Adultos

Lição 7 - Perdoamos porque fomos perdoados IV

ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante

COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 7 – PERDOAMOS PORQUE FOMOS PERDOADOS

- INTRODUÇÃO

- Esta parábola, que ocorre apenas em Mateus, é uma narrativa muito simples sobre a necessidade de liberarmos perdão para aquele que nos ofendeu ou machucou. A razão é simples: fomos alcançados pelo gracioso perdão de Deus. Perdão, sem sombra de dúvidas, é um dos temas centrais da palavra de Deus.

I – TEXTO BÍBLICO

(Mateus 18.21-35)

...

II - CARACTERÍSTICAS DA PARÁBOLA

1 - O contexto. Essa parábola nasce num contexto em que Jesus vinha falando sobre a importância e a necessidade de lidarmos adequadamente com as falhas de relacionamento dentro da comunidade. Em Mateus 18.15, Jesus diz: “Se teu irmão pecar contra ti…”. Pedro interrompe e faz uma pergunta inusitada: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” (Mt 18.21). Provavelmente Pedro pensava que estava sendo muito espiritual com tal sugestão. Perdoar uma mesma pessoa pela sétima vez seguida não é para qualquer um e ninguém duvidaria que se trata de uma situação complicada. Mas Jesus, contra todas as expectativas e possíveis respostas, diz: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete,” (Mt 18.22). É nesse contexto, e para reforçar o que dizia, que Jesus conta a conhecida Parábola do Credor Incompassivo.

OBS: "Jesus de Nazaré, argumenta Hannah Arendt, foi 'o descobridor do papel do perdão no reino dos assuntos humanos'. Pode ser muito afirmar que Jesus descobriu o papel do perdão social, visto que os profetas e sábios antes d Ele também estavam cientes deste fenômeno, mas Ele claramente transformou o seu significado e significação de um modo que causou um efeito profundo na história humana. "Se examinarmos os livros do Novo Testamento em ordem aproximadamente cronológica, mais uma vez identificaremos uma trajetória que nos leva a pensar no perdão de um modo que transcende as metáforas puramente legais ou financeiras. Marcos, o mais antigo dos Evangelhos, claramente liga a chegada de Jesus com a previsão dos profetas hebreus referente à promessa de perdão e à vinda do Messias. Diferente das introduções mais longas dos outros Evangelhos, Marcos cita os profetas e em seguida declara que João Batista 'apareceu' e proclamou um batismo de arrependimento para (ou em voltado para) o perdão dos pecados (Mc 1.4)"

2 - O resumo. A história contada diz respeito a um soberano que, após fazer uma auditoria, chamou seus servos para um ajuste de contas. Logo no início veio um que lhe devia tanto dinheiro que nem mesmo que vivesse mil vidas poderia pagar. Não tendo como pagar, o rei ordena que tudo o que ele tinha fosse vendido para o devido ressarcimento, incluindo sua família. A única saída era apelar para o coração do rei. Jesus então diz que ele é perdoado daquela imensa dívida. Esse referido servo, ainda a caminho de casa, encontra alguém que contraíra uma pequena dívida para com ele e aproveita para cobrar a dívida com surpreendente violência, ao que o devedor pede um pouco mais de paciência. Sem demonstrar nenhuma compaixão, o servo manda colocar o devedor na cadeia até que este pague o que deve. O rei fica encolerizado com a contradição daquele homem, manda chamá-lo, revoga o perdão concedido e encarcerando-o diz que deseja seus recursos de volta. Jesus conclui dizendo que Deus agirá da mesma forma se não encontrar em nós um coração compassivo e perdoador.

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