ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - CORPO, ALMA E ESPÍRITO: A restauração integral do ser humano para chegar à estatura completa de Cristo
COMENTARISTA: Silas Queiroz
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 7 – OS PENSAMENTOS – A ARENA DA BATALHA NA VIDA CRISTÃ
Texto: Filipenses 4.8,9; 2 Coríntios 10.3-5
Introdução: O cristão sábio e prudente preserva sua mente, tornando seus pensamentos obedientes a Cristo.
I. UMA VISÃO INTRODUTÓRIA
1. A experiência de Adão e Eva.
1.1. Em Gênesis os traços da personalidade humana se manifestam originalmente na vida do primeiro casal.
a. Vemos o aspecto racional e relacionamento com o Criador (Gn 1.26-28; 2.18-23; 3.8)
. Capacidade de comunicação
. Capacidade de compreensão
. Governo do homem sobre a criação
b. Para todos esses processos Adão e Eva:
. Usaram o intelecto
. Usaram o raciocinando, elaborando pensamentos e tomando decisões.
c. Exemplo disso é o comportamento mental relativo ao pecado.
. Eva pensou o que não devia e foi enganada.
. Adão não pensou o que devia e pecou (Gn 3.6; 1Tm 2.14).
2. Conceito e origens
2.1. Pensamentos são processos mentais constituídos:
a. De informações
b. De reflexões
c. De lembranças
d. De sentimentos
e. De sons
f. De imagens
2.2. A despeito dos mistérios da mente humana, sabe-se que eles se originam:
a. De fatores internos (biológicos, psicológicos e espirituais)
b. De fatores externos (ambientais; experiências do cotidiano)
c. Podem também ser uma combinação desses fatores
2.3. Qualquer que seja a origem dos pensamentos, cabe ao ser humano aceitá-los ou rejeitá-los, aprovando-os ou reprovando-os (Fp 4.8; Pv 3.1-7; 15.28; Jr 17.5,10)
3. Características dos pensamentos
3.1. Em sua amplíssima capacidade imaginativa, o ser humano pode construir, na mente;
a. Cenários silenciosos ou barulhentos
b. Cenários simples ou complexos
c. Cenários neutros ou coloridos
3.2. Quantas imaginações já tivemos desde a infância!
3.3. Do ponto de vista moral, os pensamentos podem ser:
a. Bons ou ruins
b. Puros ou impuros
c. Verdadeiros ou falsos
3.4. Os que são originados de fatores externos são fruto de experiências sensoriais.
3.5. A mente cria a partir de conteúdos que obtém por meio dos órgãos dos sentidos, como os olhos, o ouvido, a boca, as mãos, o nariz
a. Por isso, abster-se de toda a aparência do mal é essencial (1Ts 5.22).
b. Não podemos alimentar nossa mente com conteúdos enganosos ou impuros (Sl 101.3-5)
. Deles podem surgir gravíssimos pecados como violências, imoralidades sexuais, mentiras, calúnias e maledicências (Mt 12.34; 15.19).
3.6. Cabe-nos abortar o ciclo pecaminoso (Tg 1.13-15)
II. A GESTÃO DOS PENSAMENTOS
1. Imperativo ético e espiritual
1.1. Filipenses é repleta de referências a sentimentos ou emoções (cf. Fp 1.3,4; 2.1,2; 4.1)
a. Possui, também, uma contundente afirmação acerca da gestão dos pensamentos (Fp 4.8).
b. Nela, Paulo apresenta o aspecto positivo do emprego da mente.
c. É assumir o controle do processo mental e não se deixar conduzir por pensamentos aleatórios ou intrusivos (cf. Rm 1.21,22 — NTLH/NAA).
1.2. Como temos gerido nossos pensamentos?
2. Acima da técnica
2.1. Em nossos dias há uma profusão de técnicas de gestão de pensamentos.
2.2. São estratégias de valor relativo:
a. Se limitam ao plano da realidade humana;
b. Se limitam ao nível terreno
2.3. A Palavra de Deus vai muito além, e nos dá a solução
a. Pensar nas coisas de cima (Cl 3.1)
b. Pensar com a mente de Cristo (1Co 2.15,16)
. Usamos a percepção
. Usamos o discernimento espiritual
2.4. A importância da Palavra de Deus nos pensamentos
a. Enche o nosso coração de esperança (Rm 5.5)
b. É um preventivo eficaz contra a ansiedade (Mt 6.25-34; Fp 4.6)
3. Recursos espirituais
3.1. A leitura da Bíblia é um recurso extraordinário para a produção de bons pensamentos, inspirados em verdades eternas
a. Traz profunda edificação e firmeza espiritual (Sl 37.31; 119.33,93).
3.2. Meditar é refletir; pensar de maneira detida.
a.Exige o emprego da vontade (a decisão, o querer) (Sl 119.131).
b. Produz sentimentos elevados (amor, alegria e paz pelas verdades apreendidas) (Sl 119.97)
c. Produz abundante sabedoria e correta direção (Sl 119.98-102)
4. Jerusalém e Betânia
4.1. Não podemos desconsiderar a influência de fatores orgânicos, físicos e ambientais em nossa maneira de pensar.
4.2. Por isso, os cuidados com a saúde mental incluem a observância de uma rotina saudável
a. Jesus nos convida a descansar o corpo e a mente (Mc 6.31).
b. Há tempo para todo o propósito (Ec 3.1):
. Tempo de estar em Jerusalém, mas também de ir para Betânia (Mt 21.17; Jo 12.1,2).
III. A BATALHA NA ARENA DOS PENSAMENTOS
1. Influências espirituais
1.1. A mente é como uma arena de intensas batalhas.
1.2. Com verdadeiros bombardeios, inclusive espirituais (Ef 6.12)
1.3. Em função disso, a Bíblia adverte que devemos guardar nosso coração (ou mente),
a. O que pensamos influencia nossos sentimentos, desejos e decisões.
b. O que pensamos influencia nossos desejos
c. O que pensamos influencia nossas decisões
1.4. Provérbios 4.23 diz: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos”. (NTLH)
a. Judas e Ananias tiveram fins trágicos devido a ações de seus pensamentos (Jo 13.2,27; Mt 27.3-5; At 5.1-5)
2. Cuidados práticos
2.1. O cristão deve adotar algumas medidas práticas de proteção da mente:
a. Não nutrir pensamentos distorcidos de si mesmo, que produzem complexos de inferioridade ou superioridade (2Co 10.13);
b. Purificar a mente dos maus pensamentos e vigiar contra a mentira e todo o tipo de engano (Tg 4.8)
c. Livrar-se da intoxicação — o excesso de informações (principalmente das redes sociais) que produz fadiga, exaustão e ansiedade;
d. Focar a mente no que edifica ou, pelo menos, instrui (1Co 10.23)
e. Construir relacionamentos saudáveis.
. Contendas verbais geram pensamentos aflitivos e perturbam a mente (Pv 12.18; 15.4,18; 21.19)
. Esse tipo de contenda dificulta a paz interior e o discernimento espiritual.
Conclusão: Para um viver equilibrado, com quietude e paz na alma, devemos deixar que o Senhor nos transforme pela constante renovação da nossa mente. Somente assim viveremos em sintonia com sua vontade (Rm 12.2).
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