ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - A razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE - O CREMOS DA DECLARAÇÃO DE FÉ DA CGADB
[yt_youtube url="https://www.youtube.com/watch?v=7MvP3L2x-dU" width="600" height="400" responsive="yes" autoplay="no" ]DECLARAÇÃO DE FÉ DA CGADB
Neste texto, estaremos a estudar, ainda que de forma mui sucinta, os pontos principais de nossa fé, um trimestre extremamente importante porque haveremos de esmiuçar os principais pontos de nosso “Cremos”, de nossa “Declaração de Fé”, recentemente aprovada na 43ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), em 27 de abril de 2017, um marco histórico de nossa denominação, que carecia de um documento que sintetizasse todas as doutrinas do chamado segmento evangélico pentecostal da Cristandade.
Em meio a dias tão difíceis, de proliferação de falsas doutrinas, dias imediatamente anteriores ao arrebatamento da Igreja, torna-se, mesmo, necessário termos um documento que apresente, de uma forma concisa mas bem explicada, todos os pontos da doutrina bíblica, a fim de que possamos aprender o conteúdo das Escrituras de forma sistemática e ordenada.
Durante muito tempo houve certa resistência à elaboração de uma “declaração de fé”, pois, equivocadamente, se entendia que um documento desta natureza estaria nos afastando da Bíblia Sagrada.
O fato é que a “declaração de fé” nada mais é que uma exposição ordenada daquilo que se encontra na Bíblia Sagrada, a nossa única regra de fé e prática. Não há qualquer “inovação” ou “dogmatização humana”, como entendiam alguns, mas uma forma sistemática de apresentação das verdades bíblicas. Tanto assim é que, no “Cremos”, que é a síntese das doutrinas bíblicas, sempre há a menção de passagens bíblicas em que se baseiam os enunciados, a demonstrar, portanto, que não se está a substituir a Bíblia, mas apenas a organizar o conteúdo bíblico de uma forma lógica, que permita uma mais fácil apreensão por parte dos salvos.
A prática de se fazerem “confissões de fé” ou pequenos resumos das crenças ensinadas pela sã doutrina vem desde os primeiros séculos da história da Igreja, havendo, mesmo, quem defenda a sua prática ainda nos tempos apostólicos, pois seriam estes os objetivos dos hinos vez ou outra mencionados em o Novo Testamento, como, por exemplo, I Tm.3:16, onde vemos um resumo poético de toda a obra messiânica de Cristo Jesus.
No século II, surge o chamado “Credo dos Apóstolos” e, no século IV, por ocasião do Concílio de Niceia, que definiu a questão da divindade de Jesus, foi elaborado o chamado Credo Niceno (325), que foi, posteriormente, completado no Concílio de Constantinopla, dando origem ao chamado “Credo Niceno-Constantinopolitano” (381), ambos contendo as verdades básicas da fé cristã.
Além destes dois credos, também oram elaborados dois outros credos, um por ocasião do Concílio de Calcedônia (451) e, por fim, um denominado de Credo de Atanásio, atribuído ao bipo Atanásio (296-373) mas que teria sido elaborado por volta do ano 500 com base nos ensinos daquele homem de Deus, que se notabilizou por sua defesa da autêntica doutrina de Cristo. Todos estes quatro documentos trazem a síntese da doutrina cristã e, por isso mesmo, foram colocados como um apêndice em nossa Declaração de Fé, não fazendo parte dela mas apenas para nos mostrar que nossas crenças são as mesmas dos cristãos desde os primeiros séculos.
Foram fórmulas feitas para sintetizar a doutrina cristã, tornando-a de mais fácil memorização, sendo também uma orientação para o discipulado dos novos convertidos, máxime diante de populações que não tinham fácil acesso às Escrituras nem sabiam ler.
Com a Reforma Protestante, que completa este ano 500 anos, tivemos uma nova proliferação de “confissões de fé”, tendo em vista a necessidade de se esclarecer quais as doutrinas que tinham base bíblica e que não eram deformações contra as quais se insurgiam os Reformadores. Assim, nos séculos XV a XVII, tivemos uma série de “confissões de fé”.
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