ASSEMBLEIA DE DEUS - MONTE TABOR/IMPERATRIZ-MA
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - o caráter do cristão: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº 7 – RUTE, UMA MULHER DIGNA DE CONFIANÇA
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Resumo Rápido da Lição 7, Rute, Uma Mulher Digna de Confiança, Pr. Henrique
Comentários de Vários Livros com algumas modificações do Pr. Henrique
NOEMI - נעמי No Ìomiy - Noemi = “minha delícia”
1) esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa
OFRA - ערפה ÌOrpah - Orfa = “gazela”
1) uma mulher moabita, esposa de Quiliom, o filho de Noemi e concunhada de Rute
RUTE - רות Ruwth - Rute = “amizade”
1) nora de Naomi, esposa de Boaz, e avó de Davi
BELÉM - בית לחם - Beyth Lechem - Strong Português
Belém = “casa do pão (alimento)”
1) uma cidade em Judá, cidade natal de Davi
LIVRO DE RUTE - Dicionário Wycliffe
A Bíblia Hebraica coloca o livro de Rute na última divisão principal (Escritos) como um dos cinco Megilloth. As Bíblias em Português colocam esse livro depois do livro de Juizes, acompanhando a LXX, a Vulgata e os escritos de Josefo. Nào se tem certeza de que esse livro tenha, alguma vez, feito parte do livro de Juizes. Trata- se de uma história breve que contém quatro cenas, e uma concludente genealogia.
Esboço
I. A Peregrinação em Moabe e o Retorno à Pátria, 1.1-22
II. Rute, a Respigadora, 2.1-23
III. O Pedido de Rute a Boaz na Eira, 3.1-18
IV. Boaz Assume as Funções de um Parente Remidor, 4.1-17
V. Genealogia desde Perez até Davi, 4.18-22
Propósito
Os estudiosos têm opiniões muito divergentes sobre o propósito desse livro. Podemos dispensar as opiniões de que: (a) o autor queria simplesmente contar uma história interessante; (o) o livro é uma interpretação não literal de textos bíblicos (midrash) sobre o suposto mito do culto à fertilidade em Belém (Staples); (c) trata-se de um panfleto de propaganda destinado a enfatizar o dever do casamento com um parente próximo (Driver); e (d) o autor deseja exaltar a fidelidade de uma viúva. Alguns estudiosos (por exemplo, R. H. Pfeiffer e G. A. F. Knight) argumentam que o livro de Rute é uma polêmica contra as exigências de Esdras (capítulos 9-10) e de Neemias (13.23- 31) de que os judeus deveriam despedir as suas esposas pagãs. O autor menciona muitas vezes que Rute é uma moabita (Rt 1.4,22; 2.2,6,11-13,21; 4.5,10). Além disso, não existe indicação de que os judeus envolvidos nessa história desaprovassem os casamentos de Quiliom com Onã, de Malom com Rute, e de Boaz com Rute. E também nào existem polêmicas no próprio livro de Rute - mesmo em passagens onde ela poderia ser esperada. Poderiamos esperar uma indicação do autor de que o parente próximo teria rejeitado Rute por ser uma mulher de origem pagã, ou de que Boaz se casou com ela apesar de sua origem gentílica, mas nenhuma menção existe a esse respeito (Hertzberg).
Outros estudiosos acreditam que o propósito desse livro estava ligado à ancestralidade de Davi, mas essa opinião não recebeu uma aceitação geral no tocante à intenção do autor. Será que ele desejava preencher uma lacuna que existia nessa época (a árvore genealógica em 4.18-22 também é encontrada em uma forma ampliada em 1 Crônicas 2.5-15) entre Perez e Davi? Ou será que pretendia estabelecer um relacionamento entre a casa de Davi e a de Moabe, talvez para fornecer uma base para a união das duas nações contra um inimigo comum, ou para que Moabe se submetesse a Israel? Esse tipo de relacionamento poderia explicar porque Davi confiou os seus pais aos cuidados do rei de Moabe (1 Sm 22.3,4), embora esse evento também tenha outras explicações plausíveis. Ou será que ele estava tentando negar que Davi deveria ser considerado um moabita, pois ele era um descendente de Boaz (um judeu), a fim de evitar um estigma que poderia ser lançado contra ele por causa do estatuto preservado em Deuteronômio 23.3,4, proibindo que um moabita entrasse na assembléia do Senhor até a décima geração? Parece provável que o autor desse livro estivesse interessado em fornecer informações sobre os antepassados de Davi, mas subordinou essa intenção a \un propósito mais grandioso.
O principal propósito do autor era enfatizar o cuidado providencial demonstrado pelo Senhor em relação às duas viúvas em condições desesperador as (Hertzberg) e, dessafor- ma, mostrar que o aparecimento e a ascensão de Davi, em um período crucial da história de Israel, não foi acidental (esta também é a opinião de Ringgren). Esse tema está maravilhosamente contido nas declarações de Boaz a Rute sobre esse assunto (2.11,12), e está explícito ao longo de todo o livro (cf. 1.8,16,17; 2.3,4,20-23; 3.1-4,7-13; 4.13-15).
Data
O Talmude (Baba Bathra 145) considera Samuel como autor desse livro, mas isso é improvável. Sua data depende de entendermos o seu propósito. Se fosse uma obra polêmica contra as medidas de Esdras e Neemias, ele deveria pertencer ao período pós-exílico, provavelmente ao século IV a.C. Se, entretanto, o autor pretende enfatizar a providência de Deus, esse livro certamente seria do período pré-Exllico. Sob um cuidadoso escrutínio, as supostas palavras e expressões finais deixam de refutar uma data anterior (veja Driver) e suas expressões aramaicas podem ser tentativas posteriores de esclarecer certas obscuridades do primeiro texto. As semelhanças entre Rute 4.7ss. e Deuteronômio 25.5ss. não exigem uma data posterior à reforma do rei Josias, ocorrida em 621 a.C. (provocada pela descoberta do livro da lei que, presumivelmente, incluía Deuteronômio) porque a tradição em Rute se apóia em códigos legais anteriores, e as circunstâncias subjacentes a essas duas passagens não são verdadeiramente as mesmas. Veja Rute. A sintaxe e o vocabulário hebraicos, as expressões idiomáticas e a pureza do estilo (veja Driver) dão suporte a uma data anterior para o livro. Entendemos que sua forma atual não pode ser anterior à época de Davi (4.18-22).
Bibliografia. Stephen Bertman, “Sym- metrical Design in the Book of Ruth”, JBL, LXXXTV (1965), pp. 165-168. John J. Davies, Conquest and Crisis. Studies in Joshua, Judges and Ruth, Grand Rapids. Baker, 1969, pp. 155- 170. S. R. Driver, An Introduction to the Litemture of the Old Testament, Nova York. Scribneris, 1893, pp. 453-456. J. Vernon McGee, In a Barley Field, Glendale. G/L Publications, 1968. Leon Morris, Ruth, Londres. IVCF, 1968. Charles F. Pfeiffer, “Ruth”, WBC, pp. 267-272. W. E. Staples, “The Book of Ruth״, AJSL, LIII (1937), 145-157. Veja também Juizes, Livro de. J.T.W.
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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA