Adultos

Lição 11 - Sendo cautelosos nas opiniões III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 11 – SENDO CAUTELOSOS NAS OPINIÕES

Texto: Mateus 7.1-6

Introdução: Quando julgamos as pessoas, nos colocamos em uma posição que não compete a nós, seres imperfeitos e falhos

I – NÃO DEVEMOS JULGAR O OUTRO

1- Aprendendo a se relacionar com os outros

1.1. Há dificuldades nos relacionamentos na Igreja

. Por isso há contendas e disputas (1Co 1.11-12)

1.2. Jesus exige dos seus súditos que sejam éticos (Lc 6.36,37)

1.3. O sermão do Monte nos ensina a sermos éticos em todas as situações (Mt 7.24)

1.4. Com toda essa dificuldade de relacionamento, Paulo, ainda chama os crentes de santos (2Co 13.13; Rm 12.13)

2- Ninguém deve ser julgado?

2.1. Será que o crente não pode emitir nenhum tipo de julgamento, parecer ou opinião?

2.2. O próprio Jesus julgou (é preciso ter em mente que Jesus conhecia a natureza humana, Jo 2.24-25)

. Cães e porcos (Mt 7.6)

. Os fariseus e escribas (Mt 5.20; 6 2.5,16)

2.3. Paulo julgou, também (1Co 5.12; 1Ts 2.14-15)

2.4. João observou que devemos prestar atenção ao comportamento humano (1Jo 4.1)

3- O julgamento defendido por Jesus

3.1. Julgar (Gr: Krinô) = decidir, escolher, aprovar, estimar e preferir

3.2. Não podemos julgar alguém tão somente baseado em nossas observações ou pela aparência pessoal (1Sm 16.7)

. Jesus foi julgado pelos escribas e fariseus por comer com pecadores (Lc 5.30)

. Eles estavam errados, Jesus veio chamar os pecadores ao arrependimento (Lc 5.32)

3.3. Não devemos julgar nem levantar falso testemunho (Êx 23.1)

3.4. A Deus pertence todo julgamento (2Tm 4.8)

II – DEVEMOS PRIMEIRAMENTE OLHAR PARA NÓS MESMOS

1- Cuidado com o juízo exagerado sobre os outros

1.1. Pessoas que não tem juízo impensadas e infundadas a respeito de outros, podem estar tentando esconder seus próprios erros

. Exemplo: Davi (2Sm 12.1-7)

. Ele enxergou o pecado do outro, mas, não o seu próprio (Mt 7.3)

. Muitas vezes fazemos vistas grossas aos nossos próprios erros

2- A inconsistência dos que possuem espírito de crítica

2.1. Os que possuem espírito da crítica sofrerão graves consequências (Mt 7.2)

2.2. Os Escribas e fariseus eram peritos em julgar os outros (Lc 18.9)

2.3. Jesus dá um ótimo conselho aos que criticam (Jo 8.7)

2.4. Aceitemos de coração o conselho de Paulo (1Co 11.28)

3- O que fazer para não julgarmos precipitadamente os outros?

3.1. Primeiro: Temos falhas e imperfeições, mas não temos mais prazer no erro (Sl 51.3)

3.2. Segundo: Amemos as pessoas como Cristo nos amou (Jo 3.16)

. O amor não faz mal a ninguém (Rm 13.10)

3.3. Terceiro: Precisamos tratar a todos com o mesmo favor imerecido que recebemos (Ef 2.8-9)

3.4. Ao invés de julgar, oremos por aqueles que pecaram pedindo ao Senhor que lhes conceda um novo recomeço (Lc 6.28)

III – E SE FÔSSEMOS JULGADOS PELA SEVERIDADE DE DEUS

1- Deus é severo?

1.1. Devemos considerar a bondade e a severidade do Senhor (Rm 11.22)

1.2. A bondade de Deus é revelada por intermédio da salvação em Jesus Cristo (Ef 2.8)

1.3. A severidade é para os que pecam deliberadamente e não se arrependem (Rm 3.23)

2- Como Deus nos julga?

2.1. O Todo-Poderoso não é um ser que descarrega sua ira aleatoriamente

. Ele age com retidão e Justiça (Is 45.21; 2Tm 4.8)

2.2. Deus estabeleceu um governo moral no mundo e disponibilizou suas leis para serem praticados (Dt 7.9,12)

. Quando observadas, Deus recompensa

. Quando não observadas, há consequências e sanções

2.3. Deus não julga pela aparência dos fatos, pois Ele conhece o mais profundo do nosso coração e intenções

3- O exemplo da justiça de Deus na vida de Davi.

3.1. Davi era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22), porém, ao pecar contra o Senhor e o próximo, ele experimentou a justiça divina.

3.2. Deus é um Pai amoroso, mas também é justo e não tem por inocente o pecador (Êx 34.7, Rm 11.22)

Conclusão: Devemos seguir a recomendação do Mestre para não julgar precipitadamente o próximo. Não devemos tomar a posição de juiz contra ninguém e muito menos julgar uma pessoa apenas por sua aparência exterior. Quando formos fazer alguma avaliação a respeito das atitudes de alguém, devemos fazê-lo de modo criterioso, sensato e lúcido, evitando toda forma de precipitação.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

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