Adultos

Lição 13 - A gloriosa esperança do apóstolo V

SUPERINTENDENCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2021

Adultos - O APÓSTOLO PAULO: lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL

COMENTÁRIO: SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO

 

LIÇÃO Nº 13 – A GLORIOSA ESPERANÇA DO APÓSTOLO

INTRODUÇÃO

Na última lição deste trimestre, refletiremos sobre a postura do apóstolo Paulo diante da chegada da morte; destacaremos a esperança como uma das principais virtudes da vida cristã evidenciadas na vida de Paulo; e, por fim, destacaremos as principais características da gloriosa esperança, a volta do Senhor Jesus.

I – CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A GLORIOSA ESPERANÇA

1.1 Definição bíblica da palavra esperança. Esperança é uma das principais virtudes da vida cristã (“Agora pois permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três [...]” [1Co 13.13-a]), através da qual o crente é motivado a crer no impossível. Houaiss define esperança como: “o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; expectativa, espera” (2001, p. 1228). Do ponto de vista bíblico, é a certeza de receber as promessas feitas por Deus por meio de Cristo Jesus (Rm 15.13; Hb 11.1); é uma sólida confiança em Deus (Sl 33.21,22). O termo deriva-se do grego “elpis” e significa: “expectativa favorável e confiante” (Rm 8.24,25). Já o verbo esperar significa: “ficar à espera de, aguardar, contar com a realização de uma coisa desejada ou prometida”.

1.2 A vinda de Jesus, a gloriosa esperança do apóstolo. Paulo fala do retorno de Cristo como a bendita esperança da Igreja: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). Ao contrário de uma expectativa escapista, a esperança cristã quanto à volta de Jesus, é o testemunho altaneiro (que permanece nas alturas), de que o nosso porvir jaz além dos limites das expectativas e possibilidades deste mundo (1Co 15.9).

II – AS DUAS FASES DA SEGUNDA VINDA DE JESUS

Segundo as Escrituras, a Segunda Vinda terá duas fases, a saber: a) Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.17) e b) Aparecimento em glória (Ap 1.7). Vejamos:

2.1 A primeira fase da segunda vinda. Esta fase destina-se à Igreja, será invisível e é chamada de “encontro” ou “arrebatamento” (1Ts 4.17). Nessa ocasião ocorrerá a ressurreição dos que morreram em Cristo (1Ts 4.16) e os crentes vivos serão transformados. Seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53) e tanto os crentes ressurretos como os que foram transformados, serão arrebatados para encontrar-se com Cristo nos ares (1Ts 4.17).

2.2 A segunda fase da segunda vinda. Esta fase acontecerá sete anos depois do arrebatamento, ou seja, após a Grande Tribulação. O regresso de Cristo, desta vez, será visível e glorioso e todos verão a Jesus (Zc 12.10; 13.1,2; 14.3,4; Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7). Seu primeiro toque neste mundo será no Monte das Oliveiras, como está escrito pelo profeta Zacarias (14.14), e Cristo virá acompanhado com os seus santos e com os anjos (Mt 25.31; Ap 19.11-16).

III – DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO EM GLÓRIA

É preciso distinguir os dois momentos da vinda de Jesus: o Arrebatamento (nos ares de maneira invisível), para a noiva e a Vinda em Glória (à Terra de maneira visível), com a esposa (Ap 19.7). Vejamos as seguintes diferenças:

 


IV – A VOLTA DE CRISTO, A BEM-AVENTURADA ESPERANÇA DA IGREJA

4.1 Esperança consoladora. Segundo o dicionário Houaiss (2001, p. 811), consolar é: “aliviar a dor, o sofrimento, a aflição (de outrem ou a própria), com palavras, recompensas, promessas”. Podemos notar que, na maioria das vezes em que a doutrina do Arrebatamento aparece nas páginas do NT, vem com o propósito, dentre outras coisas, de trazer consolo para a Igreja. No cenáculo, momentos antes da sua crucificação, face à tensão em que os apóstolos estavam (Jo 14.1), Jesus, de forma enfática, declara, trazendo alento para seus servos: “[...] virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo [...]”, “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”, “[…] Vou, e venho para vós [...]” (Jo 14.3,18,28; ver At 1.6-12). Ao tratar sobre o Arrebatamento da Igreja e os eventos relacionados a ele, o apóstolo Paulo exortou que os irmãos deveriam mutuamente se consolarem, com a bendita esperança da vinda de Cristo: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.18; ver At 1.11).

4.2 Esperança motivadora. Diante da tentação de se afastarem da verdade do evangelho, o escritor aos hebreus motiva os destinatários de sua carta, a prosseguirem na caminha cristã, exortando que eles deveriam continuar perseverantes, apesar de todo sofrimento vivido (Hb 10.36). Para tanto, cita uma das maiores promessas, que é a segunda vinda de Cristo: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” (Hb 10.37 – ARA); e declara que, por ocasião desse esperado advento, os crentes fiéis estarão livres de: (a) todas as aflições e perseguições (2Co 5.2,4; Fp 3.21; Ap 3.10); (b) da presença do pecado e da morte (1Co 15.51-56); e (c) da ira futura, por ocasião da Grande Tribulação (1Ts 1.10; 5.9).

4.3 Esperança segura. O Arrebatamento é uma promessa garantida pelo próprio Deus. E ainda que escarnecedores tenham surgido ao longo da história com o objetivo de negar essa verdade (2Pd 3.3,4,8,9; Jd v.18), sabemos que o Arrebatamento é um advento iminente. Jesus em seu sermão profético deixou certa a sua segunda vinda ao compará-la ao fato histórico vivido por Noé e sua família: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37). Os cristãos nunca devem abrir mão de sua expectativa, mantida em oração, de que ainda hoje a trombeta poderá soar e o Senhor voltará.

4.4 Esperança gloriosa. Em face da glória que há de ser revelar em nós, temos motivação para superar quaisquer sofrimentos: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18; ver 1Pd 5.1). Quanto mais sofrimento, mais glória: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2Co 4.17). Na ocasião do arrebatamento da Igreja, experimentaremos a glorificação do corpo (1Co 15.42,43,51-54) e os que forem fiéis receberão a coroa de glória (1Pd 5.4).

CONCLUSÃO

O Arrebatamento é a bendita esperança da Igreja. Estejamos, pois, esperando Aquele que há de vir (Hb 10.37). Diante dessa gloriosa promessa, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando este dia em que estaremos definitivamente livres de todo sofrimento e estaremos para sempre com o Senhor.

REFERÊNCIAS
• APLICAÇÃO PESSOAL, Comentário do Novo Testamento. CPAD.

• ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.

• CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. HAGNOS.

• CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.

• HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Atos a Apocalipse. CPAD.

• SWINDOLL, Charles. Paulo: um homem de coragem e graça. MUNDO CRISTÃO.

• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

Fonte: http://portal.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/ Acesso em 19 Dez 2021

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