ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - A JUSTIÇA DIVINA - A preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 13 – O SENHOR ESTÁ ALI
O livro de Ezequiel termina apresentando a promessa de que chegará um Dia em que Deus, finalmente, habitará com Seu povo. Em Apocalipse, essa promessa é reforçada: “Eis aqui o Tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3). Essa passagem faz menção à figura do Tabernáculo, a tenda sagrada para os judeus, local onde Deus se manifestava de maneira gloriosa para falar com Moisés. Essa estrutura montada no deserto tinha também como objetivo estabelecer um espaço para a realização das cerimônias judaicas. Tanto o culto quanto as pessoas responsáveis pelo serviço no Tabernáculo deveriam obedecer aos critérios estabelecidos na lei mosaica. Afinal de contas, Deus é santo e o serviço na Sua obra não poderia ser realizado de qualquer maneira (Jr 48.10).O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
SOBRE A CIDADE
Similar à visão descrita por João no livro do Apocalipse, a cidade vista por Ezequiel demonstra o cenário final da humanidade, com a cidade de Jerusalém sendo transformada e o local da habitação do próprio Deus. Esse evento marca a vitória final na história. A cidade apresentada é magnífica.
As cidades antigas eram modestas, se não francamente sujas. Tinham paredes de pedra, construídas sobre leitos de rochas ou montes de terra batida. Os portões eram feitos de madeira grossa e suportados por barras de ferro. As estradas eram sujas, apenas pavimentadas com pedras em casos excepcionais. […] A Nova Jerusalém será totalmente diferente. Sua descrição nesse livro enfatiza sua pureza e perfeição. Os limites da cidade formam um perfeito cubo, exatamente como o Lugar Santíssimo no Templo de Jerusalém. […] As fundações da cidade são de pedras semipreciosas ao invés de barro, jaspe ao invés de rochas em suas paredes e edifícios feitos de ouro, e não de madeira ou pedras.
Podemos sim afirmar que a visão remonta à Nova Jerusalém, pois não encontramos o cumprimento dessa descrição em nenhuma outra cidade já conhecida na história corrente. Ela será magnífica não somente por causa de sua composição, mas pelo grandioso fator da habitação de Deus permanentemente com o Seu povo. Agora não será mais um símbolo, mas sim o próprio Deus: o Senhor está ali (Ez 48.35).
A Jerusalém terrena foi planejada para ser o local do santuário de Deus, o símbolo de sua presença entre o seu povo e o lugar onde ele estará acessível para ser adorado. A Nova (kaine: nova e superior) Jerusalém complementa a promessa da antiga. Deus está realmente presente e o seu povo pode adorá-lo livremente e se alegrar para sempre com a sua presença.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA