ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO-SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - As obras da carne e o fruto do Espírito
COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 13 – UMA VIDA DE FRUTIFICAÇÃO
O crente genuíno é uma pessoa que produz o fruto do Espírito Santo, pois este é o resultado inevitável de quem está em comunhão com Cristo.
INTRODUÇÃO
- A importância do fruto do Espírito Santo na vida cristã foi ilustrada de modo singular pelo Senhor Jesus no seu ensinamento a respeito da videira verdadeira, feito no bojo das Suas últimas instruções, antes de ser preso e morto pelos nossos pecados. Ao mostrar que os cristãos são ramos da videira, que é Ele próprio, o Senhor demonstrou que não pode haver um indivíduo que seja salvo que não produza o fruto do Espírito Santo.
Quando observamos este importante ensino de Jesus, devemos nos examinar e verificar se estamos produzindo o fruto do Espírito Santo. Quem não frutifica, diz o Senhor, sem meias palavras, é cortado e lançado fora. Não é possível ser crente, ser salvo sem que se produza o fruto do Espírito Santo. Estamos frutificando? Somos verdadeiramente salvos?
I – A VIDEIRA E SEUS RAMOS
- Deus, ao criar todos os seres vivos que existem sobre a face da Terra, determinou que cada um produzisse o correspondente à sua finalidade e posição na ordem estabelecida pelo Senhor. Assim, a erva verde e a árvore deveriam produzir fruto segundo a sua espécie (Gn.1:11), ou os animais deveriam produzir outros segundo a sua espécie (Gn.1:22.25).
- O homem, que foi o encarregado de Deus para dominar sobre toda esta criação sobre a face da Terra (Gn.1:26), também foi incumbido de produzir fruto segundo a sua espécie (Gn.1:28). Este fruto não é apenas a procriação, até porque a ordem divina é clara “frutificai e multiplicai-vos”, a indicar, portanto, que frutificar é algo distinto de procriar, algo mais excelente e mais importante até do que a procriação. Com efeito, nem todos os homens procriam, mas todos os homens têm de frutificar.
- A frutificação é a produção segundo a espécie (Gn.1:11). Deus fez o homem como Sua imagem e semelhança (Gn.1:27), de modo que o homem tem de produzir fruto segundo esta espécie, ou seja, deve refletir a imagem e semelhança de Deus nas suas atitudes e ações, pois é esta a sua natureza. Por isso, o apóstolo Paulo afirma que o salvo (aquele que está em comunhão com Deus, que teve restabelecida a sua posição original, que foi distorcida pelo pecado) “reflete, com cara descoberta, como um espelho, a glória de Deus” (II Co.3:18).
- Entretanto, quando o homem pecou, a imagem e semelhança de Deus ficaram distorcidas no ser humano. O pecado fez separação entre Deus e o homem, de tal sorte que o homem foi destituído da glória de Deus (Rm.3:23), não podendo, portanto, mais refletir esta glória, pois sabemos que quem reflete a luz não tem a luz em si mesmo, mas depende de os raios luminosos o atingirem para que possa ocorrer a reflexão e, mais, para que haja uma reflexão regular, somente se for um espelho, o que, como vimos na lição do apóstolo Paulo, é algo que só é possível a quem é convertido (II Co.3:16-18).
OBS: “…Um espelho reflete a luz que chega até ele. Trata-se de uma reflexão regular dos raios luminosos. A superfície refletora do espelho é bem polida. Sabemos também que uma parede reflete a luz que chega até ela (é por isso que podemos enxergar a parede). Porém, claramente notamos que existe uma diferença entre estas duas reflexões. Em uma delas podemos ver nitidamente uma imagem, que está se formando no espelho, enquanto na outra somente enxergamos a parede. Reflexão regular: é a reflexão que ocorre numa superfície lisa e polida. Exemplo: espelho. Reflexão difusa: é a reflexão que ocorre numa superfície irregular. Nesta reflexão os raios espalham-se desordenadamente em todas as direções.…” (Reflexão da luz. http://www.google.com/search?q=cache:4A2hQ5AKlXQJ:www.lasallecaxias.com.br/alunos/fisica/espelhos/eplano.htm+%22reflex%C3%A3o+da+luz%22&hl=pt-BR Acesso em 30 nov.2004).
- Para que o homem, pois, produza o fruto segundo a espécie, segundo a posição e a natureza para o qual foi criado, é necessário que o pecado seja extirpado, seja retirado do homem, que foi, precisamente, o que Jesus veio fazer quando encarnou (Jo.1:29). Por isso, o primeiro anúncio público de Cristo em Seu ministério, feito por João Batista, tinha por objetivo esclarecer o homem de que esta era a função primordial de Cristo entre nós: tirar o pecado do mundo.
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