Adultos

Lição 8 - Jesus viveu a experiência humana VII

ASSEMBLEIA DE DEUS EM PARNAMIRIN/RN - IEADERN

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTà– Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência

COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva

COMENTÁRIO: Pr. Erivandro Galdino

LIÇÃO Nº 8 – JESUS VIVEU A EXPERIÊNCIA HUMANA

INTRODUÇÃO

O Senhor Jesus não viveu como anacoreta, ou seja, como monge ou eremita em retiro solitariamente, isolado da sociedade, e nem ensinou essa prática aos seus discípulos. Pelo contrário, a narrativa bíblica descreve que Ele teve vida social e religiosa. A presente lição pretende mostrar alguns aspectos da experiência humana de Cristo. Além do seu modo de viver entre as pessoas, os evangelhos mostram que na Pessoa de Jesus havia os elementos constitutivos nos seres humanos, corpo, alma e espírito. Os evangelhos revelam a dependência humana da oração e do Espírito Santo, além de sua identidade com a raça humana. Jesus teve vida social, amigos, parentes, interagia com as pessoas e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde vivia (Mc 6.1-6).

I- A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS.

1- JESUS CRISTO, HOMEM.

Jesus Cristo é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, homem. Tornou-se homem para suprir a necessidade da humanidade. O nome “Emanuel”, que o próprio escritor sagrado traduziu por “Deus conosco” (Mt 1.23), mostra Deus como homem e entre os seres humanos.
A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo. O ensino da humanidade de Jesus, no entanto, não neutraliza a sua divindade, pois ele possui duas naturezas.

Jesus foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por um homem, Adão (Rm 5.12,18,19) e, pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um homem. Jesus se fez carne, fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que todo o gênero humano está condenado, o homem está perdido e debaixo da maldição do pecado (SI 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, e, por isso, ninguém pode pagar a dívida do outro; somente Deus pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo DEUS tornou-se homem, trazendo-nos o perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12; 1 Tm 3.16; Cl 2.14). Quando Jesus estava na terra, não se apegou às prerrogativas da divindade para vencer 0 diabo, mas aniquilou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.5-8). Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: “O Pai é maior do que eu”.

Os evangelistas revelam atributos característicos do ser humano em Jesus, como por exemplo:

• Ele nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espirito Santo. Seu nascimento, contudo, ou seja, o parto, foi normal e comum como o de qualquer ser humano (Lc 2.6-7).

• Ele cresceu em estatura e em sabedoria (Lc 2.52);

• Ele sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 8.24; Jo 19.28; 4.6);

• Ele sofreu, chorou e sentiu angústia (Hb 13.12; Lc 19.41; Mt 26.37);

• Ele teve mãe humana, além de irmãos e irmãs (Mt 12.47; 13-S5-S6);

• Ele morreu, embora ressuscitasse ao terceiro dia, passando pelo ardor da morte (1 Co 15.3-4);

• Ele deu provas materiais de ter corpo humano (1 Jo 1.1; Lc 24.39-41);

• Ele foi feito semelhante aos homens, mas sem pecado (Hb 2.17; 4.15).

Assim, como é pecado negar a humanidade de Cristo (1 Jo 4.2-3; 2 Jo 7), da mesma forma é pecado negar também a sua divindade (Rm 10.9), pois Jesus é tanto homem como Deus. Como homem, sentia as dores do ser humano e, como Deus, hoje supre a necessidade da humanidade.

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. ERIVANDRO GALDINO

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