Adultos

Lição 11- A intercessão de Jesus pelos discípulos III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 11 – A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

Texto: João 17.1-3,11-17.

Introdução: A oração que Jesus fez ao Pai em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua Igreja ressoa ainda nos dias atuais.

I. A ORAÇÃO DE JESUS E SUA GLORIFICAÇÃO

1. A oração de Jesus

1.1. João nos relatou a mais elevada oração de Jesus (Jo 17.1-26)

1.2. Em João 17.1 está escrito: “Jesus falou essas coisas”.

a. Refere-se a vinda do Espírito como Consolador (Jo 16.13).

1.3. Há três títulos, mencionado pelos estudiosos, referentes a essa oração de Jesus

a. “A Oração Intercessória”,

b. “A Oração Sacerdotal de Jesus”

c. “A Oração da Consagração”.

1.4. Há três partes, nesta oração, apresentada por Jesus

a. Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8)

b. Ele intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19)

c. Ele fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26)

2. A oração de Jesus pela sua glorificação.

2.1. Havia um significado espiritual mais profundo, que não se tratava de um ato egoísta.

a. Ele sabia muito bem da sua missão na terra

2.1. Ele diz que é ‘chagada a hora’

a. Era o momento em que o Pai o glorificaria por meio do seu sacrifício na cruz

2.3. Jesus expressa: “glorifica a teu Filho para que também o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1)

a. Glorificar a alguém significa torna-lo conhecido (Jo 17.3,4)

. O mundo o conheceria

. A vida eterna seria oferecida aos que o aceitassem

3. A mesma glória com o Pai

3.1. “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”. (Jo 17.5)

a. Refere-se à glória se relaciona à divindade de Jesus como o Verbo Divino, antes da sua encarnação.

b. Na realidade, o que Jesus solicita é a glorificação mútua entre o Filho e o Pai

c. Somente nosso Senhor, o Filho de Deus, poderia fazer tal pedido

. Uma honra que Ele possuía “antes que o mundo existisse”.

d. Evidencia a divindade de Jesus, ao revelá-lo como um com o Pai (Jo 17.11,21,24).

e. O cristão conhece pela fé “o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3)

II. A ORAÇÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

1. Intercessão pela proteção dos discípulos

1.1. Em João 17.4,6-8 Jesus ora como se estivesse apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério na Terra.

1.2. Em João 17.6 Jesus ora pelos seus discípulos

a. Pela unidade entre eles

. Ele sabia que seus discípulos continuariam a obra

1.3. Para o Pai, Jesus se refere aos discípulos como

a. “homens que do mundo me deste” (v.6).

. Seus discípulos pertenciam ao Pai (Jo 17.6b)

1.4. Ao longo de quase quatro anos, Jesus investiu nesses homens

a. Eles se mostraram fiéis

b. Eles estavam prontos para prosseguir com a missão de evangelização

2. Os discípulos receberam a Palavra

2.1. Algumas vezes os discípulos tiveram dificuldades em entender o que Jesus ensinava

2.2. Depois foram recordadas pelo Espírito Santo que os fez lembrar (At 2.14-36)

2.3. Os discípulos guardaram a Palavra de Jesus (Jo 17.6)

2.4. Nós, também, fomos chamados a testemunhar do Evangelho, por que:

a. Nós vivemos a Palavra de Deus

b. Nós aceitamos a Palavra de Deus

c. Nós obedecemos a Palavra de Deus

3. Protegidos do mundo

3.1. João 17.14 afirma: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”.

a. É importante prestar atenção ao termo “mundo”.

b. Este pode referir-se ao

. “universo criado” (Jo 17.5)

. ‘À humanidade’ (Jo 3.16).

c. No entanto, aqui Jesus se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14)

. É um governo espiritual maligno (Ef 2.2)

. Tem a influência do “príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11)

3.2. Jesus deseja que o Pai guarde os seus discípulos desse sistema mundano

III. A ORAÇÃO DE JESUS PELOS QUE VIRIAM A CRER

1. Oração pela unidade da Igreja.

1.1. Nesta terceira parte de sua súplica, Jesus pediu pela unidade da Igreja.

a. Ele está pedindo pela harmonia espiritual do seu povo.

1.2. Jesus ansiava por uma união genuína, tal como a que existe entre Ele e o Pai. (Jo 17.21)

2. Propósito da unidade

2.1. Para que o mundo cresse que o Pai enviou Jesus (Jo 17.21)

2.2. A Igreja revela essa unidade espiritual com Cristo por pelo menos quatro motivos:

a. União essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1Co 12.12);

b. União essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus Cristo (2Pe 3.18);

c. União essencial dos salvos no desenvolvimento do Fruto do Espírito (Gl 5.22,23);

d. União essencial dos salvos manifestada na glória como filhos de Deus e detentores da vida eterna (Jo 17.22)

3. Oração por encorajamento à unidade

3.1. Em João 17.21,22, Jesus roga para que os discípulos sejam incentivados a manter a unidade com Ele.

a. Crendo em Cristo como o único e suficiente Salvador é a principal razão da unidade cristã

3.2. Sem essa unidade de fé, o testemunho perde completamente a sua credibilidade.

Conclusão: É extraordinário perceber que a oração sacerdotal de Jesus Cristo continua a ressoar nos dias atuais. Fazemos parte do Corpo de Cristo e esse privilégio deve manter-nos cientes da nossa função no Reino de Deus. Por isso, temos a responsabilidade de nos apresentar entusiasmados para testemunhar com coragem o Evangelho, revelando a obra que o Senhor Jesus realizou no Calvário.

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