Adultos

Lição 11 - Uma igreja hebreia na casa de um estrangeiro IV

ASSEMBLEIA DE DEUS EM MUNDO NOVO - BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições

COMENTARISTA: José Gonçalves

LIÇÃO Nº 11 – UMA IGREJA HEBREIA NA CASA DE UM ESTRANGEIRO

INTRODUÇÃO

- Deus não faz acepção de pessoas, de nações ou de raças. É da vontade do Senhor que o Evangelho de Jesus Cristo, seu Filho, seja anunciado a todos os povos.

I - TEXTO BÍBLICO

- Atos 10.1-8,21-23,44-48.*

II - OS GENTIOS NO ANTIGO TESTAMENTO

Gentio: Todo aquele nascido fora da comunidade de Israel, e estranho às alianças que o Senhor Deus estabeleceu com o seu povo.

- Toda a humanidade descende de um único casal a quem Deus formara segundo a sua imagem e semelhança (Gn 1.27; 5.2). Embora criado santo, justo e bom para a glória do Senhor (Gn 5.1; Sl 115.1), o homem desobedeceu-lhe as ordens e veio a conhecer experimentalmente o pecado. Com a sua apostasia, fez com que a maldade tomasse conta do mundo (Gn 4.8,23). A Deus, então, não restou outra alternativa senão destruir a primeira civilização através de um dilúvio universal (Gn 6-9).

1. Um novo começo com Noé. Apenas Noé e a sua família salvaram-se daquele cataclismo. Por intermédio dos filhos do piedoso e santo patriarca: Jafé (Gn 10.2-5), Cam (Gn 10.6-20) e Sem (Gn 10.21-31), vieram a formarem-se as nações com as suas respectivas geografias (Gn 10 - 11). Infelizmente, a humanidade porfiou em desobedecer a Deus (Gn 11.1-9). Em meio a essa desolação espiritual e moral, Deus santifica um descendente de Sem, Abraão, para que dele uma nova nação fosse formada (Gn 12.1-3). Em Abraão, fomos todos abençoados.

2. A exclusividade dos descendentes de Abraão (Gn 15.5,6). Ao chamar Abraão, o Senhor dá início à história de Israel (Gn 12.1-3). Seu propósito à nação judaica (Gn 18.18; 22.18) era torná-la uma propriedade peculiar, um reino sacerdotal e um povo santo (Êx 19.5,6). Ele a constituiu para que esta lhe fosse uma possessão distinta e particular (Is 44.1-2), a fim de que, por seu intermédio, alcançasse os gentios. A partir de então, todas as demais etnias passaram a ser conhecidas como gôyim — gentios (Gn 15.18-21). Isso não significa, porém, que Deus não ame as demais nações. Ele as ama, sim! E de tal maneira amou-as, que deu o seu Único Filho, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Além do mais, em Abraão foram benditas todas as nações da terra (Gn 12.3).

III - OS GENTIOS EM O NOVO TESTAMENTO

- O Novo Testamento faz questão de realçar o amor de Deus não somente por Israel, mas por todos os povos. João 3.16 deixa isso bem claro. Não resta dúvida: a salvação vem dos judeus, mas não se restringe aos judeus, mas através dos judeus deve alcançar a todos os não-judeus.

1. Nos Evangelhos. Nos evangelhos há várias referências aos gentios (Mt 6.7,32: Mc 10.33; Lc 12.30; 18.32). Descritos às vezes com certa reserva (Mt 20.19; Mc 10.33), são eles vistos como a grande seara a ser alcançada pelos apóstolos que, no cumprimento da Grande Comissão, deixariam Jerusalém e a Judeia para evangelizar e ensinar todas as nações (Mt 28.18-20). Aliás, Isaías já destacava a missão do Cristo entre os gentios (Is 42.1-4). Durante o seu ministério terreno, o Senhor Jesus agraciou alguns destes como a mulher cananeia (Mt 15.21-28) e o centurião (Lc 7.1-10).

2. Nos Atos dos Apóstolos. Embora Atos 1.8 estabeleça a obrigatoriedade da missão entre os gentios, somente no capítulo 9 e versículo 15, após a conversão de Paulo, é que se declara aberta e enfaticamente a evangelização das nações (ver At 13.44-47). A resistência inicial dos apóstolos em discipulá-Ios (At 10.9-16) é vencida quando Cornélio, sua família e demais assistentes, recebem o batismo com o Espírito Santo (At 10.44-48). O fato trouxe perplexidade no colégio apostólico (At 11.1-3,18), mas após a apologia de Pedro (At 11.4-17 ver 15.7-11), a Igreja glorificou a Deus pelo fato de os gentios serem também objeto do amor de Deus (At 10.45).

3. Missão e Salvação entre os Gentios. Se Pedro, com o evangelho da circuncisão, é proeminente nos capítulos de 1 a 12 de Atos, nos capítulos de 13 a 28, destaca-se Paulo com o evangelho da incircuncisão (Gl 1.7). O primeiro diz respeito aos judeus, o segundo aos gentios (At 13.44-47). Trata-se, porém, de um só evangelho — o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo estava consciente de que fora chamado por Deus para anunciar o evangelho aos gentios (At 9.15), sem os entraves da lei (At 15.19,28,29; Rm 4.9-16). Em suas viagens missionárias, não foram poucos os gentios que se converteram ao Senhor (At 11.1,18) e de bom grado ouviram a exposição da graça divina (At 13.42). Você se preocupa com a evangelização transcultural? Se você não foi chamado ao campo, coopere financeiramente com a Obra Missionária e ore pelos que se acham além-fronteira falando do amor de Deus. A responsabilidade pelo “Ide” também é sua.

IV - A INCLUSÃO DOS GENTIOS NA ÚNICA E NOVA HUMANIDADE EM CRISTO

(Ef 2.13-18)*

- Paulo continua a descrever como a obra da redenção torna as pessoas um só povo em Cristo. O verso 13 começa com duas frases importantes: ‘Mas, agora’ que aparece em contraste com ‘antes’ (v.11) e ‘naquele tempo’ (v.12); e ‘em Cristo Jesus’, que aparece em contraste com ‘sem Cristo’ (v.12). Essas duas expressões enfatizam como a situação dos gentios seria drasticamente modificada, de estarem ‘longe’ para chegarem ‘perto’. Essa nova aproximação de Deus é tanto ‘em Cristo Jesus’ como ‘pelo sangue de Cristo’. Essa última se refere ao evento histórico da morte de Jesus na cruz; e a primeira está relacionada à conversão dos infiéis e sua presente união com Cristo. Os cinco versos seguintes explicam o que foi alcançado pela morte redentora de Cristo na cruz.

- Os versos 14-18 revelam o âmago da mensagem de reconciliação de Paulo, e como Deus deu início ao ser eterno plano de reconciliação cósmica (embora não universal) (1.10). A palavra principal nessa passagem é paz, e ela aparece quatro vezes (vv.14,15, e duas vezes no verso 17). O verso 14 começa com uma declaração enfática: ‘Porque ele [Cristo] é a nossa paz’. Cristo, e somente Cristo, nos deu a solução para esse problema que infesta a raça humana, isto é, a separação de Deus e de outras pessoas. Ele é a Reconciliação do povo com Deus e a Reconciliação das pessoas, umas com as outras. Assim, o evangelho torna-se uma mensagem de reconciliação (2 Co 5.17-21). Por causa de seu sangue redentor (2.14), nesse ponto de Efésios Paulo anuncia, em dois sentidos, o próprio Cristo Jesus como sendo a ‘nossa paz’:

1) Como pecadores, Ele nos reconcilia com Deus pela cruz (v.16) e

2) Reconcilia grupos mutuamente hostis entre si (tais como judeus e gentios) e ‘de ambos os povos faz um’ (v.14b; também vv.15-18).

- A reconciliação é o tema central desta passagem. Nada, a não ser o evangelho, poderá nos oferecer, genuinamente, a paz com Deus (Rm 5.1), ‘e nada, a não ser o evangelho, poderá remover as barreiras que dividem a humanidade em grupos hostis em sua própria época’ (Bruce, 1961, 54). A paz entre judeus e gentios exigia a destruição da ‘parede de separação que estava no meio’ (v.14c). Nenhuma distinção de cor, conflito étnico, separação por classes ou divisão política era mais absoluta que a barreira entre judeus e gentios no primeiro século d.C. Bruce acrescenta: ‘O maior triunfo do evangelho na era apostólica foi que ele venceu essa antiga e longa desavença e permitiu que judeus e gentios se tornassem verdadeiramente um único povo em Cristo’” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. RJ: CPAD, 2004, pp.1219-20).

V – O CENTURIÃO CORNÉLIO

1. Centurião da coorte chamada Italiana. O centurião era um oficial do exército romano encarregado de 100 soldados. Diferente dos aristocratas que podiam ter ascensão por indicação, os centuriões muitas vezes eram soldados que haviam subido gradualmente na hierarquia militar. Uma legião romana era formada por 10 coortes, cada uma das quais abrangia seis centúrias. À frente de cada centúria estava o seu líder, em latim centurio, centurião. Cornélio comandava a centúria romana em Cesareia, cidade situada na costa do Mar Mediterrâneo, edificada por Herodes, o Grande, que era a metrópole romana da Judeia. Cada coorte podia ter um nome especial. A coorte que Cornélio comandava chamava-se Italiana. Provavelmente tinha esse nome porque os membros originais da coorte eram italianos.

2. Um homem piedoso. Em Atos 10.2, vemos que Cornélio era “piedoso e temente a Deus”. Essas palavras indicam que esse gentio participava da sinagoga, observava as leis do sábado e alimentação. Tinha quase todas as qualificações de um prosélito – um convertido ao judaísmo – menos a circuncisão e o batismo. Era alguém insatisfeito com as religiões gentílicas e com a filosofia de seu tempo. Estava desejoso de conhecer mais de Deus e demonstrava sua fé dando esmolas e fazendo orações. Sua vida piedosa foi ratificada na visão que teve do anjo quando este lhe disse que as orações e as esmolas que fazia tinham subido diante de Deus (At 10.4). Que nossa devoção e obras também sejam sempre sinceras, a fim de que sejam aceitas por Deus.

3. A visão de Cornélio. Este homem piedoso teve uma visão à hora nona (três horas da tarde), horário judaico usual de oração (At 3.1). Ele viu um anjo que o chamou pelo nome. Deus é aquele que nos conhece pelo nome, por isso não adianta querermos nos esconder de sua presença ou acharmos que Ele não atenta para nós. Deus chamou aquele centurião romano pelo nome, assim como fez com Samuel (1 Sm 3). Mesmo atemorizado, Cornélio reconhece que o que estava acontecendo era algo divino. E a boa notícia era a de que, em razão de sua piedade, suas orações subiram até o céu, mas precisava chamar Pedro em outra cidade, pois este lhe diria o que precisava fazer. Era como se Deus estivesse dizendo: “Você já tem seu coração voltado para mim, basta ouvir o homem de Deus revelar o meu plano completo para você”. Agora ele tinha incumbência e, como bom soldado que era, sabia como obedecer ordens.

OBS: ARGUMENTO BÍBLICO-TEOLÓGICO - CORNÉLIO E PEDRO. “A primeira igreja, fundada após o Pentecostes, era composta quase exclusivamente de judeus. Durante anos, nenhuma tentativa foi feita no sentido de evangelizar os gentios. Apesar do último mandamento de Cristo. Isto nos parece surpreendente! Mas, era difícil remover da mentalidade judaica certos preconceitos seculares. Somente o poder de Deus poderia arrancar deles tais costumes. Antes da Grande Comissão ser efetuada pela igreja judaica e o Evangelho alcançar os gentios, algumas questões teriam de ser solucionadas. Será que judeus e gentios poderiam receber igual salvação, ficando em pé de igualdade? Os crentes judeus poderiam ter comunhão e convívio com os gentios? Os judeus os consideravam ‘impuros’. Até da sua comida se recusavam participar. Isto por não ser preparada de acordo com a Lei de Moisés. Deus se pronunciou sobre estas dúvidas. Primeiro, providenciou um contato entre duas pessoas: Cornélio, um gentio interessado no Evangelho, e Pedro, o pregador judeu.” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.119,120).

VI – O RECONHECIMENTO DE PEDRO

1. A visão de Pedro. Quando os soldados de Cornélio estavam perto da cidade de Jope, Pedro foi até o terraço para orar, pois era a hora sexta, ou seja, ao meio-dia. Depois de orar, Pedro sentiu vontade de comer e, enquanto aguardava a refeição, teve uma visão. Ele viu como um grande lençol descendo do céu com vários animais impuros. E Deus então lhe diz para matar e comer aqueles animais, mas Pedro recusa com veemência. Nem mesmo os judeus mais tolerantes deixavam de observar as regras alimentares Kosher (alimentos permitidos pelas leis alimentares do judaísmo). Deus então adverte Pedro para não tornar comum aquilo que Ele havia purificado (v. 15). Assim que Pedro teve a visão, os servos de Cornélio chegaram à casa onde Pedro estava. Em seguida, o Espírito Santo diz para Pedro se levantar, descer e ir com os homens e não duvidar (v. 20). Podemos ver que Deus recompensou Cornélio por suas orações, e que Pedro estava em oração. É simplesmente tremendo o que Deus pode fazer quando as pessoas se dedicam à oração.

2. Deus não faz acepção de pessoas. Quando Pedro chega à casa de Cornélio, ali ouve toda a história. Ao ouvir o relato de Cornélio, o apóstolo declara: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo” (vv. 34,35). Essa é uma declaração já feita por Moisés (Dt 10.17); pelo rei Josafá (2 Cr 19.7); reafirmada por Paulo (Rm 2.11) e por Pedro (1 Pd 1.17). Podemos ver que Deus não possui prediletos, nem favorece alguns em razão de sua nacionalidade, classe social, sexo ou raça. João afirma que todos quantos recebem a Jesus se tornam filhos de Deus, ou seja, aqueles que creem em seu nome (Jo 1.12). Você pode ter a certeza de que Deus não vê como as pessoas, apenas exteriormente. Mas Ele vê e conhece o interior, o coração de cada pessoa.

3. O sermão de Pedro. Pedro aproveita a oportunidade na casa de Cornélio e faz um breve e poderoso sermão relatando o propósito da vinda de Jesus ao mundo. Cornélio havia convidado parentes e amigos para ouvir o que o Senhor tinha a dizer por intermédio de Pedro (v. 27). Não podemos perder as oportunidades que temos para testemunharmos de Cristo. Pedro pregou a mensagem do Cristo que perdoa os pecados de todo aquele que nEle crê. O plano da salvação é simples, mas muitas vezes nós o complicamos. As pessoas precisam de Jesus, pois somente Ele perdoa os pecados e oferece a vida eterna ao lado do Pai. Quem convence as pessoas da Verdade é o Espírito Santo; nossa tarefa é anunciar as Boas-Novas (Mc 16.15).

VII – A MANIFESTAÇÃO SOBRE OS GENTIOS

1. Os gentios são batizados com o Espírito Santo. Quando Pedro ainda estava falando, diz a Bíblia que caiu o Espírito Santo sobre os gentios. E os judeus que vieram com Pedro se maravilharam, pois os ouviam falando em outras línguas (vv. 44,45). Isso era algo inconcebível para os judeus, pois como circuncisos, recebem o Espírito Santo? Mas esse recebimento é um dom escatológico que Deus havia prometido ao povo de sua aliança (At 2.39). E essa participação escatológica é concedida incondicionalmente a gentios incircuncisos, mesmo antes do batismo em água, por meio do “ouvir com fé” como Paulo testemunha aos gálatas (Gl 3.5). Era Deus demonstrando que aqueles gentios estavam sendo plenamente aceitos no Corpo de Cristo mediante a fé.

2. Os gentios são batizados em água. O batismo em águas simboliza a nossa união com Cristo e marca nosso ingresso na Igreja de Cristo (Mc 16.16; Rm 6.3-5; 1 Co 12.13). É uma prova externa de arrependimento e fé em Jesus Cristo. É uma das ordenanças de Cristo para a sua Igreja. Podemos perceber que todos na casa de Cornélio ansiavam por este momento. Todo crente em Jesus deve se batizar. É uma decisão fundamental que demonstra publicamente que o crente deixou para traz a velha vida e que agora deseja fazer parte da Igreja de Cristo. Alguns, infelizmente, vivem adiando essa decisão dizendo que não estão ainda prontos. Outros adiam pensando que não vão mais poder aproveitar a vida; são mentiras do Diabo. Aproveitar a vida é morrer para o mundo e viver para Cristo, desfrutando de tudo que Deus tem para nós.

3. A aceitação dos gentios. Os apóstolos e irmãos que estavam na Judeia ouviram que os gentios também tinham recebido a Palavra do Senhor e questionaram a Pedro acerca desse assunto. Mas Pedro explicou todo o ocorrido, mostrando como Deus estava agindo em favor dos gentios. Ao ouvir o relato de Pedro todos glorificaram a Deus e aceitaram o fato de que Deus também estava salvando os gentios. Era como se o apóstolo estivesse lembrando seus irmãos na fé, de que eles haviam recebido o Espírito Santo não em virtude de sua tradição, mas unicamente por sua fé em Jesus. Como foi crucial a aceitação dos gentios por Pedro e demais irmãos, para que a partir de então fossem considerados participantes do mesmo dom de Deus mediante a fé em Cristo.

OBS: ARGUMENTO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS - ‘Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo. Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas’. Há pessoas de certas nações que consideram os habitantes de todas as outras um amontoado de raças inferiores. Outras, até crentes, pensam que seu pequeno grupo é a esfera limitada do favor de Deus. O racismo, ou preconceito racial, não pode ser adotado por crentes. Ninguém foi consultado, antes de nascer, quanto à raça à qual gostaria de pertencer. Portanto, não é base para alguém se orgulhar ou desprezar seu próximo. Deus ‘de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra’ (At 17.26). Nenhum cientista verá diferença entre amostras de sangue de pessoas de todas as raças. Cristo veio oferecer a salvação a todos aqueles que creem, independentemente de raça (Gl 3.28). A Igreja é uma fraternidade espiritual em que não se reconhecem distinções dessa natureza. Todos somos um em Cristo.” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.126).

CONCLUSÃO

- Ficou claro e evidente, que Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). Criador de tudo quanto existe, a todos preserva pela sua bondade e justiça (At 17.25-28). Ele ama a todos indistintamente e deseja a salvação de toda a humanidade (Jo 3.16) através de Jesus Cristo (Mt 1.21; At 4.12). Esta é a mensagem que os apóstolos de Nosso Senhor proclamaram aos gentios. No Filho, todos somos amados pelo Pai, sem quaisquer distinções. A história de Cornélio, um oficial romano, marca o início da admissão dos gentios na Igreja de Cristo (At 11.18).

Bibliografia

- Bibliografia

- Bíblia de Estudo Gesiel Gomes

- Bíblia Cronológica

- Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

- Apontamentos Teológicos do autor

- Disciplina grade ctec vida cristã - Atos dos Apóstolos

- Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2011 - Título: Atos dos Apóstolos — Até aos confins da Terra - Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade - Lição 10: O Evangelho propaga-se entre os gentios - Data: 06 de Março de 2011

- https://escola-ebd.com.br/licao-9-a-conversao-do-centuriao-e-de-sua-familia/

- Comentário: Pastor Josaphat Batista – Pr. Presidente da Assembleia de Deus em Mundo Novo-Ba. Pós-graduado em Docência do Ensino Superior - Bacharel em Teologia convalidado pelo MEC – Pós-Graduando em História, Membro da academia Pré-Militar (ACPMB) – Pós-Graduando Ciências da Religião (Famart) – Juiz de Paz (CONAJ), Graduando História (Facuminas), Formação da Alfabetização da Língua Grega (Koiné), DIRETOR do CTEC VIDA CRISTÃ (Centro Teológico de Educação e Cultura), Autor do livro 1000 Esboços Bíblico para Sermões – Autor da Revista de Estudo Bíblico acerca de João Batista – Autor da Revista acerca de Absalão, Autor do Livro Evidências Reais do Apocalípse - Autor do Livro Escatologia Bíblica Panorâmica, Conferencista, Seminaristas, Escritor e fundador dos Congressos EBD no Campo de Camaçari-Ba. - Aproveite e estude cursos gratuitos no CTECVIDACRISTA.COM e comentários anteriores das Lições Bíblicas EBD. Ver outros comentários (anteriores) do trimestre em vigor no Site: www.portalebd.org

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. JOSAPHAT BATISTA

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