ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 11 – O AVIVAMENTO E A MISSÃO DA IGREJA
A Igreja só cumpre sua missão mediante o avivamento espiritual.
INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo sobre o avivamento, o chamado das Escrituras para o quebrantamento e o poder de Deus, analisaremos os efeitos do avivamento espiritual para o cumprimento da missão da Igreja.
- A Igreja só cumpre sua missão mediante o avivamento espiritual.
I – A MISSÃO DA IGREJA
- Temos falado, neste trimestre, a respeito do avivamento espiritual, ou seja, a necessidade de manutenção da vida espiritual entre os membros do povo de Deus, entre aqueles que resolvem servir a Deus em meio a um mundo que está no maligno (I Jo.5:19).
- Por isso, os avivamentos que são mencionados nas Escrituras e os que ocorreram ao longo da história sempre se dão no meio do povo de Deus e, na atual dispensação, a dispensação da graça, tais avivamentos acontecem na Igreja, este conjunto de pessoas que creram em Cristo como Senhor e Salvador e tiveram seus pecados perdoados e que passam a constituir um dos três povos que existem sobre a face da Terra, a saber: judeus, gentios e Igreja (I Co.10:32).
- Diante deste quadro, é natural que o avivamento tenha efeitos sobre a missão que a Igreja precisa cumprir aqui na Terra, porque ela foi edificada pelo Senhor Jesus com tarefas a realizar.
- Ao definir avivamento, Charles Finney (1792-1875) disse que se tratava de “renovação do primeiro amor dos cristãos, que resulta em despertamento e conversão de pecadores a Deus”. O grande avivalista norte-americano já mostra que uma das consequências inevitáveis do avivamento é a “conversão de pecadores a Deus”, que se constitui na principal tarefa da Igreja que é a de pregar o Evangelho e ganhar almas para Cristo.
- Não é diferente o que vemos na definição de John Stott (1921-2011), a saber, “uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela. Os inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo de Deus, inundado de um profundo senso de majestade divina, manifesta em suas vidas o multifacetado fruto do Espírito, dedicando-se às boas obras”. Stott também considera que o avivamento produz conversão de pessoas a Cristo e há, ainda, a produção do fruto do Espírito, pelo qual a Igreja acaba influenciando o mundo em que se encontra.
- Diante disto, é importante vermos para que serve a igreja, para que Deus constituiu a Igreja. Muito nos preocupa a realidade atual em que muitos têm perdido a noção do propósito de Deus ao constituir a Igreja.
- O apóstolo Paulo afirmou que o eterno propósito de Deus feito em Cristo Jesus nosso Senhor é o conhecimento da multiforme sabedoria de Deus pelos principados e potestades nos céus, anunciando entre os gentios, por meio do Evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo (Ef.3:8-11).
- A primeira razão de ser da Igreja, portanto, é a pregação do Evangelho aos judeus e aos gentios, ou seja, a anúncio da boa-nova, da boa notícia de que Deus enviou o Seu Filho ao mundo para que todo aquele que n’Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna (Jo.3:16). Jesus deixou isto bem claro ao determinar aos discípulos que pregassem o Evangelho a toda a criatura por todo o mundo (Mc.16:15).
- A Igreja existe para pregar o Evangelho, para continuar a pregação de Jesus (Mc.1:14,15). Este, aliás, é um dos motivos pelos quais a Igreja é chamada de “o corpo de Cristo”, pois deve continuar a fazer o que Jesus fez.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO