ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O CORPO DE CRISTO - origem, natureza e vocação da Igreja no mundo
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 3 – A NATUREZA DA IGREJA
Texto: 1Coríntios 12.12-27
Introdução: Conhecendo a Igreja em sua natureza nos conscientizamos da importância de fazer parte dela.
I - A NATUREZA DA IGREJA NA SUA DIMENSÃO CONFESSIONAL
1. Fundamentada na Palavra
1.1. Uma igreja verdadeiramente bíblica é firmada na Palavra de Deus
a. Temos Cristo como a Palavra Encarnada, a Palavra Viva (Jo 1.1)
b. A igreja bíblica possui Jesus Cristo como seu fundamento (Ef 2.20)
1.2. Não há igreja verdadeira sem fundamentação bíblica (2Tm 3.15)
1.3. Há três elementos que vem por causa do desvio doutrinário
a. A heterodoxia
b. O desvio doutrinário
c. A apostasia
2. Habitada pelo Espírito
2.1. A Igreja é habitada pelo Espírito, dirigida e capacitada por Ele
a. O Espírito Santo é a força-motriz da Igreja
b. O Espírito quem convence o ser humano do pecado (Jo 16.8-11)
c. É o Espírito Santo quem produz a obra da regeneração (At 16.14)
3. Quem faz parte da Igreja anda no Espírito.
3.1. Através da ação do Espírito, a pessoa tem a certeza da salvação em Cristo (Rm 8.16)
a. Regenerado, o cristão passa a andar ou ser dirigido pelo Espírito (Rm 8.14)
3.2. Quando não andamos na esfera do Espírito, fracassamos (Gl 5.16,17)
a. O Espírito, portanto, habita o crente; capacitando-o (At 1.8)
b. Sem a capacitação do Espírito, a igreja é inoperante e perde a sua essência
II - A NATUREZA DA IGREJA NAS SUAS DIMENSÕES LOCAL E UNIVERSAL
1. Local e visível
1.1. Biblicamente, podemos falar da Igreja em relação à sua dimensão geográfica
a. Ela pode ser vista e sentida.
b. A Igreja existe localmente
1.2. Vemos os apóstolos escrevendo suas cartas a determinadas igrejas, situadas em diferentes locais:
a. “à igreja de Deus que está em Corinto” (1Co 1.2);
b. “aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1Pe 1.1)
2. As particularidades das igrejas locais
2.1. As igrejas locais possuíam suas particularidades.
a. Os problemas encontrados em uma não eram os mesmos da outra (Fp 4.2,3 cf. 2Ts 3.11,12)
b. De igual modo, as virtudes
c. Tinham a supervisão apostólica, mas, eram autônomas uma em relação às outras.
. Possuíam dinâmica própria
d. Um método que funciona em determinada igreja pode ser inadequado em outra
3. Universal e invisível
3.1. A Igreja existe em sua dimensão universal, também
a. Nesse sentido, a Igreja não está limitada ao espaço geográfico ou físico.
3.2. A Igreja universal e invisível é formada por todos os cristãos regenerados que estão em todos os lugares e por aqueles que já estão também na glória (Hb 12.23)
3.3. É importante se diferenciar “Igreja” de “denominação”
a. Numa cidade pode haver várias denominações; entretanto, somente há uma Igreja.
b. A igreja é divina, as denominações são humanas
c. As denominações podem ser temporárias, a Igreja não
d. As denominações podem desparecer, mas a Igreja é indestrutível (Mt 16.18)
3.4. Convém dizer que nem todo grupo que se diz cristão pode ser visto como fazendo parte da Igreja Cristã
a. Há grupos que se autodenominam “igrejas”, contudo, são sinagoga de Satanás (Ap 3.9).
b. O que fará com que uma denominação seja cristã, é a sua fidelidade a Cristo e à Bíblia
III - A IGREJA NA SUA DIMENSÃO COMUNITÁRIA
1. A igreja é una
1.1. Isso significa que a igreja é indivisível
a. Jesus disse que um reino dividido não subsistirá (Mt 12.25)
1.2. Paulo deixa bem claro que uma igreja verdadeiramente cristã é unida porque não pode haver divisão no corpo (1Co 12.12)
1.3. O que o Diabo não consegue contra a Igreja por meio da perseguição, ele consegue por intermédio da divisão.
a. Devemos evitar, a todo custo, o partidarismo, as preferências e os exclusivismos, se quisermos preservar a unidade da igreja local (Ef 4.3).
2. Unidade na Igreja
2.1. A unidade na Igreja demonstrada por Paulo (Fp 2.2)
a. A Igreja deve zelar pela sua unidade
3. Diversidade na unidade
3.1. Isso reverbera o anseio de Jesus pela unidade dos seus discípulos (Jo 17)
a. Os teólogos chamam de “unidade de essência”.
b. Na Trindade, O Pai, O Filho e O Espírito Santo são pessoas diferentes, com uma mesma essência, possuindo a mesma substância e um só propósito.
c. Da mesma forma, os cristãos devem buscar esse tipo de unidade.
d. Essa unidade não é uniformidade
3.2. Somos diferentes, diversos, temos:
a. Temperamentos distintos,
b. Maneiras diferentes para fazer as coisas;
3.3. Mesmo assim, somos um em Cristo Jesus para perseverar no mesmo alvo.
Conclusão: Vimos que não é possível nos referirmos a uma igreja como sendo cristã se determinadas marcas ou características não estão presentes nela.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS