ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO,SÃO PAULO/SP)
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2019
Adultos - O GOVERNO DIVINO EM MÃOS HUMANAS: liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel
COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 5 – A INSTITUIÇÃO DA MONARQUIA EM ISRAEL
Texto: 1 Samuel 8.4-7; 10.1-7
Introdução: Antes de tomar uma decisão, o crente precisa buscar a orientação de Deus, para que não venha a sofrer dolorosas consequências.
I-POR QUE A MONARQUIA?
1. Um sentimento de orgulho nacional (8.4,5)
1.1. Deus chamou Israel para ser líder espiritual do mundo (1Cr 17.21; Jo 4.22)
1.2. O desvio de Israel originou-se na sua desobediência a Deus
. Os israelitas só buscavam a Deus em tempos de crises.
. O orgulho nacional os levou a pedir um rei
1.3. Israel escolheu um modelo monárquico para a nação
. Rejeitaram o modelo de Deus que era os juízes
. Rejeitaram a Samuel
. Escolheram uma política humana
1.4. Não podemos esquecer que a vocação da Igreja é espiritual (Jo 8.36)
. Não devemos imitar as instituições terrenas
2. O fracasso dos filhos de Samuel.
2.1. Na visão dos anciãos a nação estava fracassada
. A arca da Aliança não estava mais com o povo
. Havia ameaças constantes dos filisteus
. Os filhos de Samuel não andavam em caminhos retos
. Não há erro em que os filhos devam substituir o pai, mas, devem ter chamada (1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9)
2.2. Com todos esses problemas o pedido dos anciãos foi aceito.
3. Rejeitando os planos de Deus (10.6,7).
3.1. Escolher a monarquia, naquele contexto, era rejeitar o propósito divino.
3.2. No tempo certo Deus daria um rei, pois, Ele conhece tudo (Dt 17.14)
3.3. Não podemos perder a visão de que é Deus quem dá os líderes (Mt 9.38; Lc 10.2)
II – A ESCOLHA DE SAUL COMO REI
1. Por que Saul?
1.1. Quando lemos o livro de 1 Samuel, logo percebemos que o foco do autor sagrado é Davi, e não Saul.
1.2. Por que o foco da narrativa caiu sobre Saul?
. Primeiro: Ele foi ungido por Deus
. Segundo: Ele reinou indiferente aos mandamentos divinos
. Terceiro: O propósito do autor sagrado é contrastá-lo com Davi
2. A unção de Saul por Samuel (10.1)
2.1. Alguns detalhes devem ser destacados
. Samuel o beijou em sinal de afeição e admiração pessoal
. A unção era feita com azeite de oliva
. A cerimônia simbolizava a investidura divina para o exercício do cargo.
2.2. Hoje, os separados têm a unção do Espírito (Ef 4.11-14)
. São separados não com azeite, mas, imposição de mãos do presbitério (1Tm 4.14; 2Tm 1.6)
3. Os sinais de confirmação da unção (10.2-7).
3.1. Três sinais confirmaram a unção de Saul como o rei de Israel
. Saul encontra as jumentas perdidas de seu pai (representava o trabalho que o rei teria)
. Ele encontra três homens no Monte Tabor, um levando três cabritos, outro, três bolos de pão, e o outro, um odre de vinho; (representava o sustento divino para a tarefa de Sal)
. A capacidade de profetizar pelo Espírito de Deus. (representava que o rei reinaria sob o Espírito de Deus e, assim, salvaria Israel de seus inimigos)
3.2. Aquele que é chamado pelo ministério:
. Precisa aplicar-se ao trabalho (Jo 5.17);
. Precisa sustentar-se pelo alimento sagrado, a Palavra de Deus (Dt 8.3; Mt 4.4)
. Precisa estar cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).
III – O REI QUE O POVO ESCOLHEU
1. Uma escolha pautada na aparência.
1.1. Deus daria ao povo um rei segundo o coração do povo (1 Sm 13.13; 15.23).
1.2. Para o povo, Saul era um candidato que enchia os olhos
. Fisicamente, era um homem notável (1 Sm 9.2).
. O povo somente viu a aparência humana
1.3. Mesmo não sendo o rei ideal do ponto de vista divino. Deus o designou e o nomeou.
2. Os direitos do novo rei.
2.1. O rei teria os seguintes privilégios:
. A nação estaria sob o poder do novo rei e prontos para servi-lo:
. Na guerra,
. No trabalho do campo
. No trabalho da cozinha real,
. Na implantação de impostos,
. No confisco de escravos para o trabalho,
. Na produção de perfumes
. Na cobrança dos dízimos da produção – no Antigo Testamento essa é a única vez que se trata de dízimo cobrado pelo rei (1 Sm 8.10-17).
2.2. Para o cristão, também, há regras para se portar diante do governo político (Rm 13.1-7; 1Pe 2.13-17)
3. O novo sistema político e o aspecto teológico.
3.1. Se originalmente esta não era a vontade de Deus, o Criador usaria esse modelo para guiar o seu povo. Ele já preparara um rei segundo o coração dEle (1 Sm 13.14).
3.2. Neste novo modelo, a liderança seria centralizada na pessoa do rei; sacerdotes e profetas representariam o conselho de Deus para o governo monárquico
CONCLUSÃO: Não podemos perder de vista que o Pai é quem governa a nossa vida. Como cristãos, devemos buscar a bênção de que a nossa vontade e escolhas estejam sempre bem alinhadas com as de Deus.
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