ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 9 – UMA IGREJA QUE SE ARRISCA
Texto: Atos 6.8-15; 7.54-60
Introdução: A igreja foi capacitada por Deus para enfrentar um mundo que é hostil à sua fé e valores
I. ESTÊVÃO E A IGREJA QUE TEM SUA FÉ CONTESTADA
1. Aprendendo com Estêvão.
1.1. Com Estêvão, em Atos 6 e 7, aprendemos que a fé cristã sempre será questionada.
a. Ele enfrentou oposição, e todo cristão também enfrentará.
1.2. A fé será colocada à prova, sem espaço para indecisão.
1.3. Estêvão nos ensina que todo cristão deve saber defender sua fé.
a. Explicar as crenças cristãs
b. Sustentar as crenças cristãs
1.4. Cada crente precisa entender no que acredita e como responder a desafios
a. O crente deve estar preparado para enfrentar perseguições
b. Com a perseguição, talvez, você perca a liberdade.
2. A fé sob ataque
2.1. Os judeus helenistas se levantaram contra Estêvão
a. Esses judeus faziam parte da Diáspora
b. Eles começaram a se opor ao trabalho de Estêvão (At 6.9)
c. Foi logo após Estêvão fazer “prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8)
d. O motivo era a inveja
2.2. A fé cristã sempre será alvo e objeto de ataque.
2.3. Uma igreja bíblica sempre estará sob ataque e terá sua fé contestada
2.4. Jesus também passou por esse tipo de ataque (Mc 14.57)
a. ‘Levantar’ (Gr: anistemi)
b. O ciclo do ‘levante’ se repetia com os seus discípulos
3. A disputa com Estêvão
3.1. A palavra ‘disputa’ merece a nossa atenção (At 16.9)
a. ‘disputavam’ (Gr: “suzéteó”)
b. Era usado em discussões religiosas ou filosóficas
c. Examinavam diferentes pontos de vistas
d. Debatiam ideias de como enxergavam as coisas
3.2. Os judeus helenistas estavam sobrepondo sua cosmovisão através de uma narrativa bem construída
4. A falsa narrativa
4.1. A Igreja sempre teve de lidar e combater as falsas narrativas
a. Nos dias de Jesus, Ele foi acusado de enganar o povo (Jo 7.12)
b. Quando Jesus ressuscitou, criaram a narrativa de que seu corpo havia sido roubado pelos discípulos (Mt 28.13)
a. O apóstolo Paulo foi acusado de pregar contra os decretos de César (At 17.7)
b. Acusaram Paulo de pregar ‘deuses estranhos’ (At 17.18)
4.2. Hoje, também, a igreja sofre com esse tipo de discurso
a. O objetivo é fazer com que desacreditem na mensagem da Igreja
II. ESTÊVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ
1. Deus na história do seu povo (At 7)
1.1. Estêvão é conhecido como o primeiro defensor da fé cristã e o primeiro mártir da Igreja.
1.2. Estêvão faz uma defesa apaixonada da fé, usando a própria história do povo de Israel como base.
a. Ele prova que Deus sempre agiu na história do seu povo
b. Ele revela que o principal propósito dessa história e provar que Jesus é o Cristo
. Usou os nomes de Abraão, José e Moisés,
. Todos eles viveram na esperança da vinda do Messias
1.3. Estêvão nos ensina que o objetivo da Apologética é apontar para Cristo
1.4. Estêvão foi usado pelo Espírito Santo
2. Corações endurecidos
2.1. Concluindo sua defesa da fé, Estêvão disse que eles eram de dura cerviz (At 7.51)
2.2. Depois do discurso de Estêvão seus adversários preferiram ignora-lo.
a. Na verdade, ninguém convence quem não quer ser convencido.
2.3. Deus não força ninguém a crer, nem tampouco o condena sem lhe dar, antes, oportunidade
2.4. O texto mostra que o Espírito Santo não tem espaço em corações endurecidos
III. ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA
1. Contemplando a glória de Deus
1.1. Diante de um grupo enfurecido, Estêvão contemplou a glória de Deus (At 7.54,56)
a. Uma igreja que contempla o Cristo glorificado não nega a sua fé
1.2. O apóstolo Paulo demonstrou estar pronto para esses momentos (At 21.13)
a. Uma igreja que mantém seus olhos no Cristo glorificado não tem nada a temer
2. Perdoando o agressor
2.1. A última oração de Estêvão teve um grande significado (At 7.60)
a. Vemos um cristão que não teme a morte porque contempla a coroa da vida (Ap 2.10).
2.2. Esse deve ser o modelo a seguir
Conclusão: Estêvão, um dos sete escolhidos para o trabalho social da primeira igreja, representa o modelo de uma igreja verdadeiramente bíblica. Qualificado, cheio de fé e do Espírito Santo, não teme se posicionar diante de um mundo e de uma cultura contrários. Não teme o sofrimento e nem mesmo a morte na defesa daquilo que acredita e prega. É o modelo de uma igreja, que em vez de ficar no seu conforto, vai até as últimas consequências, arriscando-se pelo seu Senhor.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS