Adultos

Lição 2 - As promessas de Deus para Israel VI

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu

COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 2 – PROMESSAS DE DEUS PARA ISRAEL

Nesta lição, veremos que Deus estabeleceu um plano muito especial para a nação de Israel. Esse plano está fundamentado na promessa que Deus fez a Abraão, quando ordenou que partisse de Ur dos Caldeus em direção à terra de Canaã. A descendência de Abraão seria uma espécie de nação sacerdotal com a incumbência de testemunhar as virtudes do Reino de Deus entre as nações. Mas este não era o único propósito de Deus para Seu povo. A partir da descendência de Abraão, Deus suscitaria Aquele que seria o Príncipe da Paz, o Rei da Justiça, que governaria o mundo a partir de Israel.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

ISRAEL: A PROMESSA DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO

A chamada de Abraão em Gênesis 12 é um convite para o abandono da segurança para viver uma trajetória de fé. Ele deveria abandonar tudo o que construíra em Ur dos Caldeus, a fim de depender daquilo que o Senhor havia planejado para ele. Foi um convite para estar sendo conduzido pelo Senhor, e em troca dele sairia uma grande nação, ele seria abençoado, e estaria debaixo da proteção divina continuamente.

A primeira parte da promessa – que a descendência de Abraão tornar-se-ia uma grande nação (Gn 12.2; 15.5; 17.4,5) – é um reflexo do mandamento para a humanidade registrado em Gênesis 1.28: “Sede fecundos, multiplicai-vos”. O aspecto da soberania é visto claramente em referência aos reis que surgiriam na linhagem de Abraão (Gn 17.6,16). Estes reis exerceriam domínio sobre essa nação (e outras) que Deus levantaria como modelos dos propósitos da sua criação. Portanto, temos de admitir uma conexão direta com Gênesis 1.28: “Enchei a terra, e sujeitai-a [e] dominai”.

A nação que seria proveniente de Abraão teria como missão de ser a luz espiritual para o mundo. Dela sairia o Messias prometido, Aquele que proveria a verdadeira paz e salvaria os perdidos do pecado que tanto os corrói. A segunda parte da promessa não encontra antecedente no mandato de Gênesis 1, mas, apesar disso, é para ser entendido em referência a ele. Este é o papel que a nação abraâmica tinha de desempenhar como critério em referência ao qual, os povos da terra, seriam abençoados ou amaldiçoados: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3; 18.18; Gl 3.8). Isso sugere uma função mediadora para esta nação escolhida, uma responsabilidade de levantar- se entre o Senhor soberano do céu e da terra e a criação caída para ministrar a graça salvífico divina.

Destaque

A chamada de Abrão, conforme a narrativa de Gênesis 12, dá início a um novo capítulo na revelação do AT sobre o propósito divino de redimir e salvar a raça humana. A intenção de Deus era que houvesse um homem que o conhecesse e o servisse e guardasse os seus caminhos. Dessa família surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das práticas ímpias doutras nações, para fazerem a vontade de Deus. Dessa nação viria Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher.

OUTRAS PROMESSAS A ISRAEL

Abraão recebeu do Senhor o início do cumprimento da grande promessa de ser uma grande nação. Juntamente com sua esposa Sara, uma mulher estéril e avançada em idade, concebeu e deu à luz a um filho chamado Isaque, o verdadeiro herdeiro da promessa feita no seu chamado.
De Isaque foi gerado, através da intervenção divina encerrando a esterilidade de Rebeca, foram gerados Esaú e Jacó. De Jacó o Senhor deu continuidade à promessa feita a Abraão, e assim a nação de Israel teve seu início.

As promessas do Senhor na vida dos descendentes de Jacó não foram falidas. O propósito foi fortalecido através da promessa da chegada do Messias. Ele veio da descendência de Davi, da Tribo de Judá. E aguardamos o Seu retorno para o estabelecimento do seu reino eterno.

Destaque

A chamada de Abraão envolvia, não somente uma pátria terrestre, bem como uma celestial. Sua visão alcançava um lar definitivo não mais na terra, e sim no céu; uma cidade cujo artífice e construtor é o próprio Deus. A partir de então, Abraão desejava e buscava uma pátria celestial onde habitaria eternamente com Deus em justiça, alegria e paz (Hb 11.9,10,14- 16; Ap 21.1-4; 22.1-5). Até então, ele seria estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11.9,13).

A PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL

Porém, o povo escolhido por Deus para que fosse Seu, desprezou os princípios do concerto proposto. O profeta Ezequiel descreve em seus escritos, que Israel contaminou os seus caminhos e as suas ações (Ez 36.17), além do que, em uma de suas visões eles são comparados espiritualmente a um vale de ossos secos (Ez 37.1-3,11). As consequências da desobediência de Israel foram inúmeras. Constantemente sofreram nas mãos de seus opressores. A sua rejeição ao Messias e ao Evangelho foi o estopim de sua queda espiritual. O apóstolo Paulo descreve que “procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Rm 10.3), sendo ratificadas as palavras do profeta Isaias que diz: “Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente” (Is 65.2; Rm 10.21).

Israel se desviou do seu propósito inicial, desejando acompanhar os costumes das nações pagãs vizinhas. Isso provocou a ira do Senhor contra eles, e por isso caíram em sucessivos cativeiros e, até hoje, sofrem com as tentativas de seus opressores em efetuar o seu total extermínio.
Contudo, há uma promessa de restauração espiritual para Israel. Isso foi revelado ao próprio profeta Ezequiel: “E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o Senhor, disse isso e o fiz, ó povo meu” (Ez 37.14)3. Deus promete que restaurará Israel, não só no sentido material, mas também espiritual. Essa restauração inclui um novo e sensível coração nos Israelitas, de modo a obedecerem a Palavra de Deus4. O povo de Israel somente será cheio do Espírito Santo quando se converter a Jesus no final do “dia da vingança do nosso Deus” (Is 61.12), ou seja, da Grande Tribulação, do “tempo de angústia para Jacó”.

Destaque

Algumas das promessas de Deus feitas a Israel estavam condicionadas à obediência dos israelitas. Entretanto, como narra a Bíblia, os filhos de Israel não permaneceram obedientes às ordenanças de Deus previstas na Sua Lei. Logo, tiveram de arcar com as consequências de ver a nação sofrer derrotas significativas, cativeiros e opressões por parte de povos vizinhos. Apesar disso, Deus preservou um remanescente fiel que teria a responsabilidade de preservar as promessas divinas.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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