Adultos

Lição 7 - A mordomia dos dízimos e ofertas III

p>ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO,SÃO PAULO/SP)

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2019

Adultos - TEMPO, BENS E TALENTOS: sendo um mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado

COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 7 – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E OFERTAS

Texto: Malaquias 3.7-12

Introdução: A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a Deus.

I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL

1. Dízimos e ofertas.

1.1. A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas

. Fundamentos para o dízimo no Antigo Testamento (Lv 27.30-33, Ml 3.10)

. Fundamentos para o dízimo no Novo Testamento (Mt 23.23; 2 Co 8.8-15)

1.2. Ao longo da história homens deram o dízimo na casa do Senhor

1.3. É uma prática pela necessidade natural da Obra do Senhor. (Nm 18.26; Lc 18.12)

2. O cuidado com recursos externos.

2.1. Os recursos da Igreja não devem vir de:

. governos

. órgão públicos

. organismos financeiros

2.2. Esse tipo de recurso daria margem a práticas ilícitas aos olhos de Deus (compare: Mt 27.6)

3. Outras fontes de recursos.

3.1. Se houver centro social, pode haver recursos vindo do poder público

. É necessário cumprir as prescrições legais. ‘Sem aparência do mal’.

3.2. A igreja jamais deve lançar mão de bingos, rifas e outros jogos de azar.

. Isso é pecado; desagrada a Deus.

3.3. Se os irmãos se reunirem não haverá necessidade de ajuda externa (At 4.34)

II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS

1. Os dízimos no Antigo Testamento.

1.1. Origem do dízimo.

a. Dízimo (hb. ma´aser – décima parte)

b. Teve origem no sentimento sincero do patriarca Abraão. (Gn 14.14-20)

. Dar o dízimo reflete um sentimento de gratidão, generosidade

. O que legitima o dízimo é o sentimento de gratidão do fiel ao seu Criador (Gn 28.22)

c. Quando o dízimo se tornou lei, a gratidão, que é subjetiva, estava no “espírito” da lei

1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).

a. Quando damos o dízimo:

. Não restituímos nada a Deus

. Não fazemos barganha com Deus (1Cr 29.14)

1.3. O objetivo do dízimo no Antigo Testamento.

a. Por que Deus instituiu o dízimo como Lei? (Ml 3.5; Dt 26.12; Jr 22.3).

. Para a manutenção da Sua Casa

. Para o sustento da classe sacerdotal (Ne 10.37; 18.21).

. Para o cuidado com os órfãos e as viúvas

b. Nesse sentido, há promessas de bênçãos aos dizimistas (Ml 3.8-10)

2. O dízimo no Novo Testamento.

2.1 O caso dos Fariseus em relação ao dízimo

a. Eram rigorosos em relação à entrega dos dízimos. (Mt 23.23)

. O Senhor denuncia o legalismo e a hipocrisia dos fariseus e não a entrega do dízimo

2.2 Os dois propósitos do dízimo no Novo Testamento

a. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo integral.

. O princípio do sustento do ministério integral no Novo Testamento (1 Tm 5.17,18).

. Os que se dedicam exclusivamente à obra de Deus, que ‘vivam do Evangelho’ (1Co 9.14)

b. O dízimo é necessário para a assistência social.

. O compromisso da Igreja é, também, com os órfãos, as viúvas e pessoas carentes (1Tm 5.3,8)

. Essa é a verdadeira religião (Tg 1.27)

3. As ofertas nas Escrituras

3.1. No início a igreja cresceu muito (At 9.31; 16.5; 1Co 16.19)

3.2. Apareceram muitas necessidades, e, as ofertas vieram a ser pedidas (2Co 9.10-15; Fp 4.14-17)

3.3. As ofertas ampliam a obra de Deus:

. Ajuda os necessitados

. Expande a obra missionária

. Construção

3.4. É um privilégio ofertar na obra do Senhor

III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL

1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local?

1.1. Com gratidão a Deus.

. Primeiro, entenda que Deus é o dono de tudo: da Terra e de seus habitantes (Sl 24.1). Somos propriedade dEle (1 Co 6.20).

. A gratidão a Deus é a virtude primeira na entrega dos dízimos e das ofertas. (Cl 3.15)

1.2. O dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.

. Honre ao Senhor com as suas primícias (Pv 3.9,10)

. As nossas primícias são nossa renda bruta.

. O dízimo deve ser retirado da renda bruta. Antes de preocupar-se em pagar as prestações, a água, a luz, o gás ou qualquer outra despesa

1.3. Os dízimos e as ofertas devem ser levados “à casa do tesouro”.

. No templo, em Jerusalém, havia um lugar chamado de “a casa do tesouro” para receber os dízimos do povo (Ne 10.37-39).

. O dízimo e as ofertas têm de ser levados ao tesouro da igreja local.

. Cabe à liderança da igreja a correta e transparente administração dos dízimos. (At 24.17)

2. O dízimo dos empresários.

2.1. O dízimo deve ser calculado com base na renda.

. O faturamento empresarial não é renda, pois inclui os custos da empresa e o lucro. O faturamento pertence à empresa, e não ao empresário. Assim, o lucro é o excedente sobre o custo. Desse lucro, além do valor que lhe permite reinvestir nos negócios, o crente empresário deve tirar a sua renda, ou o tecnicamente denominado Pró-Labore. Ou seja, dessa renda ele deve tirar o sustento direto de sua família. Logo, o dízimo tem de ser calculado a partir dessa renda familiar.

2.2. O controle da renda.

. Para calcular a sua renda, o empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num caderno, o quanto e a regularidade com que ele retira da empresa o valor para a sua manutenção: se diário, se semanal, se quinzenal, se mensal etc. Do valor retirado, simultaneamente, pode-se separar o dízimo. É melhor fazer assim do que deixar para tirar tudo de uma vez. Outro ponto importante é que o empresário deve retirar também o dízimo de sua renda bruta.

Conclusão: Reconhecer que somos abençoados por Deus é cultivar um coração grato. Assim, todo cristão sincero entrega o dízimo e a oferta com satisfação, gratidão e alegria, para então, contribuir para o crescimento e o fortalecimento do Reino de Deus e sua obra.

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