ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 - ERMELINO MATARAZZO/SÃO PAULO-SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2018
Adultos - Valores cristãos: enfrentando as questões morais de nosso tempo
COMENTARISTA: DOUGLAS ROBERTO DE ALMEIDA BAPTISTA
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 12 – ÉTICA CRISTÃ E POLÍTICA
Texto: Romanos 13.1-7
Introdução: A política faz parte da vida em sociedade. Como o cristão não vive isolado, ele deve ter consciência política, sendo o sal e luz neste mundo
I - UMA PERSPECTIVA BÍBLICA DA POLÍTICA
1. Deus governa todos os aspectos da vida humana, inclusive o político
1.1. Deus se relaciona diretamente conosco (Mt 6.33)
. Ele intervém em nossa jornada (Is 64.4)
. Ele remove os reis (Dn 2.21)
. Ele ordena as autoridades (Rm 13.1)
1.2. Deus governa o aspecto político da vida no mundo
2. Deus levanta homens que o glorifiquem na política
2.1. Exemplos bíblicos:
. José, filho de Jacó (Gn 41.37-57)
. Ester, a rainha (Et 2.12-20)
. Daniel, o jovem (Dn 2.46-49)
2.2. Através deles veio o escape para o Povo (Gn 42.36-49; Et 7.1-10; Dn 2.1-45)
2.3. Deus usa pessoas para glorificar o Seu nome na política
3. O Estado e a política
3.1. O Estado tem como função garantir, por meio de políticas públicas, as condições necessárias para a vida digna da sociedade.
3.2. As autoridades instituídas são para disciplinar as obras más e enaltecer quem faz o bem (Rm 13.3,4)
. Devemos exercer submissão ao Estado (Rm 13.1,2)
4. O Estado e a Bíblia
4.1. A Bíblia reconhece que o Estado é um instrumento ordenado por Deus (Rm 13.1)
4.2. Os que resistem ao Estado afrontam a Deus (Rm 13.2)
. Nesse contexto o Estado é servo do Altíssimo para aplicar a justiça (Rm 13.4)
. O Estado não é problema para quem faz o bem, mas para quem faz o mal (Rm 13.4; 1Pe 2.14)
. É lícito pagar tributo e impostos ao Estado (Rm 13.6,7)
. Devemos orar pelas autoridades públicas (1Tm 2.1,2)
II - A SEPARAÇÃO DO ESTADO DA IGREJA: UMA HERANÇA PROTESTANTE
1. A união entre a igreja e o Estado
1.1. No ano 313 Constantino e Licínio imperadores romanos do Ocidente e do Oriente respectivamente, promulgaram o Édito de Milão.
. O decreto outorgou liberdade e tolerância religiosa aos cristãos no Império Romano
1.2. O imperador Teodósito decretou em 380 d.C. o Édito de Tessalônica estabelecendo o cristianismo como religião oficial do Império.
. Prometia vingança divina e castigo do Estado aos que não aderissem a lei
. A partir de então a união entre Igreja e Estado passou a ser indiscutível.
1.3. Israel, no início, quando se misturou com a política foi bem, mas depois foi muito trágico (1Sm 10.1; ccf. 8.10-19)
2. A separação entre a Igreja e o Estado
2.1. A separação veio aos poucos
. Na idade média houve um despertamento para os cristãos reformarem a igreja, principalmente o clero, sacerdotes.
. Os abusos de Roma e a venda das indulgências deflagraram a reforma de 1517 na Alemanha
. Martinho Lutero rompeu com o catolicismo romano
2.2. Ideais alcançados com a Reforma
. Conceito de liberdade
. Conceito de tolerância religiosa
. Conceito de democracia
. Separação entre Igreja e Estado
2.3. Igreja e Estado não dão bons resultados (At 4.1-7)
. Contudo a Igreja jamais deve evitar de falar das injustiças dos pecados sociais
3. O modelo de Estado laico brasileiro
3.1. A constituição do Brasil outorga ao cidadão plena liberdade de crença e garante o livre exercício dos cultos e liturgias, além da proteção aos locais de adoração (Art. 5º)
3.2. Embora o Estado brasileiro seja laico, ele não é ateu
. O ser humano necessita de cultuar a Deus (Sl 42.1)
. O Estado não pode negar a natureza religiosa do indivíduo
III - COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA
1. O perigo da politicagem
1.1. Politicagem: 'política reles e mesquinha de interesses pessoais'
. Quando envolve os cristãos, corre-se o perigo do descrédito do Evangelho e a Igreja
2.1. Os políticos contrários às convicções cristãs não podem receber o apoio nem o voto da igreja (2Co 6.14,15)
2. Como delimitar a atuação da igreja
2.1. Os princípios éticos devem ser observados
. O púlpito da igreja não pode dar lugar ao 'palanque eleitoreiro'
. Conscientização política é uma coisa, campanha política é outra
. A consciência política da igreja deve ser fundamentada em princípios cristãos. (Is 5.20)
3. Ajustando o foco da igreja
3.1. As lideranças nas igrejas devem incentivar o avivamento espiritual
. Nosso objetivo não é oferecer resistência política
. Nossa confiança e esperança não estão nas decisões políticas
. O mal realmente a ser combatido pela igreja é o pecado
3.2. Os grandes avivamentos trazem grandes mudanças sociais
. É o mover do Espírito Santo (Jo 16.8)
3.3. Não podemos jamais perder a consciência e natureza espiritual
Conclusão: Eleja candidatos verdadeiramente vocacionados para a vida pública e que reproduzam a moral cristã.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS