ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 - ERMELINO MATARAZZO - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2019
Adultos - O TABERNÁCULO: Símbolos da obra redentora de Cristo
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO 10 - O SISTEMA DE SACRIFÍCIOS
Texto: Levítico 1.1-3; 2.1-3; 3.1,2; 7.1,2; 1 João 2.1,2
Introdução: Jesus Cristo executou, na cruz, o sacrifício perfeito, obtendo, por meio de seu sangue, e de uma vez por todas, a redenção eterna para todos os que creem nEle.
I – A OFERTA VOLUNTÁRIA: O HOLOCAUSTO (Lv 1.1-3)
1. O conceito de holocausto.
1.1. Holocausto: (hb: olah): ‘levantar, fazer subir, que ascende’
1.2. Estamos analisando o próprio sacrifício de holocausto (Sl 51.19)
. O cheiro suave subia ‘às narinas de Deus’ (Nm 28.6; Ef 5.2)
1.3. Era um modo antropomórfico; isto é, uma figura tipicamente humana para referir-se a Deus
2. O que era a oferta de holocausto?
2.1. A oferta apresentada no altar do holocausto podia ser de animais como boi, ovelha, cabra, pombinhos ou rolinhas
. Cada vítima era queimada no Altar (Lv 1.15)
2.2. Era um tipo de sacrifício que apontava para a vítima perfeita: o Cordeiro de Deus “que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29 cf. Is 52.13-15; Fp 2.5-8; Hb 12.2,3).
3. Uma oferta voluntária
3.1. A oferta tinha um caráter voluntário (Lv 1.3).
3.2. O objetivo do holocausto era que Deus aceitasse o ofertante
. Assim, o ofertante colocava a mão sobre a cabeça da vítima a ser sacrificada, transferindo, para si, os benefícios do sacrifício: a expiação dos pecados (Lv 4.29, 35b)
. O animal era imolado fora da tenda e, em seguida, conduzido ao altar dos holocaustos. (Hb 13.11,12)
4. O sacrifício de Cristo foi um “holocausto” agradável ao Pai.
4.1. O sacrifício de Cristo no Calvário foi agradável à Deus (Ef 5.2; Hb 9.13,14)
4.2. Através do sacrifício de Cristo no Calvário fomos reconciliados com o Pai (2Co 5.19)
II – A OFERTA DE MANJARES (Lv 2.1-3)
1. O significado da oferta.
1.1. Essa oferta representava a gratidão do hebreu pela fecundidade da terra.
. Ele tirava os cereais comestíveis e oferecia-os ao Senhor como “um sacrifício de manjares”.
. Essa imagem nos fala de como devemos apresentar o fruto do nosso trabalho diante de Deus.
. Não podemos nos apresentar perante Ele de mãos vazias (Mt 25.14-30)
2. Como era a oferta de manjares?
2.1. Essa oferta também era chamada de “Festa das Primícias” (Lv 2.12-16)
2.2. Ela compunha-se:
. De grãos novos e macios colhidos na primeira colheita
. Era feita de farinha fina misturada com azeite (Lv 2.4)
2.3. O azeite é um dos símbolos do Espírito Santo (Zc 4.2-6; Êx 30.31)
. Que possamos viver uma vida dependente do Espírito Santo. (Jo 16.13)
. Que, na força do Espírito, fazer as mesmas obras que o nosso Senhor fez (At 10.38)
3. A oferta aponta para um alimento espiritual.
3.1. Jesus é o “pão vivo que desceu do céu”, o trigo que foi moído para se tornar o nosso alimento espiritual (Jo 6.33-35).
. Devemos nos alimentar deste pão (Jo 6.51)
3.2. O testemunho do Senhor é verdadeiro (Jo 5.30; 8.28).
III - A OFERTA PACÍFICA, O SACRIFÍCIO PELO PECADO E O DIA DA EXPIAÇÃO (Lv 3.1,2; 7.1,2)
1. O que era a oferta pacífica?
1.1. Essa oferta significava, literalmente, “um presente oferecido a Deus”, e denotava a comunhão e a felicidade do ofertante com o Pai
1.2. Como era ofertada:
. Imolava-se o animal tirando porções especiais e separando-as do sangue e da gordura do animal.
. O sacerdote espargia o sangue do animal imolado ao redor do altar, em sinal da propiciação pela vida do pecador.
. Os miúdos do animal eram queimados no fogo do altar e, assim, tanto o sacerdote quanto o ofertante, e sua família, comiam a carne nobre do animal imolado (Lv 2.8,13,16,17).
2. A simbologia da oferta pacífica.
2.1. A oferta pacífica aponta para a nossa reconciliação com o Pai (Cl 1.19-20)
2.2. O Senhor foi a oferta pacífica para reconciliar-nos com o Pai (Is 9.6; 2Co 5.18;).
3. O que era a oferta pelo pecado?
3.1. Diferentemente das outras oferendas, as ofertas pelo pecado e pela culpa eram obrigatórias.
. Identificavam a natureza pecaminosa do homem
. O homem apresentava a Deus algo por seus pecados
3.2. Esse sacrifício era feito fora do arraial.
. Jesus foi morto fora de Jerusalém, fazendo-se pecado por nós (1 Pe 2.24).
4. O grande dia da expiação.
4.1. Levítico 16 narra o mais importante dia para o povo judeu: o dia da Expiação.
. Todo judeu observava um jejum e não fazia qualquer trabalho
. É chamado, hoje, como Yom Kippur, o “Dia do Perdão”.
4.2. O Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos;
. Apresentava um novilho por si mesmo e por sua família (Lv 16.6)
. Apresentava um bode pelo povo (Lv 16.7-10)
. Aspergia o sangue das vítimas sobre o propiciatório (Lv 16.11-19)
4.3. O rito representava a mais importante oferta pelo pecado de toda a nação.
4.4. Esse rito aponta para o nosso grande dia da Expiação, no Calvário, quando Jesus Cristo, nosso Senhor, exclamou na cruz: “Está consumado” (Jo 19.30).
Conclusão: Mas a Palavra de Deus mostra-nos que o sacrifício único de Cristo, no Calvário, foi suficiente para apagar os nossos pecados (2 Co 5.21; 1 Pe 3.18). Valorize a graça de Deus e alegre-se no Espírito Santo por este presente: a salvação.
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