelo estudioso das Escrituras. Se Deus fez tudo bom, como é que existe o mal?
- Esta questão teológica e filosófica, conhecida como “o problema do mal”, é, sem dúvida, o primeiro ponto a ser enfrentado pela doutrina do pecado. O pecado é algo mal, é algo que nos separa de Deus (Is.59:2). Como, então, entender o seu aparecimento, se tudo o que Dez fez foi bom?
- Devemos observar que Deus, ao criar todos os seres, dotou alguns deles de livre-arbítrio, ou seja, da liberdade de escolher entre o bem e o mal. Deus é bom (Mt.19:17; Mc.10:18; Lc.18:19) e, por isso, tudo quanto criou é bom (Gn.1:31), mas, ao criar os anjos e os homens, dotou-os do poder de escolher entre servir ou não servir a Deus.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO