ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 10 – QUANDO OS PAIS SEPULTAM OS FILHOS
Texto: Jó 1.13,16-19
Introdução: Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar como quem não tem esperança.
I – A FAMÍLIA DE JÓ
1. Quem era Jó?
1.1. O patriarca Jó nasceu no Norte da Arábia, na terra de Uz (Jó 1.1)
1.2. Jó viveu numa época antes mesmo de Abraão, entre os séculos 25 e 28 a.C
a. Jó nasceu depois do dilúvio (Jó 22.16)
1.3. Naquele tempo, a longevidade humana era maior que a atual, o que explica a sobrevida de 140 anos do patriarca (Jó 42.16).
1.4. Jó tornou-se um homem rico e próspero (Jó 1.3; 42.12)
1.5. O caráter santo de Jó foi testemunhado pelo próprio Deus (Jó 1.8)
2. A esposa de Jó
2.1. Tudo o que se sabe dela está registrado em Jó 2
a. Ganhou a fama de uma mulher insana
. Seu desespero afetou sua fé (Jó 2.9)
b. Ganhou a fama de uma mulher ambiciosa
2.2. Todavia, fazia o seu papel de esposa, não abandonando o patriarca
a. Mesmo quando Jó estava todo cheio de feridas purulentas
2.3. Ela teve dez filhos com Jó
3. Os filhos de Jó
3.1. Jó estava atento ao modo de viver de seus filhos (Jó 1.5)
. Seus filhos tinham uma rotina social de banquetes, muita comida e bebida (Jó 1.4)
3.2. Jó fazia sacrifícios a Deus e orava pelos seus filhos (Jó 1.4,5)
II – LIDANDO COM A MORTE DENTRO DA FAMÍLIA
1. Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte dos filhos
1.1. A notícia da morte de seus filhos chega à casa de Jó (Jó 1.18,19)
a. Quando tudo parecia normal, a morte os surpreendeu
b. Todos os filhos de Jó morreram
1.2. Deus não nos criou para morrer, mas a morte é uma maldição advinda do Pecado (Gn 3.19)
1.3. Jesus foi capaz de cravar essa maldição no lenho de sua cruz no Calvário (1 Co 15.55,56)
1.4. A Palavra de Deus nos mostra que devemos estar conscientes quanto à realidade da morte
1.5. Não temos domínio nenhum sobre a morte
1.6. A morte não nos reterá na sepultura, mas servirá de meio para adentrar à vida eterna com o nosso Salvador (Jo 5.24)
2. Razões para a tristeza do luto de Jó e de sua mulher
2.1. De certo modo, Jó tinha uma família feliz (Jó 1.1-5)
a. Satanás desafiou a fidelidade de Jó e o atacou com a morte de seus filhos (Jó 1.13-18; 2.1-6).
2.2. A Bíblia não fala do sepultamento dos filhos de Jó, mas certamente ele aconteceu
a. É importante ressaltar que uma perda como essa traz uma tristeza imensa
b. A Bíblia diz que há tempo para tudo: Há tempo de sorrir e há tempo de chorar (Ec 3.4).
c. A tristeza e o choro passaram a fazer parte da família de Jó, outrora feliz e próspera.
3. Fidelidade ao Senhor em meio à dor
3.1. A reação de Jó diante da notícia trágica da morte de seus filhos
a. Jó rasgou o manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou ao Senhor (Jó 1.20)
. Isso mesmo: Jó adorou a Deus
. Jó iniciou o processo de aceitação do ocorrido diante do Senhor da vida.
. A dor da perda não passa, mas o processo de aceitação torna o luto mais digno
. Jó pôde dizer em atitude de adoração: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
b. Jó teve um controle emocional muito forte (Tg 5.11)
III – OS CRISTÃOS E O LUTO
1. Não culpe a Deus
1.1. Não é muito difícil de, nos momentos de perdas inesperadas, o ser humano blasfemar contra Deus
a. Não é isso que aprendemos com Jó (cf. Jó 1.21,22)
b. Jó nos ensina a viver a confiança em Deus mesmo na morte inesperada de um ente querido
c. Jó nos ensina a suportar o sofrimento com paciência e sendo fiel ao Senhor
1.2. Muitas coisas não entendemos, principalmente sobre a morte (Dt 29.29)
. Haverá um dia que tudo estará patente diante de nossos olhos (1 Co 13.12).
2. Vivendo o luto
2.1. Com Jó, aprendemos que o cristão não deve ser indiferente ao luto, pois, psicologicamente, isso não é saudável.
a. Devemos manifestar as emoções próprias de um momento de luto (Jo 11.33)
b. Diante da dor da família de Lázaro, Jesus agitou-se no espírito e chorou (Jo 11.35)
2.2. É preciso levar em conta que o período do luto dura em média seis meses
a. Se após esse período, a pessoa não consegue voltar às atividades normais é preciso buscar ajuda especializada
3. Mantenha a esperança
3.1. A Palavra de Deus traz consolo e conforto para a alma enlutada (2Co 1.3-5)
. Deus é a nossa fortaleza nesses momentos difíceis (Sl 73.26)
3.2. Um dia, estaremos para sempre com a pessoa querida que partiu em Cristo (1Ts 4.14-18)
Conclusão: Sem dúvida, a morte é uma experiência muito dolorosa para o ser humano. A de um filho, então, tem uma sobrecarga psicológica imensa. A dimensão da dor da perda de um pai e de uma mãe é incalculável. Devemos nos posicionar e confiar em Deus.
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