ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração
COMENTARISTA: Silas Queiroz
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 13 – AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS
Texto: Salmos 102.25-27; 2 Pedro 3.8-13
Introdução: As promessas de Deus são infalíveis porque Deus e sua Palavra sempre cumprem um propósito.
I – DEUS É INFALÍVEL
1. A infalibilidade de Deus.
1.1. O Salmo 102 revela a autoridade de Deus, exemplificada pelo seu governo sobre a Criação (Sl 102.25)
a. O salmista faz o contraste entre Deus e sua Criação (Sl 102.26)
b. A imutabilidade de Deus revela que Ele é infalível (Sl 102.27)
1.2. Na Bíblia, não há uma só referência que mostre que Deus falhou em seus planos, palavras e promessas.
a. Ele é absoluto, infalível e imutável.
2. Uma promessa infalível.
2.1. Em 2 Pedro 3, vemos que o apóstolo Pedro tem o propósito de responder à igreja:
a. Sobre a suposta demora do retorno do Senhor Jesus
b. Mostra que o tempo de Deus é diferente do nosso (2Pe 3.8)
. A sua demora é devido à sua longanimidade, pois não deseja que o ser humano se perca (2Pe 3.9)
. Deus é paciente
. Haverá um momento em que Ele voltará e surpreenderá a muitos (2Pe 3.10-13)
. A promessa de sua vinda é infalível
3. A Palavra infalível de Deus
3.1. Ao longo da Bíblia, vemos que Deus cumpre suas promessas (1Rs 8.56)
a. É confirmado aqui a infalibilidade de Deus em cumprir suas preciosas promessas
3.2. Deus é zeloso em cumprir suas promessas (Jr 1.12)
3.3. A Bíblia é a fonte de promessas infalíveis para as nossas vidas
II – DEUS NÃO MENTE NEM SE ARREPENDE
1. Deus não mente nem se arrepende.
1.1. Em Números lemos que Deus “não mente” nem “se arrepende” (Nm 23.19).
a. Neste capítulo (Nm 23) é reforçada a ideia de que Deus não mente nem se arrepende
b. Vemos que Balaão não podia dizer o que Deus não havia decretado (Nm 23.20)
2. Deus se arrependeu?
2.1. Em Gênesis 6 lemos que: (Gn 6.3,14; 1Pe 3.20)
a. Noé construiu uma arca para a salvação dele de sua família e dos animais
b. Noé sabia que viria uma grande destruição
. Essa destruição era devido à grande corrupção da sociedade da época
2.2. O texto diz que Deus havia “se arrependido” de ter feito o ser humano, pois “pesou-lhe o coração” ao contemplar o caminho de corrupção
2.3. Afinal de contas, Deus se arrepende?
3. Uma aparente contradição.
3.1. Em Números lemos que Deus não “se arrepende” (Nm 23.19), em Gênesis, que Ele “se arrependeu” (Gn 6.6).
3.2. A explicação da aparente contradição:
a. Contudo, em Gênesis 6, o “arrependimento” nada tem a ver com algo que Ele tenha feito de errado, ou alterado um plano original, mas sim com o que a humanidade fez com o plano e o propósito que o Senhor havia delineado para ela desde sempre.
b. Juntamente com a expressão “arrependimento”, a expressão “pesou-lhe em seu coração” traz a conotação humana aplicada a Deus para reforçar a ideia do quanto Ele se entristeceu com a escolha que o ser humano fez.
3.3. Na Teologia, damos o nome a esse fenômeno presente nas Escrituras de “antropopatismo”
a. É a forma que o autor sagrado usa para atribuir características humanas a Deus
b. A intenção é tornar a mensagem melhor para compreensão
3.4. Em Gênesis 6, a falha não estava em Deus, mas no ser humano;
a. O “arrependimento” de Deus não era em relação ao seu plano criador, mas ao ato rebelde do ser humano.
III – AS INFALÍVEIS PROMESSAS DE DEUS
1. Um plano glorioso
1.1. A queda do ser humano não pegou Deus de surpresa
1.2. Havia um plano delineado por Deus desde o início (Ap 13.8)
a. Foi segundo o conselho da Sua vontade (Ef 1.11,12)
b. Havia sido planejado por meio de Jesus (Jo 1.1-4)
1.3. O mistério da salvação foi revelado como promessa infalível de Deus (Gn 3.15; Jo 3.16).
2. A eternidade
2.1. Juntamente com o seu plano de salvação, Deus promete a vida eterna (1 Jo 2.24,25).
a. Isso mostra que não fomos criados para a queda,
b. Isso mostra que não fomos criados para a rebelião contra Deus
c. Isso mostra que não fomos criados para a finitude.
2.2. Fomos criados para, eternamente, andar e viver na presença de Deus
2.3. O Senhor Jesus é o garantidor da eternidade que um dia experimentaremos (1Co 15.54)
3. Esperança forjada na promessa infalível de Deus.
3.1. Ao longo dos séculos, o ser humano busca uma maior expectativa de vida.
a. Ele a tem buscado no suporte dos avanços da Medicina
b. Ele a tem buscado no suporte dos novos recursos científicos
c. Ele a tem buscado no suporte dos novos recursos tecnológicos
3.2. O envelhecimento e a morte são realidades vivenciadas pelo homem, inexoravelmente.
3.3. Compreendemos que a vida é um dom de Deus (Rm 6.23)
a. Tomamos a caminhada com Deus até o dia em que o conheceremos como Ele nos conhece (1Co 13.12).
3.4. Os que têm a sua esperança forjada na promessa infalível de Deus sabem que nada nesse mundo pode enfraquecer a alegria da salvação que desfrutamos em Cristo Jesus.
Conclusão: Concluímos mais um trimestre estudando a respeito das promessas infalíveis de Deus. Aqui, temos a oportunidade de renovar a nossa esperança no Senhor, sabendo que podemos fazer a nossa caminhada com Cristo de maneira confiante e segura, pois o nosso Deus é fiel para cumprir as suas infalíveis promessas. Confiemos em Deus e na força do seu poder!
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