ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração
COMENTARISTA: Silas Queiroz
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 9 – A CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ CONTRA OS JUDEUS
Na lição anterior, vimos a revolta de Hamã em razão da resistência de Mardoqueu a se prostrar diante dele. Como vimos, os motivos que levaram à recusa de Mardoqueu estavam relacionados à sua fé. Mas a ira de Hamã transcendeu o impasse com Mardoqueu e atingiu toda a nação judaica. Desde então, a intenção do ambicioso Hamã não era apenas punir a Mardoqueu, mas também destruir completamente o povo judeu espalhado por todo o império persa. Para tanto, Hamã precisava de um argumento convincente para influenciar o rei a autorizar o extermínio. De forma ardilosa, Hamã acusou os judeus de não cumprirem as leis medo-persas, pois haviam estabelecido suas próprias leis. Na sequência, o rei concorda e a uma carta é publicada para o cumprimento da punição.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
O PLANO ODIOSO DE HAMÃ
A ascensão e orgulho de Hamã se tornou um grande empecilho para Mardoqueu e muitos judeus. O grão-vizir do reino tinha o direito de receber honras e reverências de todo o reino, contudo, Mardoqueu permanecia em seus princípios, rejeitando tal reverência que é devida somente a Deus.
A conduta de Mardoqueu gerou um grande incômodo entre os serviçais palacianos. Intrigados porque Mardoqueu não se prostrava diante de Hamã, começaram a questioná-lo diariamente. O texto bíblico informa-nos que eles inquiriam a Mardoqueu insistentemente todos os dias (Et 3.3). Mardoqueu terminou dizendo que era judeu, talvez depois da grande insistência dos seus “colegas” de trabalho. Não é incomum que, no ambiente laboral, quem serve a Deus gere inquietação pela distinção do seu comportamento. E, quando se revela que a postura decorre de um compromisso espiritual, geralmente a questão é superestimada e, às vezes, é levada ao escalão superior para ver se a convicção é sustentada. Foi o que aconteceu com Mardoqueu. Inconformados, os seus conservos foram denunciá-lo a Hamã.
Ao ouvir todo o contexto da história, Hamã ficou profundamente enfurecido (Et 3.5). Em uma grande escalada de loucura, ele decidiu em seu íntimo destruir a Mardoqueu, e não somente ele mas também todos do seu povo (Et 3.6). Seu planejamento foi sorrateiro, e esperou o momento certo para colocar tudo em prática.
Hamã temeu que a consciência do rei o golpearia pelo que havia feito; então, o manteve bêbado, para impedi-lo. Este método maldito é o que muitos seguem para afogar as condenações e endurecer com pecado seus corações e os corações dos demais. Tudo parecia seguir um curso favorável para que o projeto fosse cumprido; porém, ainda que seja permitido que os pecadores cheguem até a um ponto para o qual se encaminham, há uma providência invisível poderosa, que os obriga a voltar atrás.
O rei entregou confiantemente todo o plano nas mãos do grão-vizir. Ele tirou o anel pelo qual o decreto seria autorizado e selado, e entregou-o a Hamã. Essa prata te é dada, disse o rei, ao referir-se ao dinheiro que Hamã prometeu ao tesouro, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. É provável que, ao confiar este decreto a Hamã, o rei não tivesse consciência de que se tratasse da nação judaica. E provavelmente nem o monarca nem Hamã soubessem àquela época que Ester fosse uma judia. E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus, desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês que é o mês de adar (março), e que saqueassem o seu despojo.
De modo astucioso e oportunista todo o plano de Hamã estava dando certo. Ele conseguiu induzir ao rei a permiti-lo redigir um decreto para exterminar o povo judeu, e acreditou que teria sucesso em sua empreitada. Contudo, não imaginava que seu plano de extermínio também incluíra a nova esposa do rei.
Destaque
"Hamã, o primeiro-ministro da Pérsia, é o primeiro elemento político na Bíblia que maquinou uma conspiração sinistra para o extermínio de todos os judeus da sua esfera política. Tal conspiração genocida contra a raça judaica tem seu paralelo na conspiração de Antíoco Epifânio, no século II a.C. (Dn 11.28), na conspiração de Hitler, na Europa do século XX e no Anticristo, no fim da presente era, o qual procurará destruir todos os judeus e cristãos de então (Ap 13.15-18).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA