ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu
COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 7 – A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO
Deus nos promete que, em Cristo, seremos uma nova criatura.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos a promessa de um coração novo.
- Deus nos promete que, em Cristo, seremos uma nova criatura.
I – A CRIAÇÃO E O PECADO
- Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos a promessa de um coração novo.
- Para bem analisarmos esta promessa, faz-se preciso reportar-nos à criação de todas as coisas. A narrativa da criação, no livro de Gênesis, mostra-nos que o homem foi posto como o administrador da criação terrena (Gn.1:26-28).
- Na condição de administrador da criação terrena, o homem foi feito o único ser que, simultaneamente, era material e espiritual. Enquanto Deus e os anjos eram espírito e o restante da criação terrena meramente material, o homem era corpo, alma e espírito.
- O homem era, pois, o elo entre a criação terrena e o Criador, tendo, por isso mesmo, ao mesmo tempo que foi feita a criação natural, uma criação moral, com princípios éticos que deveriam ser observados pelo ser humano, enquanto mordomo, o servo principal da criação sobre a face da Terra.
- O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn.1:26) e tal circunstância significa que foi criado como um reflexo de Deus, ou seja, um ser dotado de espiritualidade, moralidade, santidade e domínio sobre a criação.
- O homem foi formado “alma vivente” (Gn.2:7) e, como tal, era sem pecado e reto (Ec.7:29).
- No entanto, ao pecar, esta imagem e semelhança de Deus foi deformada, pois o pecado retirou do homem a santidade e a sua natureza se modificou, corrompeu-se, degenerou, assim como ocorrera com o querubim ungido e os anjos que o seguiram em sua rebelião contra Deus na eternidade passada.
- O querubim ungido que é descrito como “estrela da manhã, filha da alva” (Is.14:12), numa alusão ao seu brilho decorrente da circunstância de refletir a glória divina, que era tido como “aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (Ez.28:12), ao pecar, tornou-se um “renovo abominável, uma veste de mortos atravessados à espada, um que desce ao covil de pedras, corpo morto e pisado” (Is.14:19,20), “cinza sobre a terra, consumido pelo fogo divino” (Ez.28:18).
- Com o homem, não foi diferente. Ao pecar, teve a imagem e semelhança de Deus deformada, o que costumamos denominar de “natureza decaída” ou “natureza adâmica”, uma vez que os descendentes de Adão são ditos serem da “imagem e semelhança de Adão” (Gn.5:3).
- Como diz a Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “…Adão não foi criado impecável nem pecaminoso, mas, sim, perfeito: ‘Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções’ (Ec.7:29). Deus dotou Adão do livre-arbítrio, com o qual ele era capaz tanto de obedecer quanto de desobedecer ao Criador [Gn.2:16,17]. Ele escolheu desobedecer a Deus, e a sua queda arruinou toda a humanidade, distanciando-a de Deus: ‘Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus’ (Rm.3:23). A iniquidade de Adão, a qual nós chamamos de pecado original, contaminou toda a raça humana; em consequência disso, a humanidade tornou-se universal e totalmente degenerada, pois todos os seus descendentes nascem em pecado [Rm.5:12]; todos nascemos em transgressão [Sl.51:5]. …” (DFAD IX.4, pp.99-100).
- Entretanto, se, na modificação da natureza do diabo e de seus anjos, a sentença divina foi a de lançamento no inferno, no mais profundo do abismo (Is.14:16), a de perecimento fora do monte de Deus entre pedras afogueadas (Ez.28:16), para surpresa do próprio Satanás, com o homem não houve tal sentença.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO