ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu
COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 7 – O PERIGO DA MURMURAÇÃO
Texto: Êxodo 16.1-7; 1 Coríntios 10.10,11 Introdução: A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de Deus. I – A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA
1. O que é murmurar?
1.1. As principais palavras para murmuração na Bíblia são as seguintes:
a. Do hebraico, o verbo liyn, “resmungar”, “reclamar” e “murmurar” (Nm 14.36)
b. Do substantivo higgayown, “meditação”, “música solene”, “pensamento”, “conspiração” (Lm 3.62)
c. Do grego, o verbo goggúzō, “murmurar”, “resmungar”, “queixar-se”, “dizer algo contra em um tom baixo”, “dos que confabulam secretamente” (Jo 7.32)
1.2. O murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, desacordo, ira, queixas e oposição
1.3. Nem Deus escapa dele, pois basta lembrar do que foi feito contra Moisés e Arão (Êx 15.24; 17.3; Nm 14.27; 16.41)
2. O comportamento dos murmuradores
2.1. De acordo com os dois testamentos da Bíblia, o mal da murmuração estava no meio do povo Deus
a. Entre os israelitas dos dias de Moisés (Êx 16.11)
b. Nos dias de Jesus Cristo com os escribas e fariseus (Lc 15.2)
c. Na igreja em Jerusalém, no início (At 6.1)
2.2. Esse mal revela um comportamento:
a. Inconveniente
b. Um temperamento inquieto
c. Indiretas sarcásticas
2.3. O comportamento dos murmuradores é tão sério que chegou a ameaçar a unidade da Igreja em Atos, se não fosse o cuidado dos apóstolos (At 6.1-7)
2.4. Precisamos ter toda cautela com esse comportamento:
a. Enfraquece a nossa vida espiritual
b. Altera negativamente a nossa saúde emocional e física
3. O crente murmurador
3.1. Quem se diz salvo em Cristo e tem o Espírito Santo em sua vida não pode naturalizar a prática da murmuração
a. Não é normal um crente cheio do Espírito Santo se entregar a esse pecado
b. Nesse caso, estão presentes a indisciplina e o descuido com as virtudes do Espírito (Gl 5.16)
3.2. Quando um crente se torna um murmurador:
a. Se torna um instrumento do Maligno contra a obra de Cristo no mundo
b. Permite que o Diabo o domine e o use de todas as maneiras
c. Está doente, pois o corpo só será luminoso se os olhos forem bons (Mt 6.22,23) II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA
1. A murmuração contra os líderes escolhidos por Deus
1.1. Deus escolheu Moisés e seu irmão, como seu auxiliador:
a. Para libertar o povo de Israel da escravidão de Faraó
b. Para conduzir o povo de Israel à Terra Prometida (Êx 7.1,2)
1.2. Após experimentar grande livramento, esse povo passou a murmurar contra a liderança de Moisés e Arão
a. Alegaram que o Legislador o conduzia para morrer em pleno deserto (Êx 16.3)
. A murmuração sucede à incredulidade
. Há uma ausência de fé e se passa escolher o que é mau: a prática da murmuração
1.3. O murmurador tem atitudes de:
a. Impaciência
b. Ingratidão
c. Desrespeito à liderança bíblica
1.4. A Igreja é convidada a estimar seus líderes (1Ts 5.12,13; Hb 13.17).
2. A murmuração contra Deus
2.1. O Senhor Deus respondeu às murmurações do povo, dizendo que faria cair “pão dos céus” (Êx 16.4)
a. O Senhor contemplou as suas “murmurações”, mas tratou o povo com piedade e compaixão (Êx 16.12)
2.2. O Senhor Deus contempla todas as nossas ações, sabe do que precisamos e necessitamos.
2.3. Diante de uma circunstância difícil, é muito melhor nos dirigirmos a Ele de maneira: (Hb 4.16)
a. Humilde
b. Graciosa
c. Amorosa
2.4. Diante de uma circunstância difícil, não chegue à Deus com:
a. Ingratidão
b. Queixas
c. Murmuração
3. Por que é perigoso murmurar?
3.1. A Palavra de Deus diz: “quem se endureceu contra ele [Deus] e teve paz?” (Jó 9.4)
a. A murmuração configura um ato de impiedade extrema contra Deus
b. Limita a nossa capacidade de enxergar as ações de Deus em nossas vidas e no contexto em que estamos
. Não lembramos mais das grandes obras do Senhor em nossa vida
3.2. Devemos vigiar e tomar muito cuidado (1Co 10.10,11; Rm 15.4) III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL
1. O fim dos israelitas murmuradores
1.1. Examinando os textos de Números 14.29 e 16.41-49, percebemos que:
a. Por causa da murmuração, os israelitas daquela geração não entraram na terra da promessa, (Nm 14.29)
b. Os israelitas perderam de vista os propósitos divinos e não alcançaram o cumprimento da promessa
1.2. A peregrinação de Israel pelo deserto nos serve de exemplo e advertência em nossa jornada
2. O destino dos murmuradores
2.1. À luz dos relatos do livro de Números, Paulo faz uma séria advertência ao povo da Nova Aliança (1Co 10.10)
. Um crente que vive praticando a murmuração:
. Se encontra espiritualmente morto
. Perdeu a comunhão com o Senhor
. Não tem mais o prazer nas coisas espirituais
2.2. A murmuração é um perigo ao longo da nossa trajetória cristã
3. Os males da murmuração
3.1. Na vida da Igreja
a. Pode trazer desânimo espiritual, contendas comunitárias, rebeldias espirituais e divisões ministeriais
b. Esse processo acaba com a vida de comunhão da igreja local
c. Torna-se um reino dividido contra si mesmo (Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22)
3.2. Há também o mal de caráter espiritual
a. A murmuração também resulta em mentiras e calúnias
b. O Espírito Santo não habita uma vida que é dominada por esse tipo de obras carnais (Ef 4.30; Gl 5.19-21)
3.3. Quem se entrega a tal prática acaba atraindo outros pecados para a sua vida, tais como:
a. Idolatria
b. Rebelião
c. Adultério
d. Blasfêmias contra Deus
Conclusão: Nesta lição, vimos o quanto a prática da murmuração é perigosa e destruidora tanto para a vida espiritual quanto para a vida comunitária na igreja local ao longo da nossa jornada cristã. Não devemos, pois, ignorar a advertência da Palavra de Deus quanto ao pecado da murmuração. Ora, a vontade de Deus é a de que participemos de suas promessas. Portanto, evitemos o mal da murmuração em nossas casas, igrejas e em qualquer lugar que nos relacionemos com o próximo.
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