ASSEMBLEIA DE DEUS - MONTE TABOR/IMPERATRIZ-MA
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - o caráter do cristão: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº11 – MARIA, MÃE DE JESUS, UMA SERVA HUMILDE
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COMENTÁRIOS DO Pr. HENRIQUE
MARIA ERA PARENTA DO SUMO SACERDOTE ARÃO
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1:5
MARIA ERA PRIMA DE ISABEL, PORTANTO, DESCENDENTE DO SUMO SACERDOTEE eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Lucas 1:36
COMO VAI FICAR GRÁVIDA? FILHO DE QUEM? SEMENTE DE DEUS
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. Lucas 1:35
Dicionário Bíblico Wycliffe - MARIA
O nome Maria é encontrado no NT, e é a forma grega do nome hebraico Miriã. Na versão LXX, o nome da irmã de Moisés aparece como Mariam (veja Miriã).
1. Maria, a mãe do Senhor Jesus.
Referências bíblicas. A primeira referência à mãe do Messias está no protevangeliuni, em Gênesis 3.15, indicando que o destruidor de Satanás seria a semente de uma “mulher". Isaías 7.14 foi interpretado por Mateus (Mt 1.22,23) como uma profecia de que o nascimento messiânico viria de uma virgem. A encarnação (q.v.) de Deus, através de um nascimento virginal, foi prometida à casa de Davi como um sinal miraculoso. O cumprimento dessa profecia aconteceu na vida de Maria de Nazaré, uma virgem prometida em matrimônio a um carpinteiro chamado José (Lc 1.26,27). Embora tenha se assombrado quando o anjo lhe anunciou que ficaria grávida antes de conhecer o esposo José, ela aceitou essa assustadora dignidade com humildade (Lc 1.38). A genealogia real de Maria está descrita em Lucas Í3.23ss.), Suas raras aparições durante a vida de seu Filho revelam a bondade e também a sua imperfeição quando deixou de compreender os atos de seu Filho de 12 anos (Lc 2.41ss.). Mais tarde, ela se apoiou na autoridade e julgamento do Senhor Jesus (Jo 2.3) quando Ele expressou uma terna censura pela sua arrogância (2.4), mas foi amorosamente recomendada ao apóstolo Joâo pelo Senhor Jesus Cristo (Jo 19.25-27) em meio ao seu sofrimento. Por último, é mencionada ao juntar- se aos discípulos para aguardar a vinda do Espírito Santo (Act 1.14).
Tradição eclesiástica. Embora a narrativa bíblica seja tão reservada como a própria Maria, a mariologia eclesiástica pode ser apenas tecnicamente distinguida da mario- latria. Por outro lado, os primeiros ensinamentos cristãos sobre Mana começaram com a preocupação sobre a glória de seu Filho e, através de todo o seu desenvolvimento tradicional, eles incidentalmente enalteceram a divindade de Cristo.
(1) Gr. Theotokos. Quando no século IV d.C. Nestório se afastou da ortodoxia do Concílio de Nicéia, e desejou negar a divindade de Cristo na encarnação, ele insistiu em chamar Maria de Christotokos (portadora de Cristo), e não de Theotokos (portadora de Deus). Cirilo de Alexandria e outros ortodoxos reconheceram que Maria concebeu somente a humanidade de seu filho, mas (como a encarnação aconteceu ao mesmo tempo) carregava o Deus-homem e era, portanto, Theotokos.
(2) Gr. Aeiparthenos. Como a doutrina ortodoxa do theotokos estava claramente estabelecida, começaram a fazer algumas deduções. Como Maria era a ‘1mãe de Deus”, no melhor sentido dessa expressão, começaram a perceber que seria uma incongruência se ela tivesse, Subseqüentemente, filhos comuns através de gerações comuns. Como resultado dessa inclinação manique- ísta de pensamento, ela foi declarada aeiparthenos (sempre virgem) e os outros filhos (os adelphoi, ou irmãos de Mateus 13.55,56) foram forçosamente entendidos como “primos” de Jesus.
(3) Concepção imaculada e impecabilidade. Parecia necessário que Maria permanecesse virgem e imaculada, não somente antes da encarnação como também depois dela. Isso devia começar com sua impecabilidade desde o nascimento, o que deu razão ao desenvolvimento da doutrina da imaculada conceição. Embora Duns Scotus tivesse argumentado no século XI n a favor dessa doutrina, Tomás de Aquino e os dominicanos, por diferentes razões, se opuseram a ela. Cristo, diziam eles, não podia ser o Salvador do mundo, inclusive de Maria, se ela não tivesse pecado e se não tivesse necessidade de salvação. Mas no século XVI essas objeções foram superadas e o dogma foi oficialmente promulgado. Por alguma razão, ou falta dela, nunca pareceu necessário à Igreja Romana discutir a impecabilidade dos pais de Maria. Entretanto, se era necessário que Maria permanecesse imaculada para que Cristo não fosse contaminado, por que o mesmo não seria verdadeiro em relação aos pais dela?
(4) Ascensão de seu corpo. A tradição sobre a ascensão do corpo de Maria tem sido conhecida desde os primeiros tempos da igreja. Na verdade, existem duas tradições, uma a favor da ascensão depois da morte e outra a favor da ascensão em vida. Mas foi somente depois que a imaculada conceição, a virgindade perpétua e a perfeita impecabilidade foram definidas é que a Igreja Católica Romana proclamou o dogma sobre a morte de Maria. Mas também nao ficou claro na bula do Papa Pio XII, Mtmiftcentissiinus Deus (de Io de novembro de 1950) se acreditavam que ela havia morrido antes da sua ascensão, embora as implicações das seguintes palavras pareçam falar a seu favor: quando o curso de sua vida terrena terminou, (ela) foi levada de corpo e alma para a glória do céu”. (51 Co-redentora. Depois de desenvolver uma completa mariologia de sua vida e caráter, a Igreja Romana defmiu no Vaticano II o papel de Maria nos acontecimentos da salvação, sua relação com a igreja e sua veneração. De acordo com o Concílio do Vaticano, Maria “supera de longe todas as criaturas” e é “um membro proeminente e singular da igreja" e “mãe dos homens, particularmente dos fiéis” (VIII, 53-54). Pot ter aceitado o nascimento divino através de seu corpo, e por ser “cheia de graça e verdade” ela “contribuiu para a vida” assim como Eva “contribuiu para a morte” (p. 57). Sua vida foi interpretada como totalmente imaculada. A censura de Cristo foi entendida como um cumprimento - querendo dizer que aqueles que fazem a vontade de Deus são como a mãe de Cristo, como “aqueles que ouviram e guardaram a Palavra de Deus, como ela mesma estava fielmente fazendo” (cf. Lc 2.19,51).
Em seguida, vem a exposição sistemática da mediação de Maria. Primeiramente, o conselho adota uma evangélica insistência sobre a exclusiva mediação de Cristo a fim de que “toda influência salvadora da abençoada virgem sobre os homens se origine do prazer divino e da superabundância de méritos de Cristo”. Sua própria '"influência salvadora" aparece na sua cooperação com Cristo na terra, e na continuação, no céu, de sua intercessão pelos homens. Portanto, ela é invocada como “advogada, auxiliadora, ajudante e mediadora, Entretanto, deve ser entendido que essas atribuições não eliminam, nem acrescentam nada, à eficácia de Cristo como o único Mediador” (p. 62). Outros também participam de uma múltipla cooperação. “A própria Igreja se torna a virgem esposa de Cristo, imitando sua virgem mãe” (p. 64).
Observamos que o termo “mediadora” foi usado apesar da oposição feita pelo conselho, e que foram necessários muitos esforços para indicar que esse temo não significa o que aparenta ensinar. Insistiram que Cristo é o único Mediador, embora Maria também seja mediadora. Não ficou claro porque Roma, caso quisesse ensinaT que existe apenas um mediador entre Deus e o homem, não tenha evitado deliberadamente usar a expressão “mediadora” ao invés de, obstinada- mente, apesar da oposição interna e independente do conselho, aplicá-la a Maria.
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