ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu
COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 6 – A PROMESSA DE CURA DIVINA
Nesta lição veremos o que a Bíblia discorre sobre a cura divina. Uma das grandes bênçãos decorrentes do sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz do calvário é a cura das enfermidades, seja de ordem física ou emocional. O poder de Deus está à disposição daquele que crê, não apenas para salvar, mas também para curar. A cura e o alívio das enfermidades são promessas divinas para o povo de Deus.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA
A cura divina é o “restabelecimento sobrenatural do enfermo através da imposição das mãos pela oração da fé, em nome do Senhor Jesus (Tg 5.14,15). Nesse processo, pode haver, ou não, a concorrência dos dons de curar. O fator primordial é a invocação do nome de Jesus (Mc 16.18)”2.
Encontramos na Palavra de Deus a promessa e o seu cumprimento a respeito da cura divina em nossas vidas. Ao lermos a Bíblia, encontraremos no Antigo Testamento alguns milagres realizados pelos profetas, contudo, estes eram manifestações pontuais que apontavam para algo superior cumprido em Cristo.
Somente em Isaías 53 encontraremos uma nova dimensão para a cura divina, onde o profeta aponta para a obra de Cristo e afirma que através dela Ele levaria sobre si todas as nossas enfermidades. Em Mateus, mais precisamente no capítulo 8, nós vemos o cumprimento da profecia messiânica acontecer.
Após o sacrifício de Cristo e sua ressurreição, a cura divina agora estaria disponível através do ministério da Igreja, onde recebemos poder do alto para que, através do nome de Jesus, pudéssemos executar milagres e maravilhas.
O compromisso com a cura das enfermidades não se restringia apenas ao ministério de Jesus. A autoridade para curar foi compartilhada com os discípulos durante a pregação das “Boas Novas”, quando o Senhor os enviou de dois em dois (Lc 10.1,9) e, por conseguinte, no crescimento e desenvolvimento da Igreja (Mc 16.17,18; At 3.6,7; 5.12).
A cura de enfermidades é um milagre, direta ou indiretamente. A ciência médica é intermediária nesse processo que vem evoluindo ao longo dos séculos e os médicos, independentemente de sua confissão religiosa, consciente ou não, estão nas mãos de Deus. É que Deus trabalha em silêncio.
Destaque
Não foram poucas as vezes em que o Senhor Jesus recebeu, acolheu e curou muitas pessoas com enfermidades. É muito comum perceber, nas ocasiões em que Jesus curava, o Mestre dizer também: “A tua fé te salvou” (Mt 9.22; Mc 5.34; Lc 17.19). Note que Jesus não tratava apenas da enfermidade, mas, principalmente, do que causava a enfermidade, isto é, o pecado que separa o pecador da presença de Deus. Nosso Senhor se preocupava também com a salvação daqueles que recebiam a cura por Suas mãos.
ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO
O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado e da morte, isto é, às consequências da queda. Enquanto a ciência médica considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos, a Bí- blia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou fundamental desses males.
Com a expansão do pecado no mundo, e o avanço do distanciamento de Deus, a hu- manidade tem apresentado um alto número de enfermidades que tem assolado a todos. Essa proliferação tem sobrecarregado sistemas de saúde, e feito com que pessoas estejam desespe- radas em buscas de uma solução.
Essas causas são de dois tipos: o pecado, que afetou a constituição física e espiritual do homem (Jo 5.5,14); e Satanás (At 10.38). A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as consequências da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provês a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, Deus provê a cura (Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de Deus, pregar o arrependimento (o problema do pe- cado) e as bênçãos do Reino de Deus (a vida) e curar todo tipo de moléstia, doença e enfer- midade entre o povo (Mt 4.23,24).
JESUS CRISTO CURA SIM
A expiação de Cristo na cruz do calvário nos concedeu a vitória sobre o pecado e suas consequências, incluindo em sua abrangência a cura das enfermidades que acometem o corpo. Pela mesma Graça que nos concedeu a salvação em Jesus, recebemos também a ação sobrenatural que pode nos sarar das enfermidades a que estamos sujeitos, até o dia que tere- mos a glorificação do nosso corpo no Arrebatamento da Igreja (Fp 3.20,21).
As Escrituras revelam que a cura divina é um dos benefícios da obra expiatória e re- dentora de Cristo. Ele proveu na cruz tanto a salvação da alma quanto a cura do corpo: “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si […] pelas suas pisa- duras, fomos sarados” (Is 53.4,5). Essa palavra profética cumprida em Jesus, o qual demons- trou que a cura divina faz parte da provisão que Deus deixou para os seus filhos.
A dura missão de Jesus em ser massacrado publicamente e morto na humilhação da cruz não somente nos possibilitou o livramento dos nossos pecados, mas também de nossas enfermidades e doenças. Erra aqueles que prega publicamente que a cura divina não é para os nossos dias, pois essa intervenção é atual e necessária, sendo uma das consequências da morte expiatória de Cristo na cruz. Aleluia! Por Suas pisaduras fomos e somos sarados.
A morte expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total – espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por Satanás para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos irmanadas, destinadas por Deus para nos redimir e nos dar saúde (Sl 103.3; Tg 5.14-16). O crente deve prosseguir com humanidade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de Cristo, inclusive a cura do corpo.
Destaque
Impedimentos à cura. Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como: (1) pecado não confessado (Tg 5.16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc 13.11- 13); (3) medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); (4) insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7); (5) o povo (Mc 10.48); (6) ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.13); (8) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1 Co 12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); (9) incredulidade (Mc 6.3-6; 9.19,23,24); e (10) irreverência com as coisas santas do Senhor (1 Co 11.29,30). Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (ex. Gl 4.13,14; 1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20). Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (2 Rs 13.14,20).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA