Adultos

Lição 2 - A escolha entre a porta estreita e a porta larga III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu

COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 2 – A ESCOLHA DA PORTA ESTREITA E DA PORTA LARGA

Texto: Mateus 7.13,14; 3.1-10

Introdução: A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu

I- PORTAS E CAMINHOS

1. A porta estreita

1.1. A ideia de uma “porta estreita” como caminho para a vida está presente:

a. Na literatura judaica

b. Na literatura cristã

1.2. Essa concepção é encontrada no Antigo Testamento (Pv 15.24).

1.3. Nos tempos antigos, uma cidade era toda murada e, ao redor de todo o edifício, havia uma porta estreita.

. Era por meio dessa porta que todos entravam e saíam da cidade

2. O caminho apertado

2.1. Quando falamos de caminho apertado, que evidencia salvação ou perdição, apontamos:

a. Para a conduta de vida

b. Para a maneira de viver

2.2. A linguagem figurada do “caminho apertado”, conforme Mateus 7. aponta para os que desejam a vida eterna.

2.3. Apertado (Gr: thlibo) = “prensar como uvas, espremer, pressionar com firmeza, caminho comprimido, contraído; metaforicamente, aborrecer, afligir, angustiar”.

2.4. O caminho apertado é o que nos leva a praticar os ensinamentos de Jesus de modo bem concreto: (Mt 5.39,48).

a. Amar os inimigos

b. Não praticar a hipocrisia

c. Acumular tesouros no céu, etc

3. Porta larga e caminho espaçoso

3.1. A porta larga e o caminho espaçoso simbolizam:

a. Uma vida sem compromisso com Cristo

b. Uma vida segundo o padrão do Mundo

3.2. Essa porta recebe muitas pessoas que expressam:

a. Crenças segundo a sua vã maneira de viver

b. Valores segundo a sua vã maneira de viver

3.3. Um caminho que tem seduzido muitos por meio:

a. Da busca irrefreada do prazer

b. Das ideias que negam a Bíblia como nossa única regra de fé e conduta

3.4. É uma porta e um caminho em que entram pessoas:

a. Que vivem segundo suas próprias ideias (Jz 21.25)

b. Que não desejam ajustar-se aos ensinos das Escrituras Sagradas (Jo 7.38)

II- POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL

1. Uma porta aberta, porém, difícil

1.1. A porta para a entrada na pátria celestial está aberta.

1.2. Há muitos impedimentos para que a alma humana atravesse a porta estreita:

a. O egoísmo

b. O ego inflado

c. A idolatria, etc

1.3. Para tomar o caminho do céu, e viver a vida com Cristo, é preciso:

a. Negar a si mesmo, (Mt 16.24)

b. Deixar morrer o que somos (Rm 6.6)

c. Crucificar a carne (Gl 5.24)

2. As oportunidades da porta larga são atraentes

2.1. Para muitos, o caminho da porta estreita não é atraente

2.2. Muitos preferem a porta larga que oferece uma jornada de:

a. Prazeres

b. Deleites

c. Libertinagem

2.3. Esquecem-se que são dominados pelas ilusões da vida, numa sedutora fantasia.

2.4. É um caminho de apego prazeroso ao mundo e de desprezo a Deus (1Jo 2.15,16).

2.5. Tragicamente, todos os que amam o mundo não terão direito a entrar nos céus

a. Paulo relaciona vários casos (1Co 6.9,10)

b. Paulo relaciona as obras das carnes que estão na porta larga (Gl 5.19-21)

2.6. É conhecido que temos que fazer a vontade de Deus (1Jo 2.17)

3. As razões das exigências

3.1. A porta estreita e o caminho apertado requerem:

a. Uma transformação interior,

b. Uma decisão pessoal e

c. Uma disposição em seguir na contramão da maioria

3.2. Quem anda pela porta estreita:

a. Identifica-se como um pecador (2Co 12.9)

b. Tem a disposição de ser dirigido por Cristo (2Co 5.17)

3.3. No caminho estreito, o Evangelho nos faz caminhar:

a. Em santidade

b. Seguindo os passos de Jesus (1Jo 2.6)

3.4. Estaremos prontos para criar raízes e enfrentar os obstáculos de nossa jornada crista (Lc 8.13,14).

III - ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMINHO DO CÉU

1. Arrependimento de pecados

1.1. A mensagem de João Batista para entrar no Reino de Deus é o Arrependimento (Mt 3.1-10)

a. Era a mensagem pregada por Isaías e Jeremias (Is 1.16,15; 55.7; Jr 7.3-7)

1.2. O arrependimento bíblico não é uma questão meramente emocional

1.3. O arrependimento é:

a. Uma disposição para mudar de ideia e

b. Um exercício que envolve o aspecto mental e moral do pecador.

1.4. Como deixar o caminho espaçoso

a. Por meio da pregação e da aceitação do Evangelho

b. Mediante a ação regeneradora do Espírito Santo

1.5. O que acontece com o pecador depois de deixar o caminho espaçoso

a. Renuncia ao pecado

b. Reorienta a vida

c. Firma uma resolução de deixar o caminho espaçoso

d. Entra no caminho que conduz para a vida eterna

2. Confissão de pecados

2.1. João Batista tinha um grande público que ia procura-lo (Mt 3.5)

a. Os que iam até João confessavam os seus pecados para serem batizados

b. A confissão dos pecados é algo novo que aparece com o ministério de João Batista

c. Em Israel, a confissão era nacional e se dava no Dia da Expiação (Nm 5.7)

2.2. A Bíblia diz que todos pecaram e separados estão da glória de Deus (Rm 3.23)

2.3. Sem que o homem reconheça que é pecador, jamais compreenderá que precisa de um Salvador.

2.4. Por meio do modelo de vida de João Batista, a confissão de pecados passou a fazer parte da tradição cristã.

2.5. A pessoa faz duas coisas:

a. Confessa os seus pecados (Sl 32.5)

. Ele recebe o perdão (Pv 28.13; 1Jo 1.7)

b. Afirma que crê em Deus Poderoso e Salvador (Rm 10.9,10)

3. Produzindo frutos de arrependimento

3.1. Para João Batista, o batismo e a confissão somente não seriam as provas verdadeiras da mudança de vida.

a. Precisava apresentar frutos de um arrependimento sincero. (Lc 3.11-14)

. Honestidade

. Misericórdia

. Respeito às autoridades, etc.

3.2. Portanto, uma pessoa que teve um encontro verdadeiro com Jesus: (Mt 3.2; 21.29; Mc 1.15)

a. Produzirá frutos dignos de arrependimento,

b. Uma nova forma de pensar e agir,

c. Um novo estilo de vida

Conclusão: No momento que inicia sua jornada com Cristo, o cristão deve ter a consciência de que escolheu o caminho estreito e a porta apertada para trilhar o caminho do céu. Isso significa que precisamos renunciar ao eu, nossos pensamentos e desejos, para que Cristo apareça. Isso só é possível por meio de um verdadeiro arrependimento, confissão de pecados e a experiência do perdão.

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