Adultos

Lição 11 - A humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 11 – A HUMILHAÇÃO DE HAMÃ E A HONRA DE MARDOQUEU

Texto: Ester 6.1-14

Introdução: Deus abate e exalta a quem Ele quer. Se humilhados, devemos glorificá-lo. Se exaltados, a glória continua sendo toda dEle.

I – O REI SE LEMBRA DA BOA AÇÃO DE MARDOQUEU

1. Uma noite decisiva

1.1. Dois cenários distintos:

a. Enquanto Assuero foi para seu aposento

b. Hamã saiu exultante do banquete oferecido por Ester

. Afinal, não apenas o rei, mas também a rainha estaria lhe prestando honras.

. Mas seu júbilo logo se converteu em fúria.

1.2. Hamã, ao sair do palácio, viu o judeu Mardoqueu, que nem se moveu diante de sua presença (Et 5.9).

a. Hamã conteve sua ira, mas precisava desabafar

b. Foi para casa e chamou seus amigos e sua mulher, Zeres, para falar de sua frustração:

1.3. A riqueza e a elevada posição no reino não satisfaziam a Hamã

a. Ele não suportava ver Mardoqueu assentado à porta do rei

1.4. Hamã não podia nem mesmo esperar pelo dia da pretendida matança geral dos judeus.

a. O ódio lhe consumia

b. Hamã decidiu pedir ao rei que enforcasse Mardoqueu no dia seguinte

1.5. Hamã foi dormir com tudo planejado, mas Assuero perdeu o sono (Et 5.10-14; 6.1)

2. Forca ou honra

2.1. Enquanto Mardoqueu dormia, duas pessoas planejavam seu futuro.

a. Hamã lhe preparou uma forca.

b. Assuero, um dia de honra.

2.2. O que outras pessoas pensam e fazem pode produzir consequências em nossa vida

a. Nossos relacionamentos interpessoais devem estar pautados no temor a Deus

b. Não se deixe enganar pelo individualismo

. É aquele que pensa que pode realizar tudo sozinho

. É chamado de autossuficiência

. Os relacionamentos humanos são essências

. Deus trabalha através deles (Ef 6.4-6)

. ‘Uns aos outros’ (Jo 13.34; 1Ts 5.11; Tg 5.16)

2.3. Coisas boas e ruins podem nos alcançar, vindas de pessoas que nos cercam

a. Deus intercepta o mal e faz com que a bênção nos alcance (Sl 91.5-10; Dt 28.2)

b. A maldição não atinge a quem Deus abençoa (Nm 23.8; Dt 23.5; Pv 26.2)

3. Cinco anos depois

3.1. Passaram cerca de cinco anos de quando Mardoqueu revelou a conspiração contra Assuero

a. Tudo ficou (aparentemente) esquecido.

b. Naquela noite, Deus tirou o sono do rei (Sl 127.2)

. Deus tem poder sobre todas as coisas

c. Assuero ordenou que lessem o livro de registro dos fatos importantes do reino (Et 6.1).

. Certamente não eram poucos os relatos.

. Só Assuero já estava há cerca de treze anos no trono.

3.2. O lei rei o trecho que falava do feito de Mardoqueu, que pôs fim à conspiração contra o rei.

a. Foi uma providência divina (Rm 8.28) II – HAMÃ É CHAMADO PARA HONRAR MARDOQUEU

1. Um ato de justiça

1.1. Quando ouviu a leitura da crônica:

a. Assuero perguntou aos seus servos que honra e recompensa Mardoqueu havia recebido

b. “Coisa nenhuma se lhe fez”, responderam (Et 6.3).

1.2. A maneira direta como se referiu ao nome de Mardoqueu demonstra que Assuero o conhecia bem.

a. Logo se interessou em recompensá-lo, mas ainda não sabia como.

1.3. Perguntou, então, quem estava no pátio exterior do palácio.

a. Era Hamã, esperando uma oportunidade para levar Mardoqueu à forca

b. O inimigo seria o definidor da bênção (Gn 50.20)

2. Presunção e autoconfiança

2.1. Hamã entrou em êxtase.

a. Ele pensou que a proposta do rei fosse para ele (Et 3.6)

. Esse pensamento o levou a esquecer Mardoqueu e a forca que havia preparado.

b. Hamã precisava de afagos em seu ego para sobreviver.

2.2. Um quadro realmente doentio

a. Presumir-se digno de honra é uma das manifestações de soberba e orgulho.

b. Esse é um terrível sentimento

. Nutrido originalmente por Lúcifer (Is 14.13,14),

. Foi instilado na mente de Eva e nos corações humanos (Gn 3.1-5; Pv 16.18-19).

c. Devemos sempre preferir a humildade de Cristo (Fp 2.3-8).

d. Devemos ser alimentados diariamente pela alegria do Senhor (Jo 15.11; Fp 4.4-7; 1Pe 5.7)

3. O devido lugar da honra

3.1. “Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada?” Era a pergunta do rei (Et 6.6).

a. Hamã sugeriu que este homem: (Et 6.6.7-9)

. Fosse vestido com a veste real,

. Montasse o cavalo do rei,

. Recebesse a coroa real

. Fosse conduzido por um dos príncipes do rei, “dos maiores senhores”

. Tivesse uma proclamação pública: (Et 6.6.7-9).

b. O rei acatou imediatamente a sugestão.

c. Hamã só não imaginava que o honrado seria Mardoqueu (Et 6.10,11).

d. Isso o deixou ainda mais enfurecido e muito envergonhado (Et 6.12).

3.2. Devemos nos alegrar quando alguém é honrado.

a. Incomodar-se com isso pode ser expressão de orgulho.

b. Honrar os que são dignos de honra, agrada a Deus (1Pe 2.17; 1Ts 5.12,13).

. Não confunda com bajulação

c. Contudo, é preciso considerar sempre que honra não se exige, se recebe com humildade.

3.3. Mesmo com toda a honra recebida, Mardoqueu “voltou para a porta do rei” (Et 6.12).

a. Uma honra efêmera pode nos levar a esquecer nosso lugar e nos deixar ao vento.

b. É preciso manter os pés no chão

III – A SÍNDROME DE IMPERADOR

1. A soberba de Hamã

1.1. Hamã revelou ter a síndrome de imperador

a. Ele queria roupa de rei, cavalo de rei e coroa de rei (Et 6.8).

1.2. Atualmente, tem sido identificado em crianças e adolescentes a “síndrome do imperador”

a. São egocêntricos, reinam dentro e fora de casa, ditam as regras e exigem o que querem.

b. Sem correção, os filhos podem crescer como um Hamã:

. Cheios de soberba e presunção (Pv 23.13,14; 29.15,17,23; 30.17).

c. Deus quer nos dar famílias saudáveis (Sl 127.1-5; Sl 128.1-6).

1.3. Nosso papel é exercer um amor responsável (Hb 12.7-9; Jó 1.5; Sl 144.12)

2. Um mau prenúncio

2.1. Hamã chegou em casa arrasado e contou para a mulher e os amigos o que lhe havia acontecido.

a. Que frustração! E se esperava uma palavra de consolo, não foi o que recebeu. (Et 6.13)

b. A declaração deles pode indicar que conheciam a história dos judeus:

. Um povo que já havia sobrevivido a muitos sofrimentos e ameaças.

c. Era um mau prenúncio para Hamã.

Conclusão: Quanta coisa mudou em Susã em menos de 24 horas! Nosso Deus é grande e poderoso! Perdemos muito tempo com discussões e debates, e, às vezes, fazendo o que Ele não nos ordenou fazer, no afã de resolver nossos problemas. O segredo é confiar no Senhor e viver com humildade, fazendo a sua vontade. Ele permanece no controle e sempre age no momento certo.

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