ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu
COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 13 – AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS
Passarão os céus e a terra mas as palavras de Deus não hão de passar.
INTRODUÇÃO
- Na conclusão do estudo sobre as promessas de Deus, estudaremos sua infalibilidade.
- Passarão os céus e a terra mas as palavras de Deus não hão de passar.
I – A INFALIBILIDADE DAS ESCRITURAS
- Estamos a terminar mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical, agradecendo ao Senhor porque, ainda, conseguimos, em liberdade, estudar a Palavra de Deus.
- Terminando o estudo a respeito das promessas de Deus, temos uma lição conclusiva, em que nos debruçaremos sobre a sua infalibilidade.
- Conforme dissemos no início do trimestre, a promessa é o ato de prometer e prometer, uma afirmação que se faz para frente, tanto que, no latim, o verbo “promittere” significa “lançar, atirar longe, deixar crescer para diante a barba”.
- Trata-se, portanto, de uma afirmação que diz respeito a um fato futuro, a algo que ainda não ocorreu. Como afirma J.W.L. Hoad, “…promessa é uma palavra que se prolonga por um tempo indeterminado. Estende-se para além daquele que a faz e daquele que a recebe, assinalando um encontro entre os dois no futuro…” (HOAD, J.W.L., op.cit., p.1330).
- A promessa é a afirmação de que se fará ou se dará alguma coisa, é um anúncio, uma palavra que diz respeito ao futuro. A nós, seres humanos limitados no tempo, temos que a promessa exige uma espera, pois a sua afirmação não coincide com o acontecimento.
- Temos, portanto, que a promessa é uma “afirmação”, uma “palavra” dita por Deus, cuja realização não é observável no momento de sua revelação ao homem, mas que sabemos que, invariavelmente, se tornará um fato no futuro, já que o tempo é uma dimensão que só existe para a criação terrena, não para o Criador.
- Aliás, aqui, tem-se uma situação similar com os “mandamentos” divinos, porquanto, o que se costuma traduzir por “mandamento”, notadamente no que concerne aos famosos “Dez Mandamentos”, no texto original bíblico encontramos “Dez Palavras”, ou seja, os mandamentos também são palavras proferidas pelo Senhor que, no caso, apontam, anunciam comportamentos que o Senhor espera ver observados no meio do Seu povo.
- Como ensina a Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “…Os Dez Mandamentos são chamados também de ‘Decálogo’. São oito proibições e duas ordens que, em hebraico, recebem a denominação de ‘as dez palavras’. A Septuaginta, antiga versão grega do Antigo Testamento, emprega o termo decálogo, ‘decálogo, dez palavras’. (…). O sentido de ‘palavra’ na Bíblia é amplo; indica a comunicação de um conteúdo completo e também o portador linguístico de um significado.…” (DFAD. XVIII, pp.155-6).
- As promessas, assim como os mandamentos, são palavras de Deus e, assim como os mandamentos, por ordem divina, foram reduzidas a escrito na Bíblia Sagrada e, portanto, a mesma infalibilidade das Escrituras repercute nas promessas divinas, até porque, como nos ensinou o Senhor Jesus, são as Escrituras Suas fiéis testemunhas (Jo.5:39).
- Sendo, como o é, a Palavra de Deus, temos que a Bíblia, além de ter a suprema autoridade em matéria espiritual, é inerrante, ou seja, algo que não tem qualquer erro, que não apresenta qualquer equívoco, como também infalível, ou seja, algo que não pode ser sujeita a qualquer falha, a qualquer erro, ou seja, que tudo quanto afirma, inevitavelmente ocorreu ou ocorrerá. Como a Bíblia foi comunicada diretamente pelo Espírito Santo a homens que estavam em comunhão com Ele, não há como ter havido qualquer erro, falha ou equívoco na transmissão da mensagem e na sua redução a escrito.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO