ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu
COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 12 – A PROMESSA DE VIDA ABUNDANTE
Jesus prometeu nos dar vida em abundância.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos hoje a promessa da vida abundante.
- Jesus nos prometeu dar vida em abundância.
I – O QUE É A VIDA
- Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos hoje a promessa da vida abundante.
- Para entendermos o que é “vida abundante”, precisamos, por primeiro, falar do que é “vida”.
- O Dicionário Michaelis diz que “vida” é “o conjunto de propriedades, atividades e funções (replicação, mutação, reprodução, entre outras) que caracterizam e distinguem um organismo vivo de um morto”.
- A vida, portanto, é um conjunto de propriedades que permitem distinguir um organismo, que, por crescer, desenvolver-se, modificar-se e se reproduzir, mostra ter nele uma força, uma dádiva.
- A primeira vez que a palavra “vida” surge na Versão Almeida Revista e Corrigida é em Gn.2:17, precisamente quando se está a descrever a criação do homem, quando se diz que Deus soprou nas narinas de Adão e lhe deu “fôlego de vida”.
- A palavra hebraica aqui é “hay” (חי), “substantivo feminino que significa um ser vivente, um animal, uma fera, uma alma vivente. O sentido básico é seres viventes…” (Bíblia de Estudo Palavras-Chave. Dicionário do Antigo Testamento, verbete 2416, p.1634).
- Elucidativo que o termo surja em referência ao homem, a nos mostrar que a vida atinge sua plenitude no ser humano que, a um só tempo, é um ser espiritual e material, o que o distingue de todos os demais seres, que, ou só são espirituais (Deus e os anjos) ou só materiais (animais, vegetais e minerais).
- A referência, ademais, faz-se, por primeiro, em relação à vida espiritual, pois o “fôlego de vida” não é o oxigênio, mas, sim, o próprio espírito que Deus faz exsurgir naquele boneco de barro, a nos revelar, também, que a vida humana não é meramente biológica, mas, sim, algo que transcende a esta matéria, algo que se une à matéria para gerar um ser todo especial.
- Também o texto revela que a vida tem origem em Deus. Foi Deus quem soprou nas narinas daquele boneco de barro, a nos demonstrar que Deus é a vida. Aliás, não por acaso, ao iniciar a sua revelação de Cristo Jesus como Filho de Deus, o evangelista João tenha dito que em Jesus estava a vida e a vida era a luz dos homens (Jo.1:4), o que é repetido pelo próprio Senhor, quando disse ser Ele a vida (Jo.14:6).
- Em ambos os textos, João se utiliza da palavra “dzoé” (ζωή), “… com o sentido de existência, vida, em um sentido absoluto e sem fim (…) vida abençoada, vida que satisfaz (…) vida eterna…” (Bíblia de Estudo Palavras-Chave. Dicionário do Novo Testamento, verbete 2222, p.2225).
- Notamos, portanto, que a vida aqui é, primacialmente, a vida espiritual, a existência eterna, o que nos permite verificar que somente se tem esta vida quando há a ligação entre Deus, que é a vida, o ser Autoexistente (por isso mesmo, apresenta-se para Moisés no monte Horebe como “Eu sou o que sou” – Ex.3:14), expressão que Cristo Se deu a Si mesmo, no evangelho segundo João, algumas vezes (Jo.6:35,48,51; 8:12,18,23,24,58; Jo.10:7,9,11; 11:25; 12:46; 13:19; 14:6; 15:1,5; 18:37), e o homem.
- Vida, portanto, significa esta comunhão entre Deus e o homem, comunhão esta que permite ao homem ser o que o Senhor quer que ele seja, a saber, Sua imagem e semelhança, com poder de domínio sobre a criação terrena (Gn.1:26-28).
- Isto é distinto da vida meramente biológica, que também foi dada ao homem, mas não somente a ele, mas também a animais e vegetais, que é a palavra grega “bios” (βίος), “…o estado presente da existência (…) a vida presente…” (Bíblia de Estudo Palavras-Chave. Dicionário do Novo Testamento, verbete 979, p.2115).
- Esta vida biológica recebeu um término quando da entrada do pecado no mundo, porquanto o Senhor, entre os castigos dados por causa da queda, estabeleceu a morte física, que seria a separação entre o corpo e o homem interior, pois o pó deveria tornar à terra de onde fora tomado (Gn.3:19).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO