ASSEMBLEIA DE DEUS - MONTE TABOR/IMPERATRIZ-MA
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - o caráter do cristão: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº13 – JESUS CRISTO, O MODELO SUPREMO DE CARÁTER
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COMENTÁRIO RÁPIDO DO DO Pr. Herique
JESUS nasceu em uma manjedoura e morreu numa cruz. Seu púlpito inicial foi de pobreza absoluta e seu púlpito final foi de desprezo, sofrimento e dor - A Cruz.
JESUS amava tanto que passava metade de seu tempo curando e libertando as pessoas. Curava a todos. Até os mortos não permaneciam mortos perto Dele.
JESUS não pregou o evangelho da graça - pregou o evangelho do reino de DEUS.
O que é Graça de DEUS? Graça é JESUS morrendo por nós na cruz, levando sobre ELE nossos pecados, doenças, enfermidades (Is 53.4, 5, 12) e maldições (Gl 3.13).
João 10 - O início.
COMENTÁRIOS DE DIVERSOS LIVROS
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Dicionário Wycliffe
Sob vários aspectos, JESUS CRISTO é uma pessoa singular, sendo que o mais importante é que Ele centraliza o evangelho da graça de DEUS. Ele mudou a face da história, pois através dele a eternidade invadiu o tempo. DEUS se fez homem e a vida humana adquiriu, por meio de sua redenção, um significado que a eleva acima da ordem natural e a apropria para a comunhão e a obra de DEUS.
Mas será que tal vida é possível? Um filósofo poderia estar inclinado a dizer que não, tomando como base o conceito de que o abismo existente entre DEUS e o homem é tão grande que não poderia ser transposto por um único ser, e que os elementos envolvidos são demasiadamente distintos para serem combinados em uma única personalidade. No entanto, os registros dos Evangelhos nos apresentam tal personalidade. Temos a opção de escolher entre a suposição de um milagre literário fundamentado na imaginação ou aceitar um milagre histórico baseado na soberana obra do DEUS Supremo, adequadamente comprovada por competentes testemunhos.
Um historiador poderia sentir-se impossibilitado de dispensar JESUS CRISTO como uma figura não histórica em vista do substancial caráter de todas as provas, entretanto ele se reconhece apreensivo perante a realidade de muitos elementos históricos presentes em nossas fontes. Afinal de contas, os primeiros Evangelhos surgiram cerca de 30 anos depois dos últimos eventos que lá estão relatados. Embora exista esse intervalo, ele não está totalmente vazio. Um grande número de recordações de JESUS de Nazaré permaneceu em centenas de vidas e essas recordações foram mantidas vivas através de freqüentes reminiscências estimuladas pela meditação e por sua proclamação.
Embora o Senhor JESUS nada tenha deixado escrito para a posteridade, Ele transmitiu aos seus mais próximos seguidores a certeza de que o ESPÍRITO de DEUS teria uma participação especial em seu ministério de levar às mentes desses homens a lembrança das coisas que Ele havia dito (Jo 14.26). Mesmo que não levássemos em conta esta ajuda espiritual, os discípulos nunca puderam se esquecer das cenas dramáticas que compartilharam com o Mestre. Alguns incidentes envolviam apenas a pessoa de JESUS, tal como o da tentação, mas não existem razões para supor que Ele tivesse se isolado a ponto de não os informar sobre o que havia acontecido.
Não é possível demonstrar que as matérias dos Evangelhos estejam sempre organizadas dentro de uma ordem estritamente cronológica. Mas está claro que todos os registros preservam uma ordem de acontecimentos que, procedendo daqueles que fizeram parte do início do ministério, vão até os que caracterizam o seu término, de modo que existe um sentido de progressividade e também de simetria. Ninguém poderia ficar com a impressão de que houvesse alguma coisa errada, ou de uma composição imaginária.
O cenário para essa vida, a maior de todas as vidas, é a terra da Palestina em uma época em que Roma havia estabelecido a sua soberania sobre a maior parte do Oriente Próximo. Funcionários do governo, militares e coletores de impostos exibiam a realidade constante e desagradável de que Israel não era uma nação livre. A inquietação, principalmente entre os zelotes, estava gradual- mente se avolumando em direção a uma visível revolta. Em uma tal atmosfera não seria fácil desempenhar um ministério fundamentado em considerações espirituais. Os ensinos e as alegações pessoais de JESUS podiam ser facilmente mal interpretados. Qualquer assertiva pessoal sobre direitos reais estaria sujeita a ser distorcida por alguns como uma tentativa de assumir algum poder temporal. Qualquer comentário sobre liberdade seria imediatamente isolado de seu contexto de escravidão ao pecado e aplicado à situação política reinante. Foi somente com grande dificuldade que os doze apóstolos foram afastados dessas noções e, na época em que esse ajuste havia sido concluído (Atos 1), JESUS estava prestes a partir desse mundo. Dessa forma, mesmo que o conceito temporal do reino de DEUS houvesse persistido, a ele teria faltado qualquer possibilidade de realização, pois o Mestre estaria ausente desse cenário. Sob o controle do ESPÍRITO SANTO, a Igreja conseguiu caminhar apenas ao longo das linhas estabelecidas por JESUS — um reino livre de razões e métodos mundanos. Roma não precisava temer nenhuma competição exercida por este.
Embora JESUS tenha passado os seus dias na terra sob a égide da águia romana, a sua vida era muito mais influenciada pela herança judaica. Tendo nascido de mãe judia, e sendo criado em um lar repleto de conceitos religiosos, possivelmente às portas da pobreza, Ele foi estimulado a amar as Escrituras e treinado na adoração e nas instruções da Sinagoga. Ele aprofundou sua mente na história e nas tradições de seu povo. A facilidade com que podia mencionar as Escrituras, assim como a fidelidade de suas referências, serve para atestar um prolongado e cuidadoso estudo. O desenvolvimento de sua infância, ao longo dessa linha, ficou oculto para nós; mas o que ficou bastante claro é que Ele procurou a Palavra não só como alimento espiritual, mas também para encontrar as indicações necessárias à sua própria missão (Lc 4.18,19; 22-37; 24.44-47). Desprovido de um treinamento rabínico formal, Ele foi capaz de determinar as necessidades espirituais de sua nação de maneira independente, e indicar os diferentes caminhos pelos quais os líderes haviam desviado o seu povo. Todo este raciocínio retrata a humanidade do Senhor JESUS CRISTO; porém não podemos nos esquecer de que Ele era simultaneamente DEUS e que estava consciente disto o tempo todo. Essa habilidade de pertencer ao judaísmo, e ao mesmo tempo de se colocar contra ele, está refletida em uma certa dualidade que permanece constante no ministério de JESUS, principalmente quando se trata da lealdade a Israel (Jo 4.22; Mt 10.6; 15.24), da admiração pela fé daqueles que estavam afastados da nação da aliança divina (Mt 8.10), da compaixão pelos seus compatriotas (Mt 23.37) e de uma direta previsão de que outros iriam assumir a herança de Israel (Mt 8.11,12). De diferentes maneiras, JESUS, o judeu, era o menos judeu dos homens. Ele era, na verdade, um homem universal. Talvez isso representasse exatamente parte daquilo que Ele procurava transmitir ao se intitular Filho do Homem (veja Filho de Homem). Na verdade, Ele era filho de Davi e Abraão (Mt 1.1), mas também era filho de Adão (Lc 3.38). Não haveria nada de surpreendente nisso, pois Ele veio para cumprir a promessa feita aos pais e também assegurar que os gentios também poderiam ser capazes de glorificar a DEUS pela sua misericórdia (Rm 15.8,9). Veja Messias.
Nascimento e Infância. Herodes o Grande ainda reinava quando JESUS nasceu (Mt 2.1). Sua ciumenta apreensão fazia com que os judeus ficassem temerosos de mostrar grande entusiasmo pela anunciada chegada de seu prometido Rei. No entanto, a resposta dos pastores (Lc 2.8-18) pressagiava uma majestosa recepção de caráter divino por parte das pessoas comuns, embora os magos constituíssem as primícias dos gentios.
As circunstâncias que cercavam a concepção de JESUS podiam levantar entre os incrédulos judeus rumores desagradáveis no sentido de que Ele seria um filho ilegítimo. Lendas judaicas medievais desenvolveram muito essa idéia. O relado feito por Mateus sobre a natividade parece destinado a responder a muitas dessas interpretações errôneas, e trata desse assunto particularmente do ponto de vista de José, enquanto o relato de Lucas, provavelmente contado pela própria Maria, apresenta a maneira especial pela qual o Senhor a tratou. Podem ter sido feitas insinuações ocasionais contra JESUS durante sua vida (cf. Jo 8.41). O relato da natividade deu à Igreja tudo que ela precisava conhecer sobre esse assunto. Embora a doutrina da virgindade também tenha encontrado seu lugar no Credo dos Apóstolos, não fazia parte das pregações apostólicas na medida em que foi revelada pelos registros. Veja Encarnação.
Poucas informações chegam até nós a respeito da infância de JESUS, e esse fato realça a verdade de que os Evangelhos não tinham a intenção de ser biografias no verdadeiro sentido dessa palavra. Embora forneçam algumas matérias sobre a vida de CRISTO, eles não foram escritos sob um ponto de vista biográfico, mas tiveram a finalidade de fornecer informações que pudessem levar a um melhor entendimento da própria mensagem dos Evangelhos. O silêncio relativo a esse período da vida de JESUS é atenuado pelo relato da visita que Ele fez ao Templo aos doze anos, precedida e seguida de um resumo dos acontecimentos sobre o sen desenvolvimento (Lc 2.40-52). Em suas discussões sobre as Escrituras, o jovem JESUS aparece como um ouvinte da Palavra, e em sna contínua obediência aos pais, no lar de Nazaré, Ele é visto como aquele que as cumpria.
[yt_message_box title="Quer continuar lendo?" type="info" close="no" ]Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.[/yt_message_box]Fonte: http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/06/escrita-licao-13-jesus-cristo-o-modelo.html Acesso em 24 jun. 2017.