ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 - ERMELINO MATARAZZO/SÃO PAULO-SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2018
Adultos - Valores cristãos: enfrentando as questões morais de nosso tempo
COMENTARISTA: DOUGLAS ROBERTO DE ALMEIDA BAPTISTA
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 9 – ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR
Texto: Gênesis 1.24-31
Introdução: Gerar filhos, ou não, não é só uma questão de planejamento familiar, mas um encargo que abrange a obediência aos desígnios divinos para a família
I – CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
1. Controle de natalidade
1.1. Controle de natalidade não é planejamento familiar
1.2. Controle de natalidade é um procedimento de política demográfica com o objetivo de diminuir ou até mesmo impedir o nascimento de crianças
. Por ordem do Estado o número dos filhos é limitado à revelia da vontade do país.
. Métodos usados: (1) Métodos contraceptivos (2) A esterilização permanente
. Há denúncias do uso do aborto, e até do infanticídio.
1.3. O controle de natalidade é uma medida adotada pelos governos totalitários
. A intenção é refrear o aumento da população de um país
. A intenção é erradicar os níveis de pobreza
. A intenção é a preservação do meio ambiente e o melhor uso dos recursos naturais
2. Planejamento familiar
2.1. A proposta do Planejamento familiar é instituir a paternidade-maternidade responsável
2.2. Os pais assumem a ter filhos com dignidade.
2.3. Fatores observados no Planejamento familiar
. A saúde dos pais
. As condições da família (renda, moradia, alimentação)
2.4. Qual a atitude no contexto cristão?
II – O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
1. A família e a procriação da espécie
1.1. Num mandamento dado por Deus, o Senhor requereru a reprodução do gênero humano (Gn 1.28)
. Após o dilúvio, também (Gn 9.1)
. Deus não determinou quantos filhos devia ter cada família
. O propósito foi único 'encher a terra'
2. O planejamento familiar no Antigo Testamento
2.1. Ter filhos no Antigo Testamento era motivo de felicidade (Sl 127.3,5)
2.2. A esterilidade não era vista com bom olhos (1Sm 1.6,7)
. Provocava desavenças (Gn 30.1,2)
. Era vista como vergonha (Gn 30.23)
2.3. Esposas que Deus abençoou dando-lhes filhos, pois eram estéreis
. Sara (Gn 21.2)
. Rebeca (Gn 25.21)
. Raquel (Gn 35.24)
3. O planejamento familiar no Novo Testamento
3.1. A fertilidade é exaltada.
3.2. Isabel, de Zacarias (Lc 1.59,60)
3.3. Maria, depois que gerou a Jesus, gerou ao menos quatro filhos e duas filhas (Mt 13.55,56)
III – ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NÚMERO DE FILHOS
1. A questão do fator de multiplicação
1.1. Quem se opõe ao planejamento familiar considera a limitação do número dos filhos uma desobediência ao mandamento de procriação (Gn 1.28)
. Ensinam que a mulher deve gerar filhos, indefinidamente
. O Criador agraciou a mulher com apenas três dias férteis a cada mês, indicando que ela não tem o dever de gerar filhos a vida toda
1.2. Quando o casal gera um filho, já cumprem o mandamento da multiplicação
1.3. Deus ordenou a reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa. Senão em algumas situações estariam em pecado. Por exemplo:
. Os viúvos (1Co 7.8)
. Os eunucos (Mt 19.12)
. Os casados estéreis (Lc 23.29)
1.4. O fator multiplicação depende da vontade do Senhor para cada família
2. A questão ética no planejamento familiar
2.1. Planejar não é pecado
. Exemplo, o construtor e o guerreiro (Lc 14.28-32)
2.2. O pecado é não pedir aprovação divina no projeto (Tg 4.13-15)
. Devemos nos aconselhar com Deus (Tg 1.5; 1Jo 5.14)
. Nossas decisões devem ser desprovidas de vaidades e de egoísmo (Tg 4.2,3)
2.3. O homem deve cuidar bem da sua família (1Tm 5.8)
. Sempre consulte a Deus (Mt 6.10)
Conclusão: O cristão verdadeiro rejeita o aborto e os meios abortivos para o planejamento familiar. Antes, tem o seu prazer em conhecer a vontade de Deus e realiza-la.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS