ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo
COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 8 – SENDO VERDADEIROS
Texto: Mateus 6.1-4
Introdução: Jesus chamou de hipócritas as pessoas que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.
I – O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA
1- Definição de hipócrita
1.1. Hipócrita: “alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral
1.2. Em Mt 6.1-3,16-18 refere-se ao hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores
. O foco está nos enfeites (Mt 23.5,27)
. Ele sempre revela o exterior para impressionar (Mt 15.7,8)
. Não há foco nas questões centrais da fé (Mt 15.9)
. Ao conversar, esconde motivos corruptos (Mt 15.14)
. Está em contraste com a pessoa de fé
1.3. Ninguém sabe o que há no íntimo do ser humano (Sl 139.23)
. Somente Cristo conhece a natureza humana (Jo 2.25)
1.4. O cristão que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de Cristo (Rm 13.10)
. Devemos procurar a perfeição (Mt 5.48)
2- A justiça pessoal.
2.1. Os discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus
. Deviam aplicar a ‘justiça pessoal’
2.2. Os fariseus gostavam de mostrar ao público sua ‘grande’ espiritualidade
. Nesse sentido, Cristo ensina diferente aos discípulos (Mt 6.1)
. Nenhum ato de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal (Dn 4.29-32)
. Cuidado: a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos atos piedosos de oração, jejum e oferta
2.3. Tudo o que fizermos deve ser para a glória de Deus (1Co 10.31; Cl 3.17; 1Pe 4.11)
3- As três práticas da ética cristã
3.1. A religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que também é um culto a Deus (Tg 1.27).
3.2. Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar:
. A oferta (envolve os nossos bens)
. A oração (envolve o nosso espírito)
. O jejum (envolve o nosso corpo)
3.3. A oração, o jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e verdade, têm o reconhecimento do Senhor
3.4. Jesus nos ensina que a religião do dissimulado (hipócrita) religioso perverte a piedade
II – AUXILIANDO O PRÓXIMO SEM ALARDE
1- Qual é a motivação do teu coração?
1.1. Generosidade: (Gr: gamai) “resolver completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir generosamente”.
. Teologicamente, a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido.
1.2. A prática da generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de Deus (Lv 23.10,11; 19.10; Dt 15.711; Jr 22.16; Am 2.6,7; Dn 4.27)
1.3. A prática da generosidade para com alguém foi ensinado por Jesus, também, (Lc 6.36,38; Lc 21.1-4 ; Jo 13.29; Gl 6.2).
1.4. Às vezes uma pessoa demonstra um ato de generosidade, mas, por motivação oculta
1.5. O crente deve buscar ser sincero na sua contribuição
. Cristo sabe a motivação do seu coração (Mt 9.4; 12.25; 22.18; Jo 16.19).
2- O que buscamos quando auxiliamos o próximo?
2.1. O discípulo de Cristo não busca se promover ao ser generoso
2.2. Sua contribuição faz parte da sua religião pura (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2)
. Cristo é o seu exemplo (At 10.38)
2.3. Nossa religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros (Tt 2.15; Lc 18.9)
2.4. A Justiça do crente tem de exceder a dos fariseus (Mt 5.20)
3- A maneira de ofertar segundo Jesus.
3.1. No ato de ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não louvarmos a nós mesmos
. Quando ofertamos, não devemos “tocar trombetas” (tornar público)
3.2. Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas maneiras:
. Sem alarde público
. Essa doação deve ser voluntária e discreta
III – DEUS CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS
1- O Deus que tudo vê
1.1. Deus é onisciente
. Nada pode escapar da onisciência divina (Gn 16,13; SI 139; Mt 10.30; Hb 4.13; Jo 21.17).
. Até o que vamos pedir Ele já sabe (Mt 6.8)
2- O Deus que recompensa.
2.1. O nosso Deus contempla tudo, em especial o bem que fazemos
. Ele não esquece das obras que fazemos para glória dEle. (Hb 6.10; Mt 10.42; Jo 13.20).
. Deus vê o nosso interior e, não necessita de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção (Mt 6.4,6,18).
2.2. O salvo em Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu procedimento
. É sempre bom fazer o bem (Pv 3.27; Rm 2.7),
. Lembremos que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando (Tg 4.17).
Conclusão: O ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejam os seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus. que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.
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