ASSEMBLEIA DE DEUS CELEBRANDO AO REI - AMERICANA/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu
COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº 7 – O PERIGO DA MURMURAÇÃO
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO Dicionário Strong Português לון luwn ou לין liyn Hebraico
resmungar, reclamar, murmurar הגיון higgayown Hebraico
meditação, conspiração γογγυζω gogguzo Grego
murmurar, resmungar, queixar-se, dizer algo contra em um tom baixo
daqueles que confabulam secretamente
daqueles que se queixam com descontentamento Lição 7 - O Perigo da Murmuração – Subsídio CPAD
A murmuração é um pecado que contamina o ser humano, haja vista ser fruto da inquietação, incredulidade e pecaminosidade que domina os corações (Mt 15.11,17,18). Na travessia pelo deserto, rumo à Terra Prometida, o texto de Êxodo descreve que a falta de confiança e relacionamento com DEUS levou os hebreus a murmurarem e a desejarem retornar à vida antiga no Egito (Êx 14.11,12). Mesmo após testemunharem as maravilhas e os sinais operados por meio de Moisés sobre os egípcios, o coração do povo escolhido não se converteu ao DEUS de Abraão, Isaque e Jacó. Esse tipo de comportamento revela alguns aspectos interessantes que servem de aprendizado para os crentes da atualidade. Em primeiro lugar, o relacionamento com DEUS não pode se configurar pela operação de milagres e maravilhas a nosso favor. Assim como no passado, DEUS estabeleceu uma nova aliança com os crentes. Nesse novo pacto, é dever do Seu povo guardar e praticar os Seus mandamentos. Logo, servir a DEUS não se trata de uma via de mão única em que somente DEUS tem o dever de abençoar os Seus servos. Aliás, não há dever algum da parte de DEUS em nos abençoar. Sua obra em nossas vidas é fruto do Seu amor e graça e, portanto, somos privilegiados por sermos alcançados pela mensagem do Evangelho.
Nesse sentido, é dever do povo de DEUS honrar a aliança e, mesmo quando as circunstâncias se tornarem desfavoráveis, permanecer crendo na provisão e no cuidado divinos. Quando não há fé para relacionar-se com DEUS, o serviço em Sua obra e a conduta em Sua presença tornam-se apenas manifestações vazias de formalismo e religiosidade. Mas DEUS espera mais de Seus servos que valorosamente O servem e confiam na Sua bondade.
De acordo com o Comentário Bíblico Beacon (CPAD), “o termo grego goggusmon (murmurações) conota um espírito de descontentamento e teimosia, como o que caracterizou os israelitas no deserto (cf. Nm 16; 1 Co 10.10). O termo grego dialogismon (contendas) significa ‘interrogatórios’, ‘questionamentos’ ou ‘dúvidas’ (cf. Rm 14.1). Estas atitudes estão na sequência em que normalmente ocorrem. Quase sempre, a dúvida intelectual acompanha a revolta moral contra DEUS e a quebra de relações com nossos companheiros. O cristão não deve esquecer que ‘as explicações, caso ocorram, vêm depois da obediência e não antes’ (cf. Jo 7.17)” (2006, p. 259). Portanto, a murmuração é um comportamento que brota e é nutrido no coração daqueles que não conhecem a DEUS. Que possamos fortalecer a nossa fé no cuidado de DEUS, crendo que toda e qualquer tribulação produz paciência e, por conseguinte, a experiência e a esperança (cf. Rm 5.3, 4) Murmurar - Dicionário Bíblico Wycliffe
O verbo “murmurar” serve como tradução para várias palavras em hebraico e grego (gogguzo, diagogguzo, embrimaomai\ e um substantivo grego, goggusmos). Em geral, as palavras significam resmungar ou murmurar um discurso subalterno ou semi-articulado. Envolvidos na murmuração podem estar elementos tais como descontentamento, queixa, insatisfação, desacordo, ira, oposição e rebelião, Embora nem sempre seja este o caso (cf, At 6.1), DEUS é geralmente o objeto da murmuração que é mencionada nas Escrituras. Por exemplo, em Êxodo 15-17 e Números 14; 26-17 os israelitas descontentes murmuraram contra DEUS enquanto atravessavam o deserto; eles sem dúvida também murmuraram contra Moisés e Arão, mas DEUS considerou essas murmurações contra seus servos como sendo, na realidade, contra Ele próprio (cf. Ex 16.2,7,8; Nm 14.2,27).
As atitudes e ações dos que murmuram são a manifestação de um temperamento inconveniente correspondente. Por exemplo: o queixume e a rebelião dos israelitas no deserto, a presunção dos escribas e fariseus, a incredulidade do restante dos judeus que rejeitavam os ensinos e as reivindicações de CRISTO, o ressentimento dos empregados, na parábola de CRISTO, que se opuseram à generosidade do patrão para com outros, e a impiedade dos apóstatas na Epístola de Judas. E mais, foi a primeira ameaça à unidade da igreja primitiva, evitando-se a discórdia e a divisão pela designação dos sete diáconos para servir as viúvas de modo equitativo (At 6.1-6), Obviamente o murmúrio é completamente estranho ao caráter do povo de DEUS. Indubitavelmente, por duas vezes Paulo alerta os crentes sobre este perigo - advertindo- os a não murmurar como fizeram os israelitas (1 Co 10.10), e fazer todas as coisas sem murmurações (Fp 2.14).
Bibliografia. K. H. Rengstorf, “Gogguzo etc", TDNT, I, 728-737. S.N.G.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA