ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração
COMENTARISTA: Silas Queiroz
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 7 – A DEPOSIÇÃO DA RAINHA VASTI E A ASCENSÃO DE ESTER
Texto: Ester 1.10-12,16,17,19; 2.12-17
Introdução: Devemos nos conservar humildes, confiando na justiça de Deus, pois Ele governa a todos, abatendo ou exaltando.
I – O BANQUETE DE ASSUERO E A RECUSA DE VASTI
1. O rei Assuero
1.1. Assuero era filho de Dario
a. Seu nome grego é Xerxes
1.2. Assuero governou o Império Persa por 20 anos (486-465 a.C.),
a. Foi longa a extensão do seu reino (Et 1.1)
1.3. A grande festa
a. Foi no terceiro ano de seu reinado
b. Convidou a nobreza imperial
c. Convidou os senhores de todas as províncias
d. O motivo da festa era mostrar a todos a grandiosidade do seu reino e as suas riquezas
e. A recepção durou 180 dias
1.4. Na ocasião da festa Assuero reuniu seus generais para fazer planos de guerra contra a Grécia
a. Mais tarde, essa batalha se tornou um grande fracasso (conforme Heródoto (484-425 a.C.)
2. Um banquete público, outro exclusivo
2.1. Depois que passaram os 180 dias (Et 1.5-8)
a. Assuero ofereceu um banquete para todo o povo de Susã
b. Esse banquete aconteceu no pátio do jardim de seu palácio.
c. Havia muito luxo e ostentação
. Muita bebida à vontade
d. A festa duraria sete dias
2.2. Assuero tinha como mulher a rainha Vasti
a. Alguns estudiosos acreditam ser a mesma Améstris, citada por Heródoto
b. Ela também ofereceu um banquete, porém restrito às mulheres do palácio (Et 1.9)
3. O convite à rainha.
3.1. O rei, ao sétimo dia da festa, estava alegre por causa do vinho (Et 1.10)
a. Nesse momento quis exibir sua esposa aos povos (Et 1.11)
b. A rainha negou o pedido do rei (Et 1.12)
II – VASTI RESISTE À ORDEM DO REI E É DEPOSTA
1. A recusa da rainha
1.1. São diversas as opiniões a respeito das condutas do rei e da rainha nesse episódio.
1.2. Fontes extrabíblicas tentam justificar a desobediência de Vasti
a. Absurda a pretensão do rei em apresentá-la em seu banquete
1.3. A narrativa bíblica é: uma festa pública acontecia e a rainha recusou atender ao rei.
a. O texto para por aí.
1.4. Fica difícil sustentar algum recato da rainha
a. Principalmente se ela for, como alguns imaginam, a mesma Améstris citada por Heródoto, uma mulher astuta e sanguinária.
2. A aplicação da lei.
2.1. A decisão de Assuero em depor Vasti do cargo não se deu de forma intempestiva ou autoritária
a. Apesar da fúria, o rei suportou o constrangimento
b. Com calma, consultou as leis (Et 1.13,14)
. O que poderia ser feito à rainha? (Et 1.15)
2.2. Assuero estava em uma difícil situação.
a. Como poderia exercer o governo do império se não tinha autoridade sobre sua própria esposa?
3. A sentença de Vasti
3.1. Examinado o caso, Memucã, um dos sábios, aconselhou ao rei que depusesse Vasti.
a. Liderança pressupõe muita responsabilidade.
. A rainha tinha uma conduta de mau exemplo para a mulheres do reino (Et 1.17)
. Isso provocaria desrespeito e discórdia nos lares (Et 1.18).
3.2. O conselho de Memucã agradou a Assuero e seus nobres, e ele decretou a deposição de Vasti.
a. Cada homem devia ser senhor na sua casa (Et 1.22)
3.3. Uma das qualificações exigidas do líder cristão é exatamente esta: exercer o governo da própria casa. (1Tm 3.4,5)
III – ESTER: A JUDIA SE TORNA RAINHA EM TERRA ESTRANHA
1. Quatro anos depois
1.1. Há certo consenso entre os estudiosos de que a escolha da substituta de Vasti ocorreu após a frustrada campanha militar que Assuero lançou contra os gregos.
a. A destruição quase total das forças navais persas na Batalha de Salamina, ano 480 a.C., forçou seu retorno para Susã.
1.2. Passada a ira, o rei se lembrou de Vasti, do que ela havia feito e do que ele havia decretado (Et 2.1).
a. Assim, no 479 a.C., Assuero decide escolher a nova rainha (Et 2.2)
2. O universo da escolha
2.1. Assuero decidiu escolher a nova rainha dentre moças de todas as províncias do reino.
a. Não havia restrição quanto à origem étnica ou racial.
b. A única exigência é que fossem virgens e formosas (Et 2.2-4).
2.2. O concurso foi divulgado e muitas moças levadas à Susã.
a. Mardoqueu morava próximo ao palácio e, com ele, a prima Ester, criada como filha.
2.3. Ester logo conquistou a simpatia do rei (Et 2.7-9)
a. Havia uma graça especial em Ester.
2.4. Embora o texto não diga, não há outra explicação:
a. O Deus que estava com José, estava também com Ester (Gn 39.2,21,23).
b. Quando Deus dirige o processo, nenhum detalhe fica esquecido.
. Ele cuida de tudo.
3. A obediência de Ester
3.1. Mardoqueu ordenou a Ester que não declarasse qual era o seu povo e sua parentela.
a. Qual a razão dessa ordem?
. Não sabemos, já que não havia restrição étnica no processo de escolha da nova rainha
3.2. Mesmo sem entender o motivo da proibição, Ester obedeceu a ordem de Mardoqueu (Et 2.10)
a. Ela não exigia explicação para obedecer.
3.3. Mardoqueu demonstrava profunda preocupação com o bem-estar de Ester, (Et 2.11)
a. Havia respeito e cuidado mútuo entre eles.
3.4. Cumpridos os 12 meses de preparação, chegou a vez de Ester ser levada à presença de Assuero
a. O resultado foi surpreendente (Et 2.17).
Conclusão: Ester havia chegado ao posto em que, no tempo oportuno, seria um instrumento para cumprir os propósitos divinos.
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