ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 13 – A ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
Foi na igreja em Jerusalém que os cristãos se libertaram do judaísmo.
INTRODUÇÃO
- Concluindo o estudo da igreja em Jerusalém, estudaremos a “assembleia” ou “concílio” de Jerusalém ocorrido no ano 50.
- Foi na igreja em Jerusalém que os cristãos se libertaram do judaísmo.
I – A NECESSIDADE DO CONCÍLIO
- Lucas, no livro de Atos, bem demonstra, desde o seu início, que uma mentalidade judaizante dominava os discípulos de Cristo Jesus.
- A própria questão levantada por eles, antes da ascensão, a respeito da restauração do reino a Israel (At.1:6), bem demonstra como os discípulos ainda não haviam se conscientizado de que a obra da Igreja visava todas as nações da Terra (At.1:8).
- A própria escolha de Matias, com a devida “venia” das opiniões contrárias, revelava este pensamento judaico, visto que a “necessidade” de haver doze apóstolos para o revestimento de poder somente se podia explicar pela esperança decorrente da promessa de Cristo de que os apóstolos haveriam de julgar as doze tribos de Israel (Mt.19:28; Lc.22:30).
- A presença desta mentalidade judaica entre os discípulos é perfeitamente compreensível, visto que todo ser humano é formado dentro de uma determinada cultura, da qual não tem condições de se desprender facilmente, desprendimento, ademais, que jamais é total.
- Ao longo dos anos, o Senhor Jesus foi mostrando à Igreja essa necessidade de o Evangelho atingir todas as nações, independentemente da cultura, disposição divina que encontrava, porém, séria resistência por parte dos salvos que, inclusive, pregavam a Palavra somente aos judeus (At.11:19).
- O episódio ocorrido na casa de Cornélio, como vimos em lição anterior, mudou, porém, o parecer do apóstolo Pedro e de outros irmãos, não só em Jerusalém (At.11:1,18) mas também entre os dispersos, tanto que, a partir daí, surgiu a primeira igreja gentílica, em Antioquia (At.11:20-24), onde, por sinal, os discípulos foram, pela primeira vez, chamados “cristãos” (At.11:26).
- O ingresso dos gentios na Igreja e a sua identificação, doravante, como “cristãos” e não mais como “a seita dos nazarenos” (At.24:5), mostrava claramente que a Igreja deixava de ser apenas um novo grupo religioso judeu, que viria se somar aos já existentes saduceus, fariseus, essênios e zelotes, para ser um novo povo, distinto tanto de judeus quanto de gentios (I Co.10:32).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO