ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO, SÃO PAULO/sp)
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2018
Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante
COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 1 – PARÁBOLA: UMA LIÇÃO PARA A VIDA
Texto: Mateus 13.10-17
Introdução: As parábolas são uma forma instrutiva para se ensinar grandes lições, e delas podemos extrair as inspirações e os ensinamentos divinos para a vida cristã.
I. O QUE É PARÁBOLA
1. Conceito.
1.1. Parábola (Hb: Mashal) (No A. Testamento)
. Um dito profético
. Uma analogia
. Um enigma
. Um discurso
. Um poema
. Um conto
. Um símile
1.2. Essa palavra ocorre 40 vezes no A. Testamento (traduzida como provérbio)
1.3. Parábola (parabolé) : (No N. Testamento) por ao lado de; com o sentido de comparar como ilustração de alguma verdade ou ensino
. É usada 50 vezes no N. Testamento, Sendo duas para indicar uma fala figurativa (Hb 9.9; 11.19) e 48 histórias de Jesus
Parábola: em síntese significa ‘comparação’ (Uma breve história para ilustrar uma verdade)
2. Distinção entre a parábola e outras figuras de linguagem.
2.1. Algumas figuras de linguagem que a Bíblia usa para ensinar verdades eternas. É importante não confundi-las com parábolas.
. O símile
. O provérbio
. A metáfora
. A alegoria
. A fábula
. O tipo
2.2. A parábola ilustra verdades por meio de símbolos: “o campo é o mundo”, “o inimigo é o Diabo”, “a boa semente são os filhos do reino”, etc.
3. Aplicação de uma parábola.
3.1. Em Marcos 4.10-12, ao ser inquirido sobre o uso de parábolas, Jesus respondeu que as usava nos seus ensinamentos por duas razões distintas:
. para obscurecer a verdade daqueles que a odiavam.
3.2. Jesus usava parábolas em razão da:
. Diversidade de caráter de seus ouvintes
. De nível espiritual de seus ouvintes
. De percepção moral de seus ouvintes
3.3. Para explicar e aplicar uma parábola
. Examine sua relação com o que precede e segue
II. CONTEXTO SOCIAL E LITERÁRIO
1. Galileia no tempo de Jesus.
1.1. A Galileia compreendia todo o território ao Norte de Samaria até ao Monte Líbano, estendendo-se de leste a oeste, entre o Mar da Galileia e o Mar Mediterrâneo e Fenícia. Situava-se nas grandes rotas comerciais que cruzavam o Oriente Próximo, e muitos estrangeiros atravessavam a área.
1.2. Principal Indústria
. Exportação de peixes para o Império Romano
. Era uma região muito próspera
. Abrigava uma grande população
1.3. O mar da Galileia
. um extenso lago de água doce, localizado ao norte da Palestina, também conhecido como mar de Tiberíades ou lago de Genesaré (Mt 4.18; Lc 5.1).
. Ficava cerca de 96 quilômetros ao norte de Jerusalém
1.4. As ocupações dos habitantes incluíam a agricultura, a fruticultura, a pecuária, o tingimento de tecidos, o curtume, a pesca e a fabricação de embarcações.
1.5. Na Galileia, Jesus reforçou seu ensino com parábolas memoráveis, ilustrando: (Mt 4.23; 13.1-52).
. O amor de Deus pelos pecadores,
. A necessidade de confiança na misericórdia de Deus,
. O amor que devemos ter uns aos outros,
. A maneira como a Palavra de Deus vem e o Reino de Deus cresce,
. A responsabilidade de o discípulo desenvolver seus dons, e
. O julgamento daqueles que rejeitam o evangelho
2. Jerusalém no tempo de Jesus.
2.1. Jerusalém é uma das mais antigas cidades do mundo.
2.2. É a mais sagrada cidade da Palestina e tem existido como cidade e como capital, além de lugar sagrado, há mais de três mil anos
2.3. Na época de Jesus:
. Jerusalém contava com uma superpopulação
. Vivia sob a opressão do Império Romano
. Pagava elevados impostos a Roma
. Grande parte da população vivia de esmolas do Templo
. Os grandes produtores, ao contrário, estavam satisfeitos com Roma
2.4. Diante desse contexto, o povo judeu aguardava com ansiedade o Messias que viria em glória, conforme profetizado por Zacarias (Zc 14.4).
3. Contexto literário: os Evangelhos.
3.1. Os evangelhos são os registros escritos das primeiras pregações das Boas Novas a respeito de Cristo.
3.2. Os evangelhos :
. Não são biografias completas, pois não tentam narrar todos os fatos da carreira de Jesus
. Não são apenas histórias
. Não são apenas relatos de notícias
3.3. Os três primeiros Evangelhos — Mateus, Marcos e Lucas — são chamados sinóticos,
. Sinótico: (Gr: synoptikos): significa “ver junto”, “ver da mesma perspectiva”, “vistos de um ponto de vista comum”.
. Apresentam a vida, os ensinamentos e a significação de Jesus do mesmo ponto de vista
3.4. O evangelho de João se limita quase inteiramente ao que Jesus disse e fez na área de Jerusalém.
III. COMO LER UMA PARÁBOLA
1. Entendendo a narrativa como a síntese das experiências cotidianas.
1.1. Entenda os elementos culturais
1.2. Entenda o contexto social
. Ele contou parábolas sobre a natureza (Mt 13.24-30),
. Ele contou parábolas sobre o trabalho e salário (Lc 17.7-10),
. Ele contou parábolas sobre casamentos e festas (Mt 25.1-13).
1.3. Entenda a experiência cotidiana
. Tais como a história sobre uma mulher que perdera uma de suas dez moedas de prata, e que não descansou até encontrá-la (Lc 15.8-10)
2. Procurar as declarações explícitas e implícitas do agir de Deus no contexto literário.
2.1. Somente após esse exercício é possível pensar na aplicação da parábola (Mt 15.15,16).
3. Identificar a aplicação prática da parábola.
3.1. tais textos contêm lições profundas e de aplicação prática no campo da ética e da vida espiritual das pessoas
3.2. Alcançando vidas por meio das Parábolas
. Jesus levou os ouvintes à mensagem da salvação, ao arrependimento e a crer nEle
. Jesus, aos crentes, desafiava-os a colocarem a fé em prática, exortando seus seguidores à vigilância.
3.3. Quando seus discípulos tinham dificuldade para entenderas parábolas, Jesus as interpretava (Mc 4.13-20).
3.4. Fazendo perguntas a uma parábola para identificar sua aplicação prática
. Para quem a parábola foi contada?
. Por que a parábola foi contada?
. Qual é a moral da parábola?
. Existe algum ponto culminante na parábola?
. Alguma interpretação é dada na passagem para a parábola?
CONCLUSÃO: Não há como perceber, nem entrar, no Reino de Deus, sem ter nascido de novo (Jo 3.3-8), por isso, a salvação da alma é parte integrante das parábolas. Os verdadeiros súditos reconhecem a soberania do Rei e submetem-se a ela
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS