Adultos

Lição 1 - Tabernáculo - um lugar da habitação de Deus V

SUPERINTENDENCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2019

Adultos - O TABERNÁCULO - Símbolos da obra redentora de Cristo

COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL

COMENTÁRIO: SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO

 https://www.youtube.com/watch?v=o6fZfBcADgM

LIÇÃO Nº 1 – TABERNÁCULO - UM LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS

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INTRODUÇÃO
Neste segundo trimestre de 2019, estudaremos o tema: “O Tabernáculo – Símbolos da Obra Redentora de Cristo”. Nesta primeira lição, definiremos a palavra tabernáculo; faremos algumas considerações sobre este templo móvel; quais os propósitos de Deus ao ordenar a Moisés que erguesse essa tenda; e, por fim, abordaremos que o tabernáculo e seus utensílios prefiguram a pessoa do Messias Jesus e Sua obra na cruz do Calvário em favor do mundo.
I – DEFININDO O TABERNÁCULO
O tabernáculo era uma tenda portátil que os israelitas carregaram nos 40 anos de vagueações no deserto e durante seus anos na Terra Prometida até que Salomão construiu o primeiro templo. Geralmente chamava-se “tenda” ou “tabernáculo” por sua cobertura exterior que o assemelhava a uma tenda (Êx 26.1; Lv 8.10; Nm 1.50; Js 22.19). Também se denominava “tenda da congregação” porque ali Deus se reunia com o seu povo (Êx 29.42-44). Visto como continha a arca e as tábuas da lei, chamava-se “tabernáculo do testemunho” (Êx 38.21). Chamava-se, além disso, “santuário” porque era uma habitação santa para o Senhor (Êx 25.8). No hebraico os dois termos principais para tabernáculo são “Bayith”, “casa”, e, “Miqdash”, “sagrada” (CHAMPLIN, 2004, p. 124).
II – CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TABERNÁCULO
Depois de haver resgatado o povo de Israel da escravidão, Deus lhes deu um código de Leis (Êx 20-23); orientou-lhes também sobre um tabernáculo, como um lugar específico de adoração (Êx 25.1-8); os ministros do culto (Êx 28.1-43); as ofertas para o culto (Lv 1-4); e, as festas que deveriam anualmente ser celebradas como culto (Lv 23.1-44). Vejamos algumas considerações sobre o tabernáculo:
2.1 Idealizado por Deus. O livro de Gênesis nos mostra que os patriarcas costumavam construir altares em diversos locais de acordo com a sua peregrinação, não havendo portanto, um lugar fixo para adoração a Deus (Gn 8.20; 12.8; 13.18; 26.25; 35.7). No entanto, na ocasião em que Deus redimiu o povo de Israel da escravidão no Egito, o conduziu ao deserto, o Senhor ordenou-lhes que construíssem um lugar pudesse estar no meio do Seu povo. A ideia da construção do tabernáculo foi divina, não humana: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). O tabernáculo que era um templo móvel, que com o passar do tempo foi substituído por um templo fixo, arquitetado por Davi e construído por seu filho Salomão (1 Cr 28.6). A afirmação de que no NT não se faz necessário um templo é um equívoco, pois Jesus frequentava o templo (Mt 21.14; 26.55; Lc 19.47); e, os discípulos da igreja primitiva também (At 2.46; 5.25; 5.42).
2.2 Foi construído com as contribuições do povo. Para a edificação deste lugar de adoração, Deus ordenou que Moisés recolhesse do povo as contribuições, que fossem dadas voluntariamente: “Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada” (Êx 25.2). O relato de Moisés nos diz que Deus especificou os materiais necessários para a construção dessa casa sagrada (Êx 25.3-7). Estas ofertas foram custosas, pois se calcula que por si sós equivaleriam hoje a mais de um milhão de dólares” (HOFF, 1995, p. 71). Interessante que a Bíblia não somente registra as contribuições para a edificação desta casa, como também fala de que era responsabilidade do povo a manutenção dela, e dos ministros que vivem exclusivamente para o
trabalho do Senhor (Nm 18.19-21). Esta manutenção se dá por meio entrega dos dízimos e das ofertas: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa [...]” (Ml 3.10). Este mesmo princípio é válido no NT para os obreiros que vivem exclusivamente para a obra (Lc 10.7; 1 Co 9.9-14; 1 Tm 5.17,18).

2.3 Foi revelado a Moisés. Deus não somente ordenou a Moisés a construção do tabernáculo como, no monte, mostrou-lhe o modelo “conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo [...]” (Êx 25.9), e, também especificou os materiais e os móveis que deveria ter, com uma grande riqueza de detalhes (Êx 25-27). Ensina a grande lição de que é o próprio Deus quem determina os pormenores relacionados com o culto verdadeiro. Ele não aceita as invenções religiosas humanas nem o culto prestado segundo prescrições de homens. Por isso mais duas vezes no livro de Êxodo o Senhor exorta a Moisés dizendo: “Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40); e, “Então levantarás o tabernáculo conforme ao modelo que te foi mostrado no monte” (Êx 26.30).
2.4 Uma representação das coisas celestes. A palavra de Deus para Moisés sobre o tabernáculo foi: “Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40). O escritor da epístola aos hebreus assevera que existe um tabernáculo celeste e que o tabernáculo terrestre é uma representação dele: “os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais” (Hb 8.5-a). O autor usa os termos gregos “hypodeigma” e “skia”, traduzidas aqui como “exemplo” e “sombra” respectivamente. Portanto, cada detalhe exposto na sombra - tabernáculo terrestre, que era um tipo, tinha o propósito de aproximar-se da realidade, isto é, do antítipo - tabernáculo celeste” (GONÇALVES, 2017, p. 70 –acréscimo nosso).
III – O PROPÓSITO DO TABERNÁCULO
Quando Deus ordenou a Moisés que construísse esta casa sagrada, Ele tinha em mente pelo menos três motivos. Notemos:
3.1 O lugar do encontro de Deus com o Seu povo. Deus desejava habitar com o Seu povo e quando ordenou a construção do tabernáculo tinha esse objetivo: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8).
3.2 O lugar onde o povo ofertaria ao Senhor. Era para este lugar que cada israelita deveria trazer suas ofertas e apresentá-las ao Senhor, seja para se redimir (Lv 1.1-9), ou ações de graças, voto ou oferta voluntária (Lv 7.11-21).
3.3 O lugar onde o povo se redime com Deus. Além dos sacrifícios diários que os hebreus poderiam apresentar a fim de redimirem diante de Deus (Lv 1-4); havia também no tabernáculo, anualmente, o Dia da Expiação onde nacionalmente o povo se redimia com Deus (Êx 30.10; Lv 16.1-34).
IV – O TABERNÁCULO PREFIGURA CRISTO JESUS
A expressão “prefigurar” significa: “representar o que está por vir” (HOUAISS, 2001, p. 2284). Vejamos em que o tabernáculo revela a pessoa de Cristo Jesus:
4.1 O próprio tabernáculo (Êx 25.8). O corpo humano é chamado na Bíblia de tabernáculo (2 Co 5.1,4; 2 Pd 1.13,14). Quando o evangelista João falou sobre a encarnação de Cristo, ele afirmou que “[…] o Verbo se fez carne, e habitou entre nós [...]” (Jo 1.14). A palavra grega “eskenosen” traduzida por “habitou”, neste caso, se deriva do substantivo “skenoõ” que significa “tenda”; e é bem provável que apesar desse vocábulo ser usado no simples sentido de “habitar”, sem qualquer referência à sua etimologia, contudo, o autor deste evangelho talvez tenha querido fazer uma definida alusão ao tabernáculo, armado no deserto (Êx 25.8,9; 40.34) (CHAMPLIN, 2005, p. 272 – acréscimo nosso). O propósito do tabernáculo cumpre-se literalmente no Messias. Notemos: (a) no tabernáculo Deus se revelava ao seu povo – Cristo é a
maior e mais perfeita revelação de Deus (Jo 14.9; Hb 1.1; Cl 1.15); (b) o tabernáculo comportava a glória de Deus: em Cristo habita a plenitude da divindade (Cl 2.9); e, (c) o tabernáculo era o lugar onde o povo se redimia com Deus: Cristo é aquele que reconcilia o homem com Deus e só por Ele o homem pode ir a Deus (Jo 14.6; At 4.12; 2 Co 5.18-20).
4.2 Os móveis do tabernáculo. Tanto o tabernáculo em si quanto os seus utensílios que havia no seu interior prefiguram a pessoa de Cristo. Notemos:

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