ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO, SÃO PAULO/SP)
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2018
Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante
COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 6 – SINCERIDADE E ARREPENDIMENTO DIANTE DE DEUS
Texto: Lucas 18.9-14
Introdução: Cuidado com o orgulho e a arrogância espiritual, pois ambos são pecados perante Deus e devem ser confessados e abandonados.
I. INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO
1. O fariseu.
1.1. Pertenciam a uma das principais seitas dos judeus (Mt 15.1,2)
. Tinha grande influência entre o povo
. Eram firmes no cumprimento da Lei e das tradições dos anciãos
. Levavam a sério vários rituais (Mc 7.3,4)
. Pagavam cuidadosamente o dízimo (Mt 23.23)
1.2. Fariseu: (separado)
. Se separavam dos outros povos
. Se separavam dos próprios judeus
2. O publicano.
2.1. Erma cobradores de impostos que trabalhavam para os romanos, geralmente judeus
2.2. Como os judeus consideravam os publicanos
. Traidores e apóstatas
2.3. Alguns publicanos extorquiam para si uma boa quantia de dinheiro (Lc 3.12,13; 19.8)
. Eram classificados entre os pecadores (Mt 9.10,11)
. Eram classificados entre os pagãos e as meretrizes (Mt 21.31)
. O povo murmurou pelo fato de Jesus comer com eles (Mt 9.11; 11.19; Lc 5.29; 15.1,2)
. Jesus escolheu um publicano para ser seu discípulo (Mt 9.9)
3. A oração.
3.1. Os judeus da cidade de Jerusalém tinham o costume de fazer orações nas horas costumeiras (9 da manhã e 15 da tarde).
3.2. Havia pessoas, também, orando no Templo (Lc 2.37; At 22.17)
3.3. Na parábola, um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.
II. A HIPOCRISIA DO FARISEU
1. A postura do fariseu no momento da oração.
1.1. Postou-se em um lugar isolado (Lc 18.11)
. Atraia sobre si a atenção dos olhares presentes (Mt 6.5)
. Ele ora: de pé, com os braços erguidos e a cabeça levantada.
. Agradece a Deus por estar isento dos vícios dos outros homens
. Agradece a Deus porque é rico em obras meritórias.
2. Uma “oração comum”.
2.1. Esse tipo de oração, apesar de transparecer arrogante, não era desconhecida
2.2. Tal comportamento era comum entre fariseus
2.3. Mesmo assim, não justifica a atitude e nem a torna aceitável
3. A oração arrogante.
3.1. Ele fala de si mesmo, mas, sua motivação é errada
3.2. A oração do fariseu inicialmente mostra quem ele é:
. Não existe consciência do pecado
. Não existe consciência de humildade
. Não existe consciência da dependência de Deus
. Ele se julga muito excelente para Deus
. O centro de sua oração é o que ele faz
3.3. Suas obras são relatadas como excelentes para Deus
. Jejum (Lv 16.29,31; 23.27)
. Dízimos (Lv 27.30,32; Nm 18.21,24)
. Até nos temperos (Mt 23.23)
. Agradece pelo que, supostamente, faz para Deus.
III. A SINCERIDADE DO PUBLICANO
1. A oração do publicano.
1.1. O cobrador de impostos parece não estar à vontade no local de culto.
1.2. Ele não está apto nem mesmo para assumir o comportamento normal de quem ora
. Bate no peito
. Suplica por misericórdia (cf Sl 51.3)
1.3. É a oração do pobre pecador que confia totalmente em Deus
2. Sinceridade e arrependimento.
2.1. O publicano nem conseguia levantar os olhos
. Revela uma contrição dolorosa e arrependida (cf Lv 23.48)
2.2. O publicano sequer consegue formular muitas palavras.
2.3. Ele tem consciência de sua condição
A sua condição é de render-se inteiramente às mãos de Deus.
2.4. Comparando a oração do fariseu e do publicano
. Para o fariseu todos os seres humanos eram pecadores e “apenas” ele era justo.
. Para o publicano todos eram justos, “somente” ele era o pecador.
2.5. Essa é uma oração que saía de um coração completamente dilacerado pela dor.
3. A oração aceita.
3.1. A decisão de Jesus para a oração aceita
. Para os ouvintes, era a oração do fariseu
. Para Jesus era o publicano que recebia a resposta da oração
3.2. O publicano recebeu o favor divino como dom misericordioso de Deus
Esta é a verdadeira justiça, posto ser proveniente de Deus (Rm 1.17)
3.3. A oração aceita é a do publicano
. Ela vem permeada de sinceridade e arrependimento diante de Deus.
. Ele voltou para casa “justificado”, ou seja, perdoado e “inocentado” dos seus pecados
3.4. O princípio por trás de toda a parábola é: aquele que se exalta, será humilhado.
. Ninguém possui algo de que possa se orgulhar diante de Deus.
. Quem se humilha, será exaltado (Lc 14.11).
. O pecador arrependido que busca a misericórdia de Deus, a encontrará.
Conclusão: Na parábola que aprendemos na lição de hoje, o fariseu representa aquele tipo de pessoa que ora bastante, mas não tem uma atitude sincera. O publicano, apesar da classe a que pertence, no momento da oração representa aquele tipo de pessoa que, com sinceridade e arrependimento, se prostra diante do Pai e, por isso, encontra favor.
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